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Tag: rumo a felicidade

Os Adolescentes

Capítulo 28. Os Adolescentes - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen A ADOLESCÊNCIA, ou idade dos treze aos vinte anos, é o breve lapso de tempo entre a primavera e o verão da vida. Antes de chegar à adolescência, há muito pouca individualidade ou personalidade, mas, desde que chega a adolescência, a vida emocional toma o caráter do ambiente, como a água toma a forma do vaso, em que for lançada. O adolescente torna-se consciente de si mesmo e dos outros, e, por esse motivo, começa a viver na solidão. A juventude é mais solitária do que muitos pais e professores julgam; talvez o adolescente seja torturado por uma solidão de espírito maior que em qualquer outra época da vida até à maturidade, em que o sentido da culpa não expiada começa a pesar na alma humana.

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Sangue, Suor e Lágrimas

Capítulo 27. Sangue, Suor e Lágrimas - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen RECENTEMENTE, uma mulher, em assembleia de propaganda eleitoral, propôs a um político importante esta questão:

«Por que é que os nossos dirigentes políticos nunca falam de sangue, suor, lágrimas e sacrifício, mas somente de quanto darão aos fazendeiros, aos industriais e aos sindicatos se forem eleitos?»

O político, respondendo, citou outro político, mas deu a impressão de não ter atingido o profundo significado da pergunta da mulher.

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Pais e Filhos

Capítulo 26. Pais e Filhos - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen NÃO há delinquentes juvenis; há apenas pais delinquentes. O quarto Mandamento, «Honra teu pai e tua mãe», quase nunca se apresenta hoje como meio de restaurar a paz doméstica. Se a disciplina no lar é descurada, raramente poderá ser corrigida mais tarde. Como disse Coleridge:

«Se se educarem os filhos de modo que estes reneguem os sentimentos religiosos da nação em que vivem, os resultados serão que por fim eles se tornam pessoas infames e fanáticas, sem que se possa muito contar com exceções»

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Maternidade

Capítulo 25. Maternidade - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen A MATERNIDADE humana é dupla na essência, e é uma coisa mais complexa do que a maternidade dos animais. Há, primeiro, o ato físico da procriação, que é comum às mães e a toda a natureza. Assim como a árvore produz frutos e a galinha incuba os ovos, assim toda a mãe, pelo ato da procriação, está associada à vida de todos os seres viventes, e dela pode com razão dizer-se:

«Bendito é o fruto do teu ventre»

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Amor e Êxtase

Capítulo 24. Amor e Êxtase - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen ÊXTASE significa ser «arrebatado para fora de si mesmo», e falando em sentido lato, o fato mesmo de amar arrebata o amante para fora de si mesmo, levando-o a centrar os seus pensamentos, para além de si mesmo, no ser amado. Os adolescentes ficam, por vezes, surpreendidos ao verificar que pessoas mais idosas descobrem que eles estão enamorados; denunciam-se pela distração sonhadora, pelo seu olhar imóvel para os espaços celestes e pela indiferença em coisas tais, como a hora das refeições. O amor «arrebatou-os para longe».

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O Mistério do Amor

Capítulo 23. O Mistério do Amor - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen LÁ vem um momento, em que o mistério desaparece, mesmo no mais nobre amor humano. Uma pessoa tornou-se «habituada» ao melhor e chegou a considerar isto a coisa mais natural do mundo, como os joalheiros podem lidar desinteressadamente com as pedras mais preciosas, sem se incomodar a admirá-las. O que plenamente possuímos, não o desejamos mais. Nem podemos esperar o que já conseguimos. No entanto a esperança, o desejo e sobretudo o mistério são necessários para conservarem vivo o nosso interesse na vida.

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Reflexões sobre o Amor

Capítulo 22. Reflexões sobre o Amor - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen O EU tem uma maneira peculiar de disfarçar as verdadeiras razões do seu amor. Pode dar a aparência de interesse pela felicidade de outrem, quando, na realidade, está buscando o prazer próprio. Há muita gente que gosta de vangloriar-se da sua tolerância, mas o que afinal a inspira é o egoísmo; porque desejam que não se toque nas suas próprias ideias, por mais errôneas que sejam, advogam a tolerância das ideias dos outros. Mas esta espécie de tolerância é muito perigosa, porque, quando o eu é incomodado ou ameaçado, converte-se em intolerância. É por isso que uma civilização que é tolerante das falsas ideias, em lugar de ser benevolente com as pessoas, está em vésperas duma grande onda de intolerância e perseguição.

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O Infinito e o Sexo

Capítulo 21. O Infinito e o Sexo - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen DE todas as coisas que conhece o homem, aquela que ele menos conhece é a si próprio. Não cessa de tentar decifrar o enigma de si mesmo, de sondar qual o sentido da sua natureza. Esforçam-se alguns escritores modernos por encontrar uma solução simplista, reduzindo o homem apenas a um dos seus numerosos instintos — o instinto sexual. Enleados na dificuldade de entender o homem total, apagam do seu conhecimento tudo quanto lhe diz respeito, exceto uma minúscula região, e, depois de a estudarem, simulam ter esgotado as incógnitas do homem.

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Os Efeitos da falta de Amor

Capítulo 20. Os Efeitos da falta de Amor - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen NO MUNDO, há muito quem não seja amado. Alguns, por causa do seu egoísmo, não se tornam amáveis; outros não têm espírito cristão bastante para amar aqueles que os não amam. Como consequência, o mundo está cheio de corações solitários. Fala-se aqui não do amor no sentido romântico ou carnal, mas num sentido mais elevado de generosidade, perdão, bondade e sacrifício. Talvez possa ser útil conhecer alguns dos efeitos psicológicos de não amar os outros de um modo realmente nobre e desinteressado.

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Amor Verdadeiro

Capítulo 19. Amor Verdadeiro - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen HÁ duas espécies de amor: o amor por causa do prazer que dá, ou o amor por causa de outrem; o primeiro é amor carnal, o segundo espiritual. O amor carnal conhece a outra pessoa só no momento biológico. O amor espiritual conhece-a, em todos os momentos. No amor erótico, as angústias do outro são consideradas dano da felicidade própria; no amor espiritual, as angústias dos outros são oportunidades para servir.

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