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Tag: misericórdia

Do primeiro fruto da segunda palavra

Capítulo V. Do primeiro fruto da segunda palavra Da segunda palavra proferida na Cruz, podemos colher alguns frutos, e frutos excelentes. O primeiro é a consideração da imensa misericórdia, e liberalidade de Cristo; e quão agradável e proveitoso seja servi-lO. Cristo, macerado pelas dores, poderia não atender a súplica do ladrão, porém a Sua caridade antes quis esquecer-Se dos acerbíssimos tormentos, que estava sofrendo, do que deixar de prestar atenção àquele miserável pecador, que nEle confiava. O mesmo Senhor, nem uma só palavra proferiu aos insultos e injúrias dos sacerdotes e soldados, mas ao clamor daquele pobre penitente, que o confessava a sua caridade não pode ficar silenciosa. Às injúrias emudeceu ela, porque é sofredora; à confissão não, porque é benigna. Mas que diremos da liberalidade de Cristo? Os que servem os senhores deste Mundo, muitas vezes, não obstante, os muitos serviços que lhe prestam, pouco proveito tiram, pois não são poucos os que, todos os dias estamos vendo, voltarem para suas casas velhos e quase a pedir, depois de terem passado toda a sua vida nos palácios dos Príncipes. Cristo, Príncipe, verdadeiramente generoso e magnífico, nenhuns serviços recebeu deste ladrão senão algumas boas palavras e bons desejos de O servir, e eis aí como o remunerou.

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Justiça e Misericórdia de Deus

Meditação para o 21º Domingo depois do Pentecostes. Justiça e Misericórdia de Deus

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 18, 23-35

Naquele tempo, propôs Jesus a seus discípulos esta parábola: 23Por isso, o Reino do Céu é comparável a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. 24Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. 25Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a mulher, os filhos e todos os seus bens, a fim de pagar a dívida. 26O servo lançou-se, então, aos seus pés, dizendo: ‘Concede-me um prazo e tudo te pagarei.’ 27Levado pela compaixão, o senhor daquele servo mandou-o em liberdade e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: ‘Paga o que me deves!’ 29O seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: ‘Concede-me um prazo que eu te pagarei.’ 30Mas ele não concordou e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto lhe devia. 31Ao verem o que tinha acontecido, os outros companheiros, contristados, foram contá-lo ao seu senhor. 32O senhor mandou-o, então, chamar e disse-lhe: ‘Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste; 33não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?’ 34E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos até que pagasse tudo o que devia. 35Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão do íntimo do coração.»

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Pensamento do Inferno

Meditação para o 19º Domingo depois do Pentecostes. Pensamento do Inferno

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 22, 1-14

Naquele tempo, 1tendo Jesus recomeçado a falar em parábolas, disse-lhes: 2«O Reino do Céu é comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho. 3Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram comparecer. 4De novo mandou outros servos, ordenando-lhes: ‘Dizei aos convidados: O meu banquete está pronto; abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas; tudo está preparado. Vinde às bodas.’ 5Mas eles, sem se importarem, foram um para o seu campo, outro para o seu negócio. 6Os restantes, apoderando-se dos servos, maltrataram-nos e mataram-nos. 7O rei ficou irado e enviou as suas tropas, que exterminaram aqueles assassinos e incendiaram a sua cidade. 8Disse, depois, aos servos: ‘O banquete das núpcias está pronto, mas os convidados não eram dignos. 9Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos quantos encontrardes.’ 10Os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos aqueles que encontraram, maus e bons, e a sala do banquete encheu-se de convidados. 11Quando o rei entrou para ver os convidados, viu um homem que não trazia o traje nupcial. 12E disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’ Mas ele emudeceu. 13O rei disse, então, aos servos: ‘Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.’ 14Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»

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Salvação das Almas

Meditação para o 3º Domingo depois do Pentecostes. Salvação das Almas

Evangelho de Nosso Senhora Jesus Cristo segundo São Lucas 15, 1-10

1Aproximavam-se dele todos os cobradores de impostos e pecadores para o ouvirem. 2Mas os fariseus e os doutores da Lei murmuravam entre si, dizendo: «Este acolhe os pecadores e come com eles.» 3Jesus propôs-lhes, então, esta parábola: 4«Qual é o homem dentre vós que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai à procura da que se tinha perdido, até a encontrar? 5Ao encontrá-la, põe-na alegremente aos ombros 6e, ao chegar a casa, convoca os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.’ 7Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.» 8«Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perde uma, não acende a candeia, não varre a casa e não procura cuidadosamente até a encontrar? 9E, ao encontrá-la, convoca as amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida.’ 10Digo-vos: Assim há alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte.»

