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Tag: perseverança

As condições da oração

Capítulo III

I - Por quem e o que devemos pedir

1. As condições da oração

Jesus Cristo fez-nos a seguinte promessa:

“Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa a meu Pai, em meu nome, Ele vo-la dará” (Jo 16, 23)

Muitos, diz São Tiago, pedem e não recebem, porque pedem mal:

“Pedis e não recebeis porque pedis mal” (Tg 4, 3)

São Basílio, explicando as palavras do Apóstolo, diz:

“Pedes e não recebes, porque tua oração foi mal feita ou sem fé, sem devoção ou desejo: ou porque pediste coisa que não se referia à tua salvação eterna, ou pediste sem perseverança”

Por isso Santo Tomás reduziu a quatro as condições requeridas na oração, para que obtenham o seu fruto: isto é, que o homem peça para si, coisas necessárias à salvação, com devoção e com perseverança.

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Anunciação da Santíssima Virgem Maria

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Prodígio do amor de Deus neste mistério

Consideremos o incompreensível amor, a bondade, a misericórdia e a sabedoria infinita de Deus, que resolveu salvar o mundo por um meio tão admirável, como é a Encarnação do divino Verbo, e conheçamos quão terrível é o pecado de que Ele nos quis livrar, pois que foi necessário aplicar um remédio tão extraordinário. Bendigamos ao Senhor pela sua misericórdia e rendamos-Lhe mil ações de graças por ter escolhido a divina Maria para dar ao mundo o nosso adorável Salvador. Saudemos com o Anjo esta Virgem bem-aventurada, e tributemos-lhe todos os respeitos e homenagens devidas à Mãe de Deus, à soberana do universo.

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Do sexto fruto da sexta palavra

Capítulo 30: Do sexto fruto da sexta palavra Resta o último fruto, que se deve colher com o maior proveito, da perseverança de Cristo na Cruz, pois daquela palavra: Tudo está consumado, entendemos que o Senhor concluiu a obra da sua Paixão do princípio ao fim, de sorte que nada Lhe pudesse faltar. «As obras de Deus são perfeitas» diz Moisés (Dt 33), e assim como o Pai no sexto dia concluiu a obra da Criação, e descansou no sétimo, assim também o Filho terminou no sexto a obra da Redenção, e no sétimo descansou. Debalde clamavam os judeus, em frente da Cruz:

"Se é Rei de Israel, desça da Cruz, e acreditamo-lo" (Mt 26)

Melhor diz São Bernardo (1):

«Antes, porque é Rei de Israel, não abdique o seu título»

E pouco abaixo:

«Não te dará ocasião de nos ser roubada a perseverança, a qual só é coroada. Não fará emudecer as línguas dos pregadores, que consolam os pusilânimes, e que a cada um estão dizendo: "Não abandones o teu lugar", o que sem dúvida aconteceria, se eles lhes pudessem responder que Cristo abandonará o seu»

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Do quarto fruto da quinta palavra

Capítulo 23: Do quarto fruto da quinta palavra Resta ainda um fruto, e docíssimo, para colher da palavra: Tenho sede. Santo Agostinho, explanando o Salmo 68, diz, relativamente a esta palavra, que ela mostrara não só o desejo de bebida corporal, mas também o ardente desejo de Cristo pela conversão e salvação dos Seus inimigos, nós, porém, pela ocasião que nos oferece a explanação de Santo Agostinho, podemos subir mais alto e dizer que a sede de Cristo era a sede da glória de Deus e da salvação dos homens; e que a nossa deve ser da glória de Deus, da honra de Cristo, da nossa salvação e da salvação do nosso próximo. Que Cristo teve sede da glória de seu Pai e da salvação das almas, não pode duvidar-se, pois isto o diz, clamando, todas as Suas obras, todas as Suas pregações, todos os martírios que sofreu, todos os Seus milagres. Devemos pensar de preferência a tudo, para não sermos ingratos a tamanho benefício, sobre o modo porque possamos de tal sorte inflamar-nos, que tenhamos verdadeira sede da honra de Deus, que amou os homens até sacrificar por eles o seu Unigênito (Jo 3); e termo-lO, juntamente e do mesmo modo da glória de Cristo, que nos amou e Se entregou a Si, mesmo por nós, oferenda e hóstia a Deus em perfume de suavidade (Ef 5), e para também nos compadecermos dos nossos irmãos de sorte que tenhamos ardentíssima sede da sua salvação.

