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Tag: fulton sheen

Autodisciplina

Capítulo 39. Autodisciplina - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen A FILOSOFIA da liberdade de expressão é de tal modo tida por verdadeira, hoje em dia, que poucas pessoas há que lhe analisem o significado. A liberdade de expressão é justificada, quando significa agir de acordo com a razão e a natureza superior; não o é, quando significa agir de acordo com os instintos e a natureza inferior. Aqueles que identificam liberdade de expressão com licença, ou com o direito de fazer tudo quanto lhes apetece, pensam que autodisciplina equivale a destruírem-se a si mesmos; mas, de fato, é apenas domar o inferior por causa do que é superior. O violinista não parte a corda, quando a afina no tom do concerto; o escultor não destrói o mármore, quando o cinzela para plasmar a imagem.

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Uma rápida Psicanálise

Capítulo 38. Uma rápida Psicanálise - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen A PSICANÁLISE significa, etimologicamente, exame da alma; esta espécie de psicanálise, levada a efeito pelo próprio indivíduo, é valiosa. Ao examinar a sua própria alma, qualquer um de nós pode aprender cinco verdades gerais acerca de todos os seres humanos: I. Há uma dualidade em todos nós; temos consciência de uma tensão entre os nossos ideais elevados e a sua tênue realização, do conflito  entre o que devemos fazer  e o modo como agimos, de uma luta entre o nosso eu, com o seu anseio pela supremacia, e as restrições impostas à nossa vontade pelas outras pessoas, com os seus desejos opostos aos nossos. Há conflito entre o nosso desejo de sermos isentos de toda a restrição e a escravidão dos maus hábitos a que nos teremos de sujeitar se nos libertarmos de restrições; entre o anseio de sermos nós próprios, e o fato de que os nossos melhores prazeres constantemente nos alheiam de nós próprios. Este estado de tensão é endêmico no homem.

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Vida Interior

Capítulo 37. Vida Interior - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen QUANTO mais buscamos a felicidade no mundo exterior, mais arriscamos a nossa paz interior. Só quem confia em si mesmo se mantém sereno, pois esse, e mais ninguém, fixou as condições de paz que estão debaixo do seu próprio domínio. Os outros são vítimas das circunstâncias, escravos de coisas que, em qualquer momento, lhes podem ser recusadas. O bêbado é um obcecado do álcool; os avarentos são obcecados do dinheiro; os frívolos são obcecados da moda... o universo de qualquer um deles pode ser abalado pela vontade de outrem. Nenhum de nós pode dirigir o modo como os outros procederão para conosco; mas podemos dirigir sempre a nossa reação para com eles.

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O Espírito de Perdão

Capítulo 36. O Espírito de Perdão - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen A ALARMANTE onda de ódio que se espraia pelo mundo moderno é, em grande parte, causada pela culpa: o homem que se odeia a si mesmo, depressa começa a odiar o seu próximo. O5 pecados inconfessados e por vezes negados criam dentro da pessoa um profundo mal-estar... o equilíbrio tem de ser, de qualquer modo, restabelecido; o eu tem, de qualquer maneira, de ser apresentado a uma luz mais favorável. O reto caminho para o conseguir é confessar os pecados e fazer penitência por eles. O caminho errado... que muita gente infeliz hoje segue... é dar-se uma aparência melhor, a si e aos seus pecados, aviltando os outros.

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Concentração

Capítulo 35. Concentração - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen

Todo este capítulo anda à volta de duas palavras: escape e inscape que o Autor dá um sentido peculiar. Não encontramos na nossa língua termos correspondentes com o mesmo conteúdo semântico. Traduziu-se escape por «evasão», dando a esta palavra o significado de afastamento das inquietações que nascem dos pro­blemas da vida fundadas em Deus, e recurso a tudo o que os faça esquecer; e inscape por «concentração» com o sentido de regresso a Deus, centrando n’Ele a nossa vida e a solução de todos os seus problemas. — N. do T.

