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Tag: mistérios gloriosos

Quinto Mistério Glorioso: A Coroação de Maria

Que se entende por coroação de Maria?

Entende-se que, depois de sua entrada triunfante na morada dos Bem-aventurados, Maria foi revestida da glória devido à grandeza de seus merecimentos. Diz-se, no mesmo sentido, que Jesus Cristo lhe colocou o “cetro” na mão, para exprimir que investiu-a de um poder soberano sobre as demais criaturas. A glória de Maria foi revelada a São João Evangelista, durante seu desterro em Patmos.

“Um grande prodígio apareceu no céu; uma mulher coroada de estrelas, calcando o crescente da lua, acha-se revestida de sol” (Ap 12, 1)

Esta mulher maravilhosa, dizem os interpretes, é a Virgem Maria, que recebe da santa humanidade de Jesus, Verdadeiro sol de justiça, um brilho incomparável e um esplendor todo divino. Calca aos pés a lua, isto é, todas as coisas humanas, tudo o que muda e passa. As doze estrelas que formam sua coroa, significam os doze apóstolos, conservados por Ela na fé, depois da Ascenção de Jesus, ou ainda os doze privilégios com que Deus a distinguiu.

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Quarto Mistério Glorioso: A Assunção de Maria

Assunção de Maria

Breviário Romano — IV — Dia Oitavo — Lectio IV — De sermone Sancti Joannis Damacenis

Uma antiga tradição conta que no tempo do bem-aventurado “sono” de Maria, os apóstolos todos espalhados pelo mundo para trabalhar em prol da salvação das almas, foram transportados num instante a Jerusalém. Estando perto da Bem-aventurada Virgem, apareceu-lhes uma visão, e cantos celestes ressoaram a seus ouvidos. E em breve os apóstolos viram o Salvador, acompanhado de seus anjos, que vinha receber a alma de sua divina Mãe. Durante três dias estes mesmos cantos se fizeram ouvir em Getsêmani, onde seu corpo fora depositado. Ao cabo de três dias os cantos cessaram. Entretanto, o apóstolo Tomé não pudera assistir à morte de Maria e receber-lhe a última bênção, chegando três dias depois do bem-aventurado falecimento. Penetrado de dor por ter sido privado desta ventura, suplicou aos demais apóstolos para que abrissem o túmulo de Maria, a fim de poder contemplá-la ainda uma última vez. Abriram-no; mas, ó prodígio, o sepulcro estava vazio; não acharam mais nada, senão o lençol que servira para sepultá-la e exalava inebriante perfume. Admirados, à vista de tamanho prodígio, os apóstolos tornaram a fechar o sepulcro, convencidos de que o Verbo Divino, que quisera incarnar-se no seio imaculado de Maria, não permitira que esse seio virginal fosse sujeito a corrupção, mas o ressuscitara e o transportara para o céu, antes da ressurreição geral.

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Terceiro Mistério Glorioso: A Descida do Espírito

A Descida do Espírito Santo

Atos dos Apóstolos: 2, 1-11
Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente ouviu- se, vindo do céu, um ruído, semelhante a um vento impetuoso, que encheu toda a casa onde estavam assentados. Então apareceram-lhes línguas de fogo que se dividiram umas das outras e posaram sobre cada um deles, ficando ao mesmo tempo cheios do Espírito Santo e começando a falar várias línguas, como o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Ora, havia em Jerusalém judeus e homens religiosos de todas as nações que existem na terra. Logo que este ruído foi ouvido, correram muitas pessoas em multidão ao lugar e ficaram admiradas, porque cada uma os ouvia falar na sua própria língua. E as pessoas estavam de tal modo fora de si e maravilhadas que diziam: Porventura estes que nos falam não são galileus? Como é, pois, que os ouvimos falar a cada um de nós na língua do nosso país natal? Partos, Medos, Elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia, da Capadócia, do Egito, dos confins da Líbia, vizinha de Cirene, até os romanos de passagem e também judeus e os prosélitos, os de Creta e da Arábia: ouvimos os Apóstolos, nas nossas próprias línguas, encarecer as grandezas de Deus.

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Segundo Mistério Glorioso: A Ascensão

Ascensão do Senhor

Atos dos Apóstolos 1, 1-11
Já vos narrei no meu primeiro livro, ó Teófilo, todas as coisas que Jesus fez e ensinou até ao dia em que, após ter dado as suas ordens pelo Espírito Santo aos Apóstolos que Ele escolhera, subiu aos céus. A estes também Ele, depois da sua paixão, se apresentou vivo com muitas e infalíveis provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes das coisas do reino de Deus. Em uma vez, comendo com eles à mesa, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai, “que ouvistes (disse Ele) da minha boca; pois João batizou na água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, passados não muitos dias. Então aqueles que estavam reunidos, perguntaram, dizendo: “Senhor, será nessa ocasião que restaurareis o reino de Israel?” Ele respondeu: “Não é dado a vós conhecerdes nem os tempos nem os momentos que o Pai fixou com a sua autoridade; mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e vos tornareis meus testemunhos em Jerusalém, em toda a Judeia, na Samaria e até aos confins do mundo”. Havendo dito estas palavras, elevou-se ao alto na presença deles, envolvendo-o uma nuvem, que o escondeu a seus olhos. E, como eles contemplassem atentamente o céu, para onde Jesus se elevava, eis que apareceram ao pé deles dois homens, vestidos de branco, que lhes disseram: Homens da Galileia, porque estais espantados a olhar para o céu? Este Jesus, que se elevou ao céu no meio de vós, de lá virá da mesma maneira que o vistes elevar-se ao céu.

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