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Tag: morte

Emprego do tempo

Emprego do tempo, Tesouros de Cornélio à Lápide

O tempo é pouquíssima coisa considerado em si mesmo

O tempo é uma sombra, um vapor, um vaidade, um nada... O tempo é uma cena de teatro na qual se contam as fábulas desta vida: os homens são os atores: entram e saem; e o lugar do teatro é a Terra. Uma geração passa, e sucede-lhe outra, diz o Eclesiástico: Generatio praeterit, et generatio advenit (Eclo 1, 4). Há duas portas para esta encenação: a porta do nascimento e a porta da morte. Cada ator desempenha um papel. Depois que um rei representa deixa muito prontamente suas vestes de púrpura, e o mesmo acontece aos demais. Esta comédia acaba logo em seguida. Deus quer que não termine senão em horrível tragédia. Ó palácios, propriedades de recreação, cidades, casas, terra, ouro e prata, dizei-me: quantos donos tivestes? Quantos outros tereis? Dizei-me: onde está Salomão, tão sábio? Sansão, tão forte? Absalão, tão formoso? Cícero, tão eloquente? Aristóteles, tão entendido? Alexandre, tão grande conquistador? E César Augusto, monarca tão poderoso? Onde estão hoje todos aqueles amigos, aquela abundância de coisas, aqueles homens considerados como oráculos, aqueles exércitos fortes e numerosos, aquela multidão de nobres, de cavaleiros, de príncipes e de homens ilustres? Em um abrir e fechar de olhos, tudo desapareceu! Ó, pasto de vermes! Ó, gota de orvalho! Ó, vaidade! Ó, nada!

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A morte da Santíssima Virgem

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Porque foi a Santíssima Virgem sujeita à morte

Ainda que Deus preservou a Maria do pecado original, não quis preservá-la da morte do corpo, que é a pena deste pecado. Pelo contrário, quis que ela a sofresse, como os outros filhos de Adão, já para mostrar que a sentença de morte dada contra todos os homens é geral e irrevogável; já para que fosse mais semelhante a seu divino Filho, que sendo o Autor da vida, quis sujeitar-Se à morte; já, enfim, para nos dar o exemplo das virtudes que devemos praticar neste último momento. Por mais humilhante que seja a lei que nos condena à morte, Maria sujeita-se a ela com humildade profunda, com perfeita resignação, com inteira confiança na bondade de Deus e ardente desejo de se reunir ao objeto de todo o seu amor. Quão feliz não será também a nossa morte, se a aceitarmos com os mesmos afetos de humildade, confiança, obediência e amor!

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Do terceiro fruto da sétima palavra

Capítulo 34: Do terceiro fruto da sétima palavra O terceiro fruto consiste em aprendermos que na proximidade da morte não se deve confiar muito nas esmolas, jejuns e orações dos parentes e amigos, são muitos os que passaram a vida esquecidos da sua alma, não tratando de mais nada senão de deixarem ricos, quanto possa ser os filhos ou netos; e, quando estão para morrer, começam então a importar-se dela; e porque repartiram a sua casa por aqueles seus descendentes, lhes recomendam a sua alma, para que eles a sufraguem com esmolas, orações, missas, e outras, boas obras. Não nos deu Cristo este exemplo, pois não encomendou o seu espírito a seus parentes, mas a seu Pai, nem é isto o que nos ensina São Pedro, que nos diz, encomendemos as nossas almas por meio de boas obras ao nosso fiel Criador (1Pd 4). Não repreendo os que determinam, pedem, ou desejam, que, por suas almas se deem esmolas, ou digam missas, repreendo, porém em primeiro lugar os que confiam demasiadamente nos sufrágios dos filhos ou dos netos, quando a prática está mostrando que eles facilmente se esquecem dos seus maiores, depois que estes são falecidos.

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O fim do Mundo

Meditação para o 24º Domingo depois do Pentecostes. O fim do Mundo

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 24, 15-

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulo: 15«Por isso, quando virdes a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, instalada no lugar santo, - o que lê, entenda - 16então, os que se encontrarem na Judeia fujam para os montes; 17aquele que estiver no terraço não desça para tirar as coisas de sua casa; 18e o que se encontrar no campo não volte atrás para buscar a capa. 19Ai das que estiverem grávidas e das que andarem amamentando nesses dias! 20Rezai para que a vossa fuga não se verifique no Inverno ou em dia de sábado, 21pois nessa altura a aflição será tão grande como nunca se viu desde o princípio do mundo até ao presente, nem jamais se verá. 22E, se não fossem abreviados esses dias, criatura alguma se poderia salvar; mas, por causa dos eleitos, esses dias serão reduzidos.» 23«Então, se vierem dizer-vos: ‘Aqui está o Messias’, ou ‘Ali está Ele’, não acrediteis; 24porque hão-de surgir falsos messias e falsos profetas, que farão grandes milagres e prodígios, a ponto de desencaminharem, se possível, até os eleitos. 25Olhai que já vos preveni. 26Por isso, se vos disserem: ‘Ele está no deserto’, não saiais; ‘Ei-lo no interior da casa’, não acrediteis. 27Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e brilha até ao Ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem. 28Onde houver um cadáver, aí se juntarão os abutres.» 29«Logo após a aflição daqueles dias, o Sol irá escurecer-se, a Lua não dará a sua luz, as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados. 30Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem e todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu, com grande poder e glória. 31Ele enviará os seus anjos, com uma trombeta altissonante, para reunir os seus eleitos desde os quatro ventos, de um extremo ao outro do céu.» 32«Aprendei da comparação tirada da figueira: quando os seus ramos se tornam tenros e as folhas começam a despontar, sabeis que o Verão está próximo. 33Assim também, quando virdes tudo isto, ficai sabendo que Ele está próximo, à porta. 34Em verdade vos digo: Esta geração não passará sem que tudo isto aconteça. 35O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.»