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Do terceiro fruto da segunda palavra

Capítulo VII. Do terceiro fruto da segunda palavra Um terceiro fruto se poderá colher da mesma palavra do Senhor, advertindo-se, que três foram os Crucificados, no mesmo lugar e na mesma hora; um inocente, Cristo, outro penitente, o bom ladrão; o terceiro obstinado, o mau ladrão: ou, se antes quiserem assim, que foram três os crucificados ao mesmo tempo; Cristo, sempre e excelentemente santo; um ladrão, sempre e excessivamente mau; outro ladrão mau numa época da sua vida, e santo na outra. Disto podemos entender, que não há neste Mundo ninguém, que possa viver sem cruz; e que baldados são os esforços dos que confiam, que podem absolutamente escapar-se a ela; e, que sensatos são os que aceitam a sua cruz da mão do Senhor, e, que até o fim da vida a levam não só com paciência, mas até com gosto.

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Fervor e Perseverança na Oração

Meditação para a Terça-feira das Rogações. Fervor e Perseverança na Oração

Meditação para a Terça-feira das Rogações

SUMARIO

Meditaremos duas outras condições da boa oração, que são: 1.º O fervor; 2.° A perseverança. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De apreciarmos melhor a excelência dos bens espirituais, que pedimos a Deus, e de acompanharmos por conseguinte as nossas petições com um maior desejo de sermos atendidos; 2.° De perseverarmos na oração, ainda quando não achemos gosto nela, ainda quando não obtenhamos o que pedimos. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:

"O Senhor ouviu o desejo dos pobres" - Desiderium pauperum ex audivit Dominus (Sl 10; Hb 17)

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Mãe da Santa Perseverança

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Meditação para o dia 16 de Maio. Mãe da Santa Perseverança

Meditação para o dia 16 de Maio

Sem Maria não alcançamos a graça da Perseverança

A perseverança final é um dom divino tão grande, que, como disse o santo Concílio de Trento, é um dom de todo gratuito que por nada podemos merecer. Contudo Santo Agostinho diz que alcança de Deus a perseverança todos aqueles que lhe pedem. E conforme diz o padre Suárez, infalivelmente a alcançam, sendo diligentes até o fim da vida em pedi-la a Deus. Por isso escreve São Belarmino:

"Peça-se perseverança todos os dias, para se obtê-la cada dia"

Ora, se é verdade — como eu o tenho por certo, conforme a sentença hoje comum, como depois mostrarei no capítulo VI — se é verdade, digo, que quantas graças Deus nos dispensa, todas passam pelas mãos de Maria, é também verdade que só por meio de Maria poderemos esperar conseguir esta sublime graça da perseverança. Esta mesma graça promete ela a todos aqueles que fielmente a servem nesta vida.

“Os que agem por mim não pecarão, aqueles que me esclarecem, terão a vida eterna” (Eclo 24 30)

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O Deserto que Chora

Meditação para o Dia 20 de Dezembro

Contam os viajantes, que à noite, quando os vendavais sopram furiosamente as areias do deserto, ouve-se ao longe como que um soluço, um gemido angustiado.

“Escuta – diz o árabe – escuta o deserto! Não ouves como ele chora? Chora, coitado, porque desejaria tanto ser uma campina, um prado verdejante!”

“Eis aí o coração do homem”, diz com felicidade um Autor. O pecado fez do nosso coração, outrora campo florido e embalsamado, um enorme, árido e triste deserto. Uma solidão horrorosa. Mas esse deserto vivo tem consciência de sua enorme desgraça e quer reverdecer e reflorir. E se queixa, e chora desolado.

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Cada dia, o que Deus quiser!

Meditação para o Dia 06 de Dezembro

O segredo de sofrer com paciência é não se inquietar nem com o passado, nem com o presente, e muito menos, com o futuro. Aceitai o que vier cada dia. Nosso Senhor nos manda tomar a cruz de cada dia para O seguir.

Tollat crucem suam... quotidie

Notai bem:

“A cruz de cada dia...”

Sufficit diet malitia sua - “Basta a cada dia a sua malícia”

Um sofrimento, um revés, uma doença, um golpe de coração. Aceitemos resignadamente tudo, tudo. Absolutamente tudo.

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Tentações de Blasfêmia

Meditação para o Dia 28 de Outubro

Até as almas mais santas sofrem tentações de blasfêmia. O pobre e santo Jó não foi cruelmente instigado pelo inferno a blasfemar contra o Céu? Santa Catarina de Sena e grande número de outras almas santas padeceram esse suplício. O próprio São Francisco de Sales, tão paciente, tão dócil e resignado à vontade de Deus, não poucas vezes teve ímpeto de blasfemar. É uma provação horrorosa e repugnante para um coração que ama ou deseja amar a Nosso Senhor! Como vencê-la?

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