É NECESSÁRIO introduzir uma nova palavra na nossa língua, e, embora talvez já tenha sido usada na poesia de Gerald Manly Hopkins, não entrou ainda no uso universal. Esta nova palavra deve ser o oposto de evasão («escape»). Evadir-se quer dizer fugir de uma coisa perigosa, na esperança de encontrar segurança. Deriva de duas palavras latinas: «ex» (de) e «cappa» (capa). Significa, pois, escapar-se de uma prisão, tornar-se livre.

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O Pecado Impune

Capítulo 34. O Pecado Impune - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen POR detrás de toda a tentativa de «se escapar», feito o dano, está a esperança de que nunca se será descoberto. Se há apenas uma inspeção aos livros, pode estar-se razoavelmente certo de que não se descobrirá o roubo; mas se há uma segunda inspeção por um guarda-livros superior, ser-se-á menos tentado a cometer o crime. Nada leva tanto ao mal como a crença de que este mundo é tudo, e de que, para além dele, não há um julgamento ulterior sobre o modo como vivemos e pensamos. Se este mundo é tudo, por que não tirar então dele o maior proveito possível, custe o que custar, contanto que se fique impune?

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Em Deus está a nossa Conservação

Capítulo 33. Em Deus está a nossa Conservação - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen SE a nossa vontade se puser do lado de Deus, nunca poderemos desanimar, porque o lado que escolhemos, está sempre vitorioso e nunca é ludibriado. Em Deus está a conservação, no mal a ruína. A realidade das coisas encontra-se sempre do lado de Deus. O mal é, necessariamente, instável, porque vai contra a natureza das coisas segundo foram criadas. Todas as leis da natureza humana nos impulsionam para o nosso destino específico tanto de santidade como de saúde. Se cuidarmos, devidamente, do nosso corpo, obedecendo às regras da saúde, seremos saudáveis; se violarmos essas leis, a nossa revolta trará a doença, e poucos tomariam o devido cuidado consigo, se a violação das leis da saúde não trouxesse algum castigo, como aviso.

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Riqueza e Poder

Capítulo 32. Riqueza e Poder - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen EM tempos passados, os homens falavam menos em «viver a sua vida» e mais em salvar a sua alma. Não ligavam tanta importância como nós a assuntos políticos e econômicos, mas tinham muito maior interesse pelas coisas morais e religiosas. Agora, já que a atração do Céu se relaxou para muitos homens, o seu apego à terra tornou-se mais intenso. À procura de Deus sucedeu a procura da riqueza e do poder. Não é o santo o ídolo do nosso século, mas o homem que atingiu o vértice da escala social.

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Amores da Juventude

Capítulo 30. Amores da Juventude - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen TODOS os jovens estão cheios de incertezas e de ansiedade latente, porque a vida não foi ainda reduzida à unidade. O imediato e o presente solicitam-nos com tal ímpeto que não se dão conta de uma meta e finalidade predominante. Para encobrir este penoso estado, o jovem, muitas vezes, imagina-se o que um psicólogo poderia chamar um «super-ego». Não é uma imagem diferente de si mesmo, mas antes a imagem de alguma coisa que o aperfeiçoará e reconduzirá à unidade. Este «super-ego» é o que desejamos ser, para completar a nossa personalidade e o que, por vezes, receamos nunca vir a ser.

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Ainda os Adolescentes

Capítulo 29. Ainda os Adolescentes - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen O QUE os Americanos chamam «teen-agers» ou adolescentes, compreende o período intermédio entre a primavera e o verão da vida. Assim como o que acontece às árvores e às flores, em Março, determina a qualidade dos frutos, assim as experiências dos adolescentes lhes ajudam a mudar a maturidade. Alguns jovens, como alguns frutos, amadurecem cedo demais, e outros parece nunca amadurecerem; outros há, porém, que realizam as melhores aspirações de uma geração que já passou.

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