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Tag: oração

Repouso e Meditação

Capítulo 42. Repouso e Meditação - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen O HOMEM moderno seria muito mais feliz se reservasse um pouco de tempo para meditação. Como o profeta do Antigo Testamento dizia: «Paz, paz e não há paz, pois ninguém se concentra no seu coração», o Evangelho diz-nos que o nosso Divino Senhor se afastara das multidões para se dirigir ao deserto, onde orava. A Marta, que estava demasiado preocupada com os seus afazeres, disse o Mestre que apenas uma coisa era necessária. Uma vida de fé e de paz de alma apenas pode ser cultivada por meio de isolamento periódico dos cuidados do mundo.

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A Sociedade e a Solidão

Parte III Capítulo XXIV

Tanto procurar como fugir a convivência com os homens são dois extremos censuráveis na devoção, que deve regrar os deveres da vida social. O fugir é um sinal de orgulho e desprezo do próximo e o procurar é fonte de muitas coisas ociosas e inúteis. Cumpre amar ao próximo como a nós mesmos. Para demonstrar-lhe esse amor, não devemos fugir a sua companhia, e para patentear o amor que temos a nós mesmos devemos estar contentes, quando estamos sozinhos.

Pensai em vós mesmos, diz São Bernardo, e depois nos outros

Se nada te obriga a fazer ou receber visitas, fica contigo mesma e entretém-te com teu coração; mas, se algum motivo te impõe esses deveres, cumpre-os em nome de Deus, tratando o próximo com toda a amabilidade e caridade.

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Como se devem receber as Inspirações

Parte II Capítulo XVIII

Por inspirações compreendemos todos os atrativos da graça, os bons movimentos do coração, os remorsos de consciência, as luzes sobrenaturais e em geral todas as bênçãos com que Deus visita o nosso coração, por Sua misericórdia amorosa e paternal, para acordar-nos da nossa sonolência ou para nos incitar à prática das virtudes ou para aumentar em nós o amor a Ele; numa palavra: para nos fazer procurar o que é de nosso interesse eterno. É exatamente isso que o Esposo dos Cantares chama em termos místicos procurar a Esposa, bater-lhe à porta, falar-lhe ao Coração, acordá-la, fazê-la chamar por ele em sua ausência, convidá-la a comer o seu mel, a colher frutos e flores e a lhe falar.

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Outros Exercícios Públicos e Comuns de Devoção

Parte II Capítulo XV

Nos domingos e dias de festa, que são dias consagrados a Deus por um culto mais particular e mais amplo, pensas muito bem, Filotéia, que te deves ocupar mais que de ordinário dos deveres de religião, e que, fora os outros exercícios, deves assistir ao ofício de manhã e à tarde, se o podes comodamente. Sentirás com muita doçura a piedade e podes crer a Santo Agostinho, que afirma em suas “Confissões” que, quando, no começo de sua conversão, assistia ao ofício divino, o seu coração se inundava de suavidade e seus olhos se arrasavam de lágrimas. Demais (direi uma vez por todas), tudo o que se faz na Igreja, publicamente, tem sempre maior valor e consolações do que o que se faz privadamente; porque Deus quer que no tocante a seu culto demos sempre a primazia à comunhão dos fiéis, de preferência a todas as devoções particulares.

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Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2018

«Porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos» (Mt 24, 12)

Amados irmãos e irmãs! Mais uma vez vamos encontrar-nos com a Páscoa do Senhor! Todos os anos, com a finalidade de nos preparar para ela, Deus na sua providência oferece-nos a Quaresma, «sinal sacramental da nossa conversão», que anuncia e torna possível voltar ao Senhor de todo o coração e com toda a nossa vida. Com a presente mensagem desejo, este ano também, ajudar toda a Igreja a viver, neste tempo de graça, com alegria e verdade; faço-o deixando-me inspirar pela seguinte afirmação de Jesus, que aparece no evangelho de Mateus:

«Porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos» (24, 12).

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A Oração da Manhã

Parte II Capítulo X

Além da oração mental e vocal, há ainda outros tempos e modos de rezar; e o primeiro exercício de todos é a oração da manhã, que deve ser uma preparação geral para as ações de todo o dia. Aí tens um método de faze-la bem. 1. Adora a Deus com uma veneração profunda e agradece-Lhe de te ter conservado durante a noite; e, se a tua consciência te acusa de alguma coisa desde o último exame, pede-Lhe perdão. 2. Considera que o dia presente te é dado para mereceres a bem-aventurança eterna e propõe-te firmemente empregá-lo todo nesta intenção.

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A Aridez Espiritual na Meditação

Parte II Capítulo IX

Se acontecer que não aches prazer na meditação, nem sintas aí consolo algum para a tua alma, eu te conjuro, Filotéia, a não te perturbares com isso, mas procura remediar o mal com os alvitres seguintes: Recita algumas das orações vocais em que teu coração se compraz de preferência; queixa-te amorosamente a Jesus Cristo; chama-O em teu socorro; beija respeitosamente a Sua imagem, se a tens a mão, confessa-Lhe a tua indignidade; dize-Lhe com Jacob: De modo algum, Senhor, me afastarei, se não me abençoardes ou então como a mulher cananéia: Assim é, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos.

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Avisos Utilíssimos acerca da Meditação

Parte II Capítulo VIII

Cumpre, Filotéia, que no correr do dia tenhas tão presente no espírito e no coração as tuas resoluções, que, sobrevindo a ocasião, as ponhas efetivamente em prática. Este é o fruto da meditação, sem o qual ela, além de não servir para nada, pode ser até prejudicial. É certo que a meditação assídua sobre as virtudes, sem que as pratiquemos, ensoberbece o espírito e o coração e nos faz pensar insensivelmente que somos de fato aquilo que resolvemos ser. De certo que assim o seria, se nos propósitos tivéssemos força e solidez; mas, porque lhes faltam essas qualidades, permanecem vãos e, porque não produzem efeito algum, são até perigosos. Convém servir-se de todos os meios para os por em prática; deve-se mesmo ir em busca de ocasiões, tanto pequenas como grandes. Por exemplo: resolvi atrair pela brandura certas pessoas que costumam me ofender; hei de as procurar hoje, para as saudar com ares de estima e amizade; e, se não as posso achar, ao menos falarei bem delas e rezarei a Deus em sua intenção.

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Terceiro ponto da Preparação: Propor-se um Mistério

Crucificação

Parte II Capítulo IV

Existe ainda um terceiro prelúdio da oração mental, o qual, no entanto, não é comum a toda espécie de meditações e se chama geralmente “composição” ou representação do lugar. Consiste numa certa atividade da fantasia, pela qual nos representamos o mistério ou fato que queremos meditar, como se os acontecimentos se estivessem sucedendo realmente ante os nossos olhos. Por exemplo, se queres meditar sobre a morte de Jesus crucificado no Calvário, farás uma ideia de todas as circunstâncias, como os evangelistas no-las descrevem, quanto aos lugares, pessoas, ações e palavras; o mesmo te proporei acerca dos outros objetos que os sentidos percebem, como a morte e o inferno, como já vimos; tratando-se, porém, de objetos inteiramente espirituais, como a grandeza de Deus, a excelência das virtudes, o fim da nossa criação, essa prática não é tão conveniente.

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