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Tag: são paulo

Sofrer de todos e não fazer ninguém Sofrer

Meditação para o Dia 14 de Outubro

É uma regra de ouro da caridade cristã. Neste mundo nunca estamos sem alguma cruz, e cruz que nos vem do próximo. As desigualdades de gênio, condição, educação e caráter, geram mil aborrecimentos, mal-entendidos, questiúnculas e muitos outros males torturantes para o nosso espírito e que tanto nos afligem o coração... Paciência, alma cristã! Não convém acrescentar nova dor a outra dor. A perturbação, a impaciência, a vingança, aumentam o peso daquela cruz.

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O Apóstolo de Jesus Crucificado

Meditação para o Dia 25 de Janeiro

São Paulo é o Apóstolo da Cruz. Só quis conhecer e pregar Jesus Cristo crucificado. Por isso foi o Vaso de eleição para levar o nome de Jesus aos gentios.

"E eu lhe farei ver, disse o Senhor a Ananias, como é preciso sofrer pelo meu nome” (1)

O grande Apóstolo se gloriava nas suas dores, nas suas fraquezas, para ter a força Divina. "Libenter gloriabor in infirmitatibus meis ut maneat in me virtus Christi". E não temia nem os ultrajes, nem as injúrias, perseguições, desprezos, açoites, por amor de Jesus Cristo, com quem vivia tão estreitamente unido, até à identificação, essa sublime identificação de que ele se fez o arauto.

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Meditação para a Solenidade de São Pedro e São Paulo

Dom Henrique Soares da Costa Por Dom Henrique Soares

"Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”

– Estas palavras que o missal propõe como antífona de entrada desta solenidade, resumem admiravelmente o significado de São Pedro e são Paulo. A Igreja chama a ambos de “corifeus”, isto é líderes, chefes, colunas. E eles o são. Primeiramente, porque são apóstolos. Isto é, são testemunhas do Cristo morto e ressuscitado. Sua pregação plantou a Igreja, que vive do testemunho que eles deram, de tal modo que uma das características essenciais da Igreja de Cristo é ser “apostólica".

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Festa de São Paulo

Meditação para o Dia 30 de Junho

1. São Paulo não é dos que a Jesus dão a metade de seu coração, reservando para si mesmos a outra metade. É todo do Senhor. Desafia todas as criaturas que sejam capazes de separá-lo de Jesus. Ao Filho de Deus dedica o seu corpo pela mortificação, disciplinando-se e estando pregado com Jesus Cristo na cruz da perseguição e do sofrimento! A Ele dedica sua alma e toda sua vida, indo levar o nome do Salvador desde Jerusalém até aos confins da Ilíria, até Roma. Imita ao Senhor de modo tão perfeito que, tranquilamente, pode dizer:

"Sede meus imitadores, como também eu o sou de Jesus Cristo e que vive em mim"

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Sobre a Rixa, mencionada por São Paulo

Rixa Por Pe. José Eduardo Quando enumera as “obras da carne”, São Paulo menciona a “rixa” (ἔρις, eris, em grego), cujo significado original pode ser entendido como “contenda, debate, luta, discussão, divergência” (Strong), “partidos e divisões”, “fações, porfias” e “rivalidades” (Vinev). De fato, parece-me mesmo que a melhor palavra para traduzir termo tão denso seja a pequenina expressão “rixa”.

Qual a importância disso?

Um de nossos problemas é imaginar que o que se opõe à ação do Espírito sejam apenas as ações diretas do maligno, quando o Apóstolo é contundente:

“os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros” (Gl 5,17)

Em outras palavras, a carnalidade é um obstáculo real à livre ação da graça divina, é um empecilho para que Deus aja desimpedidamente nas almas, é um estorvo e, justamente por isso, é o grande canal para a atuação do inimigo, pois este precisa atuar mediante agentes.

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História da Igreja 1ª Época: Capítulo IV

São Paulo e sua conversão

Com a morte de Herodes cessou por algum tempo a perseguição de Jerusalém. Por este mesmo tempo realizou-se a conversão de São Paulo um dos mais cruéis perseguidores dos cristãos, conhecido até então pelo nome Saulo. Era ele natural de Tarso, capital da Cilícia; seus pais eram judeus da tribo de Benjamin. Dotado de engenho preclaro e de um caráter ardente e empreendedor, foi enviado a Jerusalém para seguir seus estudos sob a direção de um célebre doutor da lei chamado Gamaliel. Este era Fariseu, isto é, pertencia àquela seita de judeus que se dedicavam especialmente à observância e ao estudo profundo da lei, enquanto que sua piedade não era mais do que uma simples exterioridade. São Paulo teve parte na morte de Santo Estevão, pois que ele guardava as roupas dos que o apedrejavam; por isto, como observa Santo Agostinho, era de certo modo tão culpável quanto os que apedrejaram. Mas Santo Estevão morrendo rogara por ele, e Deus, que é dono dos corações, e querendo pode transformar um Tigre feroz num mansíssimo cordeiro, ouviu a oração do primeiro mártir e obrou aquele grande milagre da conversão de Saulo.

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