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Tag: tentação

A Santa Pureza

Meditação para o Dia 14 de Agosto

1. A santa pureza, a mais bela das virtudes, requer vigilância assídua. Antes de tudo guarda teus olhos, pois, por eles, as mais das vezes, entra a morte na alma. Suposto que um olhar indiscreto já não seja pecado, quão facilmente conduz ao mal! A curiosidade leviana de olhar para tudo e de querer tudo saber, a ociosidade, a falta de energia consigo mesmo, a repugnância à mortificação, tem reduzido fortalezas, até então nunca tomadas, a simples montão de cinzas.

"Quem ama o perigo, nele há de perecer"

Prefere ser tido, nesta virtude, antes por exagerado, do que por leviano.

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Como Proceder na Tentação

Meditação para o Dia 24 de Julho

1. Grande número de tentações podem ser evitadas por uma séria vigilância. Em vez de ceder aos caprichos dos sentidos, deves dominá-los. Vindo, porém, a tentação, não a tenhas por invencível. Deus não permite que sejas tentado acima de tuas forças. Reza logo, aliando-te assim com Deus, o mais forte e fiel dos aliados. Invoca o nome de Jesus, recomenda-te a tua Mãe, Maria. Sobretudo, resiste imediatamente, que assim o tentador fugirá. Brincar com a tentação é mais perigoso: é o princípio da derrota... Como procedes?

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Vigilância e Oração

Meditação para Dia 17 de Março

1. a) "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação". Jesus, aflito até à morte, censura seus apóstolos. Com quanto amor, porém, e com quanta mansidão! Procedes assim? Censuras por aversão, ou por dever? b) Dos apóstolos, que, calados e humildes, aceitaram a merecida censura, aprende o que fazer em caso semelhante. Se fores censurado sem o mereceres, lembra-te que muitas vezes foste culpado, e não sofreste censura. Não será teu amor a Deus capaz de sofrer calado, ou, ao menos, de justificar-te calmamente, sem ofender?

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Das Securas Espirituais

São João da Cruz
São João da Cruz

Posuit me desolatam, toto die moerore confectam - “Pôs-me em desolação, afogada em tristeza todo o dia” (Lm 1, 13)

Sumário. O Senhor prova os que o amam com securas e tentações. Quando, pois, te achares em tal provação, não percas a coragem, mas entrega-te com abandono inteiro à misericórdia divina. Faze continuamente atos de humildade e resignação, confessando que mereces ser tratado assim e ainda pior. Não omitas sobretudo nenhuma das tuas boas obras e orações, muito embora as faças sem gosto e contra vontade. Virá o tempo em que serás bem pago por tudo.

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A barca na tempestade e o grande meio para não naufragar

Cristo e os Discípulos na Tempestade

4º Domingo que sobrou depois da Epifania

Accesserunt ad eum discipuli eius, et suscitaverunt eum dicentes: Domine, salva nos, perimus - “Chegaram-se (a Jesus) os seus discípulos, e o acordaram, dizendo: Senhor, salva-nos, perecemos” (Mt 8, 25)

Sumário. Pela barca do Evangelho é figurada a nossa alma, que continuamente está em perigo pelas tempestades que contra ela levantam seus inimigos espirituais. O meio principal para sermos vencedores é o de que se serviram os apóstolos; isto é, recorrermos a nosso Mestre e dizer-lhe: Senhor, salvai-nos, porque, se não, perecemos. Ao mesmo tempo, porém, devemos fazer o que está ao nosso alcance; especialmente confessarmo-nos com frequência, fugirmos das ocasiões perigosas, e reprimirmos as paixões desde que comecem a mostrar-se.

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Dos enganos que o inimigo sugere ao pecador

A Tentação, pintura por André Jacques Victor Orsel, 1832
A Tentação, pintura por André Jacques Victor Orsel, 1832

Confira as importantes advertências de Santo Afonso para bem aproveitar esta obra!

CONSIDERAÇÃO XXIII

(Apesar de que muitos pensamentos incluídos nesta meditação já tenham sido considerados nas precedentes, é útil, todavia, compendiá-los e reuni-los aqui a fim de combater os enganos usuais de que se serve o demônio para iludir os pecadores à reincidência em suas culpas.)

PONTO I

Imaginemos que um jovem, réu de graves pecados, se confessou e recobrou a graça divina. O demônio tenta-o novamente, a fim de que recaia em seus pecados. O jovem resiste no princípio, mas começa a vacilar em vista das ilusões que o inimigo lhe sugere.
“Meu irmão — lhe direi — que queres fazer? Desejas, porventura, sacrificar a uma vil satisfação essa excelsa graça de Deus, que reconquistaste, e cujo valor excede ao do mundo inteiro? Queres firmar por tuas próprias mãos a tua sentença de morte eterna e condenar-te a sofrer para sempre no inferno?” — “Não — responder-me-ás — não quero condenar-me, mas salvar a minha alma. Mesmo que cometa esse pecado, confessá-lo-ei logo...”
Tal é a primeira sugestão do tentador. Confessar-se depois! Entretanto, perde-se a alma! Dize-me: se tivesses na mão uma formosa joia de altíssimo valor, lançá-la-ias ao rio, dizendo: procurá-la-ei com cuidado, pois espero encontrá-la? Tens entretanto, em tua mão, essa joia riquíssima de tua alma, que Jesus Cristo resgatou com seu sangue.

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Vantagens das tentações

Perseverança

Fidelis Deus est, qui patietur vos tetari supra id quod potestis; sed faciet etiam cum tentatione proventum - “Deus é fiel, e não permitirá sejais tentados mais do que podem as vossas forças; antes fará que tireis proveito da tentação” (1 Cor 10, 13)

Sumário. É sobretudo por três motivos que o Senhor permite que as suas mais queridas almas sejam mais frequente e fortemente tentadas: para as conservar na humildade, para as desapegar da terra, e para as enriquecer de merecimentos. Cada tentação vencida é uma pedra preciosa engastada em nossas coroa celestial. Nem por isso devemos desejar as tentações; mas quando o demônio nos assalta, sem que lhe tenhamos dado ocasião, entreguemo-nos a Deus e não temamos; pois, se ele nos lança ao combate, dar-nos-á também com a tentação a força para resistir.

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Devemos recear que o primeiro novo pecado seja talvez o último

“Não há ninguém tão louco”, diz Santo Agostinho, “que tome veneno e diga: pode ser que depois me cure com remédios”
“Não há ninguém tão louco”, diz Santo Agostinho, “que tome veneno e diga: pode ser que depois me cure com remédios”

Fili, peccasti? Ne adicias iterum; sed et de pristinis deprecare, ut tibi dimittantur - “Filho, pecaste? Não tornes a pecar, pelo contrário roga para que os pecados cometidos te sejam perdoados” (Eclo 21, 1)

Sumário. Não há ninguém tão louco que tome veneno e diga: “Pode ser que os remédios me curem"; e há cristãos que se condenam à morte eterna na esperança de se livrarem dela mais tarde. Meu irmão, tu ao menos sê prudente, e se outrora foste pecador, deves temer mais à proporção do número de teus pecados; porque mais um pecado faria talvez baixar a balança da divina justiça, e então não haveria mais perdão. Oh, quantos foram precipitados no inferno, no mesmo instante em que procuravam qualquer satisfação proibida!

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