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Tag: mortificação

Santo Afonso, modelo de Mortificação

Santo Afonso Maria de Ligório, modelo das Virtudes Fundamentais
Santo Afonso Maria de Ligório, modelo das Virtudes Fundamentais

Devoção a Santo Afonso como modelo das Virtudes Fundamentais. Mês de Setembro

Castigo corpus meum et in servitutem redigo, ne forte, cum aliis praedicaverim, ipse reprobus efficiar — “Castigo o meu corpo, e o reduzo à escravidão, com temor de que não suceda que, tendo pregado aos outros, eu mesmo seja reprovado” (1 Cor 9, 27)

Sumário. Para chegar à perfeição, a mortificação é indispensável. Persuadido desta verdade, Santo Afonso cuidou primeiramente de reprimir as paixões interiores e particularmente a ira, à qual era propenso pela sua índole. À mortificação interior juntou sempre a exterior dos sentidos, recusando-se qualquer satisfação. Se quisermos ser filhos do santo Doutor, procuremos imitar os seus exemplos; e para sermos mais bem-sucedidos, tornemo-nos familiar a meditação da Paixão de Jesus Cristo, e estudeis sempre, com Afonso, o grande livro do Crucifixo.

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Dor de Maria Santíssima na perda do Menino Jesus no Templo

Compre o livro Flores a Maria!

Motivos da dor da Virgem Mãe

A virtude da paciência é indispensável para a perfeição da alma. Tendo pois o Altíssimo, escolhido a Maria para exemplar de perfeição, quis que ela suportasse as mais as mais acerbas penas, angústias e dores, para que pudéssemos admirar e imitar nela a paciência mais heroica. Uma das mais agudas espadas que feriram esta virgem inocente foi quando, na volta da grande solenidade da Páscoa, se achou sem o seu divino Filho, que, sem ela o saber, ficara em Jerusalém. Este acontecimento foi como um raio do céu, que lhe traspassou o amante coração! Que tristes pensamentos combateram a sua alma! Que sentidas lágrimas derramariam os seus olhos! Admiremos os desígnios da Providência sujeitando a tão duras provações o Imaculado Coração de Maria, e persuadamo-nos de que por altíssimos fins o Senhor mortifica mais aquelas almas que mais queridas são ao Seu divino Coração.

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Terceiro Mistério Doloroso: A Coroação de Espinhos

Meditação para 23 de Outubro: Terceiro Mistério Doloroso: A Coroação de Espinhos O Evangelho de São Mateus 27, 27-30
Os soldados do governador, Conduzindo Jesus ao Pretório, reuniram em torno dele toda a corte, e despojando-o das suas vestes, o cobriram com um manto de púrpura. Depois entrelaçando uma coroa de espinhos a puseram sobre a cabeça, e na mão direita uma cana. Ajoelhando-se diante dEle, o escarneciam os soldados, dizendo: “Deus te salve, rei dos Judeus!” E lhe davam bofetadas, e cuspiam-lhe na face, e tomando a cana, batiam-lhe na cabeça.
Depois da flagelação, a coroação de espinhos. Ainda não bastavam os açoites. A crueldade dos inimigos de Jesus prepara-Lhe uma coroa de agudos e penetrantes espinhos que ferem a Sacrossanta cabeça do Redentor. E batem com a cana para que mais fundo penetrem os espinhos. Terrível suplício! Jesus se vê abandonado e entregue às zombarias e insultos dos inimigos. Batem-Lhe na face e zombam da sua realeza dizendo:
— Deus te salve, Rei dos Judeus!

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Felicidade que dá a Mortificação

Meditação para a Décima Oitava Segunda-feira depois de Pentecostes. Felicidade que dá a Mortificação

Meditação para a Décima Oitava Segunda-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Concluiremos as nossas meditações sobre a mortificação, considerando: 1.° A felicidade que goza a alma mortificada nas suas relações com o próximo; 2.° A felicidade que acha em si mesma. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não deixarmos um só dia de praticar algum ato de mortificação, seja da vontade, seja do gênio ou do amor-próprio; e fixaremos dois desses atos para o dia; 2.° De obedecermos ao Espírito Santo praticando todos os atos que nos sugerir, como sacrificar um capricho, um desejo, um prazer. O nosso ramalhete espiritual será a palavra da Imitação:

"Deixai tudo e achareis tudo. Abandonai a vossa concupiscência e tereis a paz" - Dimitte omnio et invenies omnia. Relinque cupodinem et invenies requiem (III Imitação 32, 1)

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Deus recompensa desde a vida presente as Almas Mortificadas

Meditação para o Décimo Sétimo Sábado depois de Pentecostes. Deus recompensa desde a vida presente as Almas Mortificadas