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Maria, Rainha de Misericórdia para os miseráveis

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Meditação para o dia 07 de Maio. Maria, Rainha de Misericórdia para os miseráveis

Meditação para o dia 07 de Maio

Maria é Rainha de Misericórdia até para com os mais miseráveis

Podemos porventura temer que Maria desdenhe empenhar-se pelo pecador, por vê-lo tão carregado de pecados? Ou acaso nos devem intimidar a majestade e a santidade desta grande Rainha? Não, diz o Papa São Gregório; porque quanto ela é mais excelsa e mais santa, tanto é mais doce e mais piedosa para com os pecadores, que se querem emendar e a ela recorrem. A majestade dos reis e das rainhas causa temor e faz com que os súditos temam chegar à presença deles. Mas onde estão, pergunta São Bernardo, os infelizes que podem ter medo de apresentar-se a esta Rainha de misericórdia? Nela nada há de terrível nem de severo. É toda benigna e amável para os que a procuram. Maria não só dá quanto lhe pedimos, mas ela mesma nos oferece a todos nós leite e lã. Leite de misericórdia para animar-nos à confiança, e lã de refúgio para nos defender dos raios da justiça divina.

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O Trono da Misericórdia

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Meditação para o dia 06 de Maio. O Trono da Misericórdia

Meditação para o dia 06 de Maio

Durante sua vida na terra, tinha a Virgem um coração cheio de piedade e ternura para com os homens, observa São Jerônimo; mas tinha-o de tal forma que ninguém pode sentir tão vivamente suas próprias aflições, como Maria sentia as alheias. Bem o mostrou nas bodas de Caná, de que já temos falado. Na falta de vinho, diz São Bernardino de Sena, a Senhora assumiu espontaneamente o ofício de compassiva consoladora. Compadecida da aflição dos noivos, empenhou- se junto ao Filho e obteve o milagre que fez abundar o vinho nas talhas de água.

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Maria, Santíssima Rainha de Misericórdia

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Meditação para o dia 05 de Maio. Maria, Santíssima Rainha de Misericórdia

Meditação para o dia 05 de Maio

Maria é Rainha de Misericórdia

Maria é, Rainha. Mas saibamos todos, para consolação nossa, que é uma Rainha cheia de doçura e de clemência, sempre inclinada a favorecer e fazer bem a nós pobres pecadores. Quer por isso a Igreja saudemo-la nesta oração com nome de Rainha de misericórdia. O próprio nome de rainha, considera Santo Alberto Magno, denota piedade e providencia para com os pobres, enquanto que o de imperatriz dá ares de severidade e rigor. A magnificência dos reis e das rainhas consiste em aliviar os desgraçados, diz Sêneca. Enquanto que os tiranos governam tendo em vista apenas seu interesse pessoal, devem os reis procurar o bem de seus vassalos. Por isso na sagração dos reis se lhes unge a testa com óleo. É o símbolo da misericórdia e benignidade de que devem estar animados para com seus súbditos.

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A Misericórdia de Deus

Meditação para o 6º Domingo depois da Epifania. A Misericórdia de Deus

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 13, 31-

Naquele tempo, Jesus propôs-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. É a mais pequena de todas as sementes; mas, depois de crescer, torna-se a maior planta do horto e transforma-se numa árvore, a ponto de virem as aves do céu abrigar-se nos seus ramos.» Jesus disse-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é semelhante ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até que tudo fique fermentado.» Tudo isto disse Jesus, em parábolas, à multidão, e nada lhes dizia sem ser em parábolas. Deste modo cumpria-se o que fora anunciado pelo profeta: Abrirei a minha boca em parábolas e proclamarei coisas ocultas desde a criação do mundo.

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A Virtude da Esperança

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Mês de Fevereiro: A Virtude da Esperança
Mês de Fevereiro: A Virtude da Esperança

Mês de Fevereiro

Breve introdução sobre a Esperança e o Apóstolo Patrono

Quoniam in me speravit, liberabo eum, protegam eum, quoniam cognovit nomen meum – Porquanto em mim esperou, livrá-lo-ei; protegê-lo-ei, porquanto conheceu o meu nome (Sl 90, 14)

