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Tag: perdão

A cura do paralítico e a causa das tribulações

Mulher em oração

18º Domingo depois de Pentecostes

Confide, fili: remittuntur tibi peccata tua - “Filho, tem confiança, perdoados te são os pecados” (Mt 9, 2)

Sumário. De ordinário, a causa de todas as tribulações, e especialmente das enfermidades, são os pecados. Eis porque o Senhor, como refere o Evangelho, antes de restituir ao paralítico a saúde do corpo, lhe restituiu a da alma, concedendo-lhe o perdão dos pecados. Portanto, se quisermos que Deus nos livre das aflições que nos oprimem, arranquemos primeiro a raiz, isto é, o pecado. Aconselhemo-lo igualmente a nosso próximo em suas tribulações.

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Coração aflito de Jesus, consolado pelo zelo das almas

Sagrado Coração de Jesus

Dominus Deus consolabitur in servis suis - “O Senhor Deus será consolado em seus servos” (2 Mc 7, 6)

Sumário. A causa única da aflição do Coração de Jesus é a perdição das almas que o ultrajam em vez de o amar: por conseguinte, a consolação que Ele requer, é que procuremos ganhar-Lhe as almas. Esforcemo-nos, pois, por consolar este Coração amabilíssimo; e se mais não pudermos fazer, roguemos-Lhe que envie à sua Igreja ministros zelosos. Roguemos-Lhe muitas vezes pelos pobres pecadores, em particular pelos que estão em agonia e têm de morrer hoje. Ensinemos tão salutar devoção também aos outros.

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Não se perdoa a todos igual número de pecados

Não perca seu tempo em adiar a Confissão de teus pecados!

Omnia in mensura et numero et pondere disposuisti - “Dispuseste todas as coisas com medida e conto e peso” (Sb 2, 21)

Sumário. Apesar de ser infinita a misericórdia de Deus, não perdoa todavia a todos um número igual de pecados. A um perdoa cem pecados, a outro mil; aquele outro, porém, será condenado ao inferno depois do segundo pecado. E quantos não há a quem Deus condenou logo depois do primeiro pecado? Quando, pois, o demônio nos tenta a pecar mais uma vez, digamos: Quem sabe, se depois terei tempo para confessar bem?... Quem sabe se este novo pecado não completa o número, e então serei abandonado por Deus e perdido para sempre?

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Maria Santíssima é a medianeira dos pecadores para com Deus

Maria Santíssima, medianeira

Facta sum coram eo quasi pacem reperiens - “Tenho-me tornado na sua presença como uma que acha a paz” (Ct 8, 10)

Sumário. É com razão que Maria Santíssima é comparada ao íris; porque é a medianeira e o penhor da paz entre Deus e os homens. Com efeito, quantos pecadores que agora são grandes Santos no céu, estariam talvez ardendo no inferno, se Maria não tivesse intercedido junto ao Filho para lhes obter perdão! Seja qual for o estado da nossa alma, recorramos com confiança a esta querida Mãe e seremos salvos. Lembremo-nos, porém, que para merecermos a sua proteção especial, é preciso que tenhamos ao menos a vontade de nos emendar.

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Grandeza da divina misericórdia

Divina Misericórdia

Superexaltat autem misericordia iudicium - “A misericórdia se eleva sobre o juízo” (Tg 2, 13)

Sumário. Toda a terra está cheia da misericórdia de Deus, que nos ama tanto e tão grande desejo tem de nos dispensar suas graças, que nós não o temos igual de as receber. Basta dizer que foi a misericórdia que levou o Senhor a enviar à terra o seu próprio Filho mesmo para se fazer homem, levar uma vida de trabalhos e fadigas e afinal morrer sobre uma cruz por nosso amor. Mas, ai daquele que deixa passar o tempo da divina misericórdia! De repente lhe virá o da justiça, e da justiça tanto mais inexorável, quanto maior tiver sido a misericórdia.

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A ovelha perdida e o Pastor divino

Jesus Divino Pastor

3º Domingo depois de Pentecostes

Congratulamini mibi, quia inveni ovem meam, quae perierat - “Congratulai-vos comigo, porque achei a ovelha que se tinha perdido” (Lc 15, 6)

Sumário. No Evangelho de hoje, Jesus Cristo representa-nos a sua misericórdia para com os pecadores. Com efeito, nós éramos como que ovelhas desgarradas: cada um ia errando por seu caminho. O divino Pastor, porém, solicito por nós, desceu do céu à terra, para nos reconduzir ao aprisco. Oh! que festa houve então no paraíso! Mas a festa se torna em luto, cada vez que pecamos ou caímos novamente do fervor na tibieza. Como, pois, teremos a triste coragem de fazê-lo?

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Infeliz de quem peca contando com o perdão

Porta estreita e a porta larga

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Effugium peribit ab eis, et spes illorum abominatio animae - “Não lhes ficará refúgio e a esperança deles será abominação de sua alma” (Jó 11, 20)

Sumário. Deus suporta, mas não suporta sempre. Quando se encheu a medida dos pecados que Deus quer perdoar, lança mão dos castigos mais formidáveis. Se Deus suportasse sempre, ninguém se condenaria, mas é opinião comum, que a maior parte dos adultos, incluindo os cristãos, se condenam. Infelizes de nós portanto, se pecarmos na esperança do perdão e abusarmos da misericórdia de Deus, para o ultrajar mais! Seremos irreparavelmente condenados para sempre, como se condenaram tantos outros nossos iguais.

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