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Tag: educação

Educação

Educação, Tesouros de Cornélio à Lápide

Necessidade de uma boa educação

Para que produza a terra abundante colheita, necessitam-se três coisa: bom cultivo, bom agricultor e boa semente. A terra é a criança, o agricultor é aquele que educa, a semente são os bons princípios que há de receber a criança. Assim fala um pagão, Plutarco (Trat. de lib. educand.). Quereis, diz São João Crisóstomo, deixar a vosso filho grandes e verdadeiras riquezas? Ensinai-lhe a ser doce e bom. Se é mau, ainda quando ao morrer lhe deixasses uma fortuna imensa, ninguém poderá conservá-la. Vale mais que as crianças mal educadas sejam pobres do que ricas[1]. O mesmo Santo Doutor ensina que os pais não tem maior dever que o de dar uma educação cristã a seus filhos, procurando-lhes excelentes professores, capazes de inspirar-lhes bons sentimentos, e de fazer crescer em sua alma a virtude (In Epist. I ad Timoth., Homil. IX).

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Deveres dos pais

Deveres dos pais, Tesouros de Cornélio à Lápide

Responsabilidade dos pais

Os pais devem ver seus filhos como se não lhes pertencessem, e devem também se recordar de que Deus, Autor da vida, os depositou em suas mãos, encarregando-lhes do cuidado de formar servidores fieis. Os filhos são de Deus. Pois, o que temos que nos pertença, se nós nem sequer pertencemos a nós mesmos? O Senhor diz a todos os pais e a todas as mães: Tomai esta criança, alimentai-a; e eu vos recompensarei: Accipe puerum istum, et nutri mihi, ego dabo tibi mercedam tuam (Ex 2, 9). Não cometais esse crime contra o menino, porque sois responsável por seu sangue: nolite peccare in puerum, in sanguis ejus exquiritur (Gn 42, 22). A alma dos pais responderá pelas almas dos filhos, diz o Senhor: Anima ejus eritpro anima illius (II Reg. X, 24). Guardai a vosso filho. Se ele vier a perder-se, vossa alma pagará pela sua, acrescenta o Senhor: Custodi virum istum, qui, lapsus fuerit, erit anima tua pro anima illius (I Reg. XX, 39). Pedir-vos-ei contas do sangue de vossos filhos, ou de sua perdição, diz o Senhor: Sanguinem ejus de manu tua requiram (Ez 3, 18).

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Deveres dos filhos

Deveres dos filhos, Tesouros de Cornélio à Lápide

Primeiro dever dos filhos a respeito de seus pais: o amor

Honra teu pai e tua mãe, diz o Senhor em seu Quarto Mandamento, para que viva longos anos sobre a terra: Honora patrem tuum et matrem tuam, ut sis longevus super terram (Ex 20, 12). Este quarto preceito obriga, desde cedo, a que os filhos amem a seus pais. Todos os deveres do homem com relação a Deus estão contidos nos três primeiros Mandamentos; seus deveres com relação ao próximo acham-se incluídos nos sete restantes. E como, na terra, o pai e a mãe ocupam o primeiro posto, Deus põe o Quarto Mandamento como primeiro dos sete que nos ligam ao próximo. São Paulo observa que é o primeiro mandamento ao qual Deus fez acompanhar uma promessa: Quod est mandatum primum in promissione (Ef 6, 2). Deus valeu-se do termo honrar melhor do que amar, porque a palavra honrar abarca tudo, diz o Catecismo do Santo Concílio de Trento.

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Do terceiro fruto da terceira palavra

Capítulo 11: Do terceiro fruto da terceira palavra Em terceiro lugar aprendemos da cadeira da Cruz, e das palavras por Cristo dirigidas a sua Mãe e ao discípulo, quais são as obrigações dos bons pais para com seus filhos, e os deveres dos bons filhos para com seus pais. Comecemos por aquelas. Devem os bons pais amar seus filhos; de modo, porém, que este amor não se oponha ao amor de Deus: e é por isto, que o Senhor diz no Evangelho:

"Quem ama seu filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim" (Mt 10)

Isto cumpriu com todo o rigor possível a Bem-aventurada Virgem; pois estava junto da Cruz, sofrendo a maior dor com a maior constância. Aquela dor era a prova do sumo amor a seu Filho, pendente da Cruz; aquela constância asseverava a sua muito submissa obediência a Deus: doía-se de que seu Filho inocente, que afetuosissimamente amava, fosse atormentado de cruelíssimas dores; mas nem por isso a elas obstaria por palavras ou por obras, ainda que pudesse, porque sabia que Ele padecia aqueles martírios por determinação e presciência de Deus Pai (At 2).

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A Virtude da Caridade Fraterna

Compre a coleção As 12 Virtudes para cada mês do ano, na Editora Rumo à Santidade
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Mês de Abril: A Virtude da Caridade Fraterna ou do Amor ao Próximo

Mês de Abril

Breve introdução sobre a Caridade Fraterna e o Apóstolo Patrono

Aquele que ama a Deus ama também a seu próximo; e quem não ama o próximo não ama a Deus. Para praticar a virtude da caridade, é preciso: 1.° Amar o próximo como a si mesmo do fundo do coração; 2.° Abster-se de suspeitar ou julgar mal dele sem causa justa; 3.º Evitar a maledicência; 4.° Ter cautela em não dizer a outrem o mal que dele falaram; 5.° Evitar ofender o próximo; 6.° Fugir de rixas; 7.° Falar com doçura a todos, ainda aos inferiores; 8.° Socorrer o próximo, quando pode; 9.° Procurar salvar as almas; 10.° Assistir os enfermos, principalmente se são pobres; 11.° Perdoar e fazer bem aos inimigos; 12.° Orar pelos pecadores e pelas almas do purgatório. Esforça-te sempre em guardar a caridade para com todos os homens, quer em pensamentos como em palavras e obras. Olha como aquele que ama apaixonadamente uma pessoa pensa e fala bem dela; alegra-se quando tudo lhe