Meditação para o Décimo Sétimo Sábado depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos: 1.° Sobre a felicidade que Deus concede, desde este mundo, às almas mortificadas; 2.° Sobre a desgraça a que entrega as almas imortificadas. — Tiraremos destas reflexões a resolução: 1.° De sermos generosos no serviço de Deus, e de fazermos de boa vontade os sacrifícios que sobrevierem; 2.° De impormos a nós mesmos com frequência, por amor de Deus, sacrifícios voluntários, ainda que só seja de um desejo, de um lance de olhos, de uma sensualidade. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

"Exubero de gozo em toda a minha tribulação" - Superabundo gaudio in omni tribulatione nostra (2Cor 7, 4)

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Mortificação do Gosto e do Tato

Meditação para a Décima Sétima Sexta-feira depois de Pentecostes. Mortificação do Gosto e do Tato

Meditação para a Décima Sétima Sexta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Continuaremos a meditar sobre a mortificação dos sentidos, e em particular: 1.° Sobre a mortificação do gosto; 2.° Sobre a mortificação do tato. - Tomaremos depois a resolução: 1.° De não buscarmos nas refeições satisfazer a nossa sensualidade, e de somente atendermos à vontade de Deus, que nos alimenta como Lhe apraz, sem que tenhamos direito a alegrar-nos, se as iguarias são do nosso gosto, nem a entristecer-nos, se o não são; 2.° De aceitarmos de bom grado todos os padecimentos que sobrevierem ao nosso corpo, e de nunca procurarmos causar-lhe prazer. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

"Castigo o meu corpo e o reduzo à servidão para que não suceda venha eu mesmo a ser reprovado" - Castigo corpus meum et in servitutem redigo, ne... reprobus efficiar (1Cor 9, 27)

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Mortificação da Vista e do Ouvido

Meditação para a Décima Sétima Quinta-feira depois de Pentecostes. Mortificação da Vista e do Ouvido

Meditação para a Décima Sétima Quinta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Como todos os nossos sentidos são outras tantas portas por onde o pecado ameaça entrar na nossa alma, meditaremos sobre dois dos nossos principais sentidos: a vista e o ouvido. - Tomaremos depois a resolução: 1.° De não perdermos o tempo a olhar e ver de uma porta ou janela os que passam, ou a visitar as vãs curiosidades do mundo; 2.° De evitarmos todas as novidades que sempre distraem, quando não causam algum desgosto. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Espírito Santo:

"O olho não se farta de ver, nem o ouvido se enche de escutar" - Non saturatur oculos visu, nec auris auditu impletur (Ecl 1, 8)

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Mortificação da Imaginação

Meditação para o Décimo Sexta Sábado depois de Pentecostes. Mortificação da Imaginação

Meditação para o Décimo Sexto Sábado depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre a mortificação da imaginação, e veremos: 1.° Que a nossa felicidade neste mundo depende do governo da nossa imaginação e da repressão de seus extravios; 2.° Que a nossa salvação eterna não depende disto menos. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De manhã, ao acordar, de ocuparmos o nosso espírito em santos pensamentos e o nosso coração em piedosos afetos, para evitar os extravios da imaginação; 2.° De nos recolhermos dentro em nós a diversas horas do dia, para ver se não cedemos à nossa imaginação, e renovar a resolução de a combater. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Espírito Santo:

"Não ponhais o vosso coração nas vossas imaginações" - Ne dederis in illis (phantasis) cor tuum (Ecl 34, 6)

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Mortificação do Próprio Espírito

Meditação para a Décima Sexta Sexta-feira depois de Pentecostes. Mortificação do Próprio Espírito

Meditação para a Décima Sexta Sexta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre a mortificação do próprio espírito, e consideraremos os seus três principais desvarios, que são: 1.° Os pensamentos inúteis; 2.° Os pensamentos estranhos; 3.° Os arrojos do próprio juízo. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos aplicarmos unicamente à obra que temos a fazer a cada momento, e a fazê-la com o fim de agradar a Deus; 2.° De expulsarmos os pensamentos inúteis ou estranhos, logo que os advirtamos; 3.° De desconfiarmos do nosso próprio juízo. O nosso ramalhete espiritual será a palavra da Imitação:

"Fazei o que fazeis" - Age quod agis

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Mortificação da Língua

Meditação para a Décima Sexta Quinta-feira depois de Pentecostes. Mortificação da Língua

Meditação para a Décima Sexta Quinta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre a mortificação da língua, e veremos: 1.º Quão nociva é a língua, quando se não sabe refreá-la; 2.° Quão útil é, quando refreada. — Tomaremos depois a resolução: 1.º De nos lembrarmos, quando falarmos, de que Deus ouve todas as nossas palavras e nos obrigará a dar uma rigorosa conta delas; 2.° De nunca falarmos do próximo senão para dizer bem dele ou ao menos de nada dizermos que o ofenda; 3.° De falarmos pouco e com moderação: quem fala muito e fala alto, fala sem reflexão e sem prudência. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo São Tiago:

"Se algum cuida que tem religião não refreando a sua língua, a sua religião é vã" - Si quis putat se religiosum esse, non refrenens linguam suam... hujus vana est religio (Zc 1, 26)

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