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A Morte

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 7, 11-16 Naquele tempo, 11dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim, indo com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva; e, a acompanhá-la,…

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Fazer cada ação pensando no Juízo Final, na Vida Eterna e na Morte Eterna

Meditação para a Sétima Quarta-feira depois de Pentecostes. Fazer cada ação pensando no Juízo Final, na Vida Eterna e na Morte Eterna

Meditação para a Sétima Quarta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos dois outros meios de fazer bem todas as coisas; o primeiro é o pensamento do Juízo Final; o segundo é o pensamento da Vida Eterna ou da Morte Eterna. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De perguntarmos muitas vezes a nós mesmos:

Que dirá Deus, no último juízo, acerca desta ação, desta oração, desta conversação, do emprego deste dia, desta confissão, desta comunhão?

2.º De dizermos muitas vezes conosco para nos animarmos a obrar o bem e a evitar o mal:

Ó céu, quão desejável és! Ó inferno, quão, tremendo és!

O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São Paulo:

"Depois disto o juízo" - Post hoc autem judicium (Hb 9, 27)

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Exame das Consciências

Meditação para a Quarta-feira da 1ª Semana do Advento. Exame das Consciências

Meditação para o Quarta-feira da 1ª Semana do Advento

Sumário

Meditaremos hoje sobre o juízo final e veremos: 1.° O rigoroso exame que nele se fará de todas as consciências; 2.° A glória que disso resultará aos bons; 3.° A confusão que disso provirá aos maus. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos citarmos a nós mesmos todas as tardes para o tribunal de Jesus Cristo, e de perguntarmos a nós mesmos o que dirá deste dia o supremo Juiz: que dirá ele do uso que dele fiz, das palavras que nele proferi, dos pensamentos a que me entreguei? 2.° De lembrarmo-nos, a cada hora do dia, das palavras de São Paulo:

"Depois disto o juízo" - Post hoc autem, judicium (Hb 9, 27)

Estas palavras nos servirão de ramilhete espiritual.

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Prelúdios do Juízo Final

Meditação para a Terça-feira da 1ª Semana do Advento. Prelúdios do Juízo Final

Meditação para o Terça-feira da 1ª Semana do Advento

Sumário

Meditaremos hoje e nos dias seguintes a se­gunda vinda do Salvador para julgar o mundo no fim dos tempos, como no-lo anuncia o Evangelho do do­mingo passado. Com relação a hoje, nos limitaremos a considerar os três prelúdios do juízo, a saber: 1.° A Ressurreição geral; 2.° A Separação dos Bons e dos Maus; 3.° A Descida do Supremo Juiz precedido da Sua Cruz. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De conservar puros os nossos, corpos, para que ressuscitem glorio­sos; 2.° De seguir, em tudo, o exemplo dos santos, para não sermos separados deles no último dia e expulsos para entre os maus; 3.° De amar Jesus e a Sua cruz, que farão a nossa alegria nesse grande dia, se os tivermos amado durante a vida. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

"Todos nós deve­mos comparecer diante do tribunal de Jesus Cristo" - Omnes nos manifestari oportet ante tribunal Christi (2 Cor 5, 10)

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A Paz na Dor

Meditação para o Dia 26 de Novembro

Nas grandes dores do coração e de nossa alma, nada podem os homens sem Deus. Só Deus, que envia o sofrimento, é de uma doçura inefável.

“O mundo vê a cruz – diz São Bernardo – mas não vê a unção”

Louis Veuillot, esse homem de uma fé viva e ardente, consolava-se, na morte de seus filhos, dizendo:

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Deus tomou o que lhe Pertencia!

Meditação para o Dia 23 de Novembro

Morreu-nos algum ente querido. Sentimo-lo, e isto é natural. Mas, sem grave injustiça, não podemos revoltar-nos contra Deus. Cabem-nos, respeitosamente, nos lábios, um grito de dor, os gemidos que o golpe nos obriga a dar. A blasfêmia, nunca! Deus tem direito ao que lhe pertence. Viemos de Deus e para Ele voltaremos. É a ordem da criação. Os que morreram voltaram para o seu Senhor. Por mais que os amássemos aqui, não nos pertenciam.

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