A esperança é uma virtude sobrenatural, pela qual, firmados nas promessas de Deus, esperamos confiadamente a salvação eterna e todas as graças que necessitamos para consegui-la. Para nos persuadirmos de grande valor desta virtude e nos estimularmos à sua prática, consideremos os motivos, os objetos, as propriedades e os efeitos da esperança. A nossa esperança de conseguir a salvação e os meios necessários para isto deve ser certa da parte de Deus. Os fundamentos desta certeza são o poder, misericórdia e fidelidade de Deus: mas destes três motivos de confiança, o mais firme e certo é a fidelidade infalível de Deus na promessa que nos fez, por causa dos méritos de Jesus Cristo, de nos salvar e conceder-nos as graças necessárias à salvação... Todavia esta promessa é condicional, pois exige, da nossa parte, que correspondamos à graça e oremos. Aquele que ora com certeza se salva. Crê firmemente “que ninguém esperou no Senhor e foi confundido” (Eclo 2, 11). Pondera que Deus te ama mais do que tu a ti mesmo. Davi achava consolação no pensamento:

“O Senhor cuida de mim” (SI 39, 18)

Dize também tu ao Senhor:

Senhor, lanço-me nos Vossos braços; só quero pensar em amar-Vos e agradar-Vos; Vós não só desejais o meu bem, mas cuidais igualmente de mo assegurardes. Em Vós, pois, confio, porque quereis que ponha em Vós só toda a confiança: 'Ponde no Senhor toda a vossa solicitude, porque ele tem cuidado de vós” (Pd 5, 7)

Para te firmares mais na confiança em Deus, lembra-te muitas vezes da maneira carinhosa com que te tratou até agora e dos meios compassivos de que usou para ganhar-lo a Seu amor. Agora que estás resolvido a amar a Deus quanto possível, deves temer unicamente mostrar pouca confiança no trato com Deus. Sua misericórdia para contigo é a mais segura prova de Seu amor. A falta de confiança naquelas almas que O amam ternamente e são por Ele amadas, O desagrada sumamente. Se queres, pois, agradar Seu amoroso coração, mostra-lhe então, no futuro, a maior e mais íntima confiança que te for possível. Um ato especial de confiança, que agrada de um modo todo particular a Deus, consiste em lançar-se a Seus pés e pedir-Lhe perdão logo depois de se ter cometido uma falta. Pondera que Deus está tão inclinado a perdoar, que Ele deplora vivamente a desgraça do pecador que vive longe dEle, privado de Sua graça. Se caíres, pois, em algum pecado, eleva imediatamente teus olhos a Deus, espera confiadamente o perdão, e dize:

“Senhor, aquele a quem amais está doente” (Jo 11, 3)

“Curai a minha alma, porque contra Vós pequei” (SI 40, 5)

O mal está feito; que devo fazer? Não quereis que eu desespere; amais-me ainda, apesar de meu pecado. Arrependo-me de todo o coração de Vos ter desagradado; perdoai- me, pois, e fazei-me ouvir as palavras que dissestes a Madalena: “Teus pecados te são perdoados" (Lc 7, 48)

Ainda que recaias cem vezes no dia no mesmo pecado, não deves deixar de recorrer a Deus depois de cada queda. Se tua alma permanecer abatida e pusilânime, teu amor arrefecerá dentro em breve; se, porém, recorreres a Deus imediatamente pedindo-Lhe perdão e prometendo-Lhe emenda, tuas faltas te servirão para maior progresso no amor de Deus.

Apóstolo Patrono para o Mês de Fevereiro: Santo André.

Sumário I. A sua natureza II. Dos objetos da Esperança III. Dos motivos da nossa Esperança IV. Das propriedades de nossa Esperança V. Dos Efeitos da Esperança VI. A Esperança e o Redentor VII. A Prática da Esperança VIII. Orações para alcançar a Virtude do Mês
Mês de Janeiro: A Virtude da Esperança. Apóstolo Patrono: Santo André
Mês de Fevereiro: A Virtude da Esperança. Apóstolo Patrono: Santo André

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Abismo sobre Abismo

Meditação para o Dia 14 de Dezembro

Meditemos com Santa Margarida Maria os abismos insondáveis do Coração de Jesus. Eis como ela nos fala, com tanta eloquência, desses abismos:
“O Coração de Jesus é um abismo de amor, onde havemos de abismar todo o amor-próprio que em nós existe, com todas as suas produções más, isto é, respeitos humanos e desejos de nos satisfazer. Se estais no abismo da pobreza e desnudados de vós mesmos, ide abismar-vos no Coração de Jesus. Ele vos enriquecerá. Se vos achais num abismo de fraqueza e caís a cada instante, ide abismar-vos na forçado Sagrado Coração, que vos fortificará e vos livrará.

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