
Vimos, ontem, a profunda ferida, mais ainda, o desaprumo, a desorientação da humanidade marcada pelo pecado... Não adianta: nascemos “filhos da ira”; por natureza, nossa filiação em relação a Deus é igual à de qualquer criatura animada ou inanimada... O homem fora de Cristo, ainda que bom, ainda que possa ter sentimentos e pensamentos bons, é fundamentalmente dilacerado, precisa de uma redenção, de uma salvação. E ela não se dá fora de Cristo:
“Não há debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos se salvos” (At 4,12).
Esta é a fé ensinada por Cristo nosso Senhor, é a fé dos Apóstolos, é a constante, perene e
imutável fé da Mãe católica! Crer firmemente nesta certeza, anunciá-la com convicção é dever de todo cristão:
“Eu não me envergonho do Evangelho: ele é força de Deus para a salvação de todo aquele que crê!” (Rm 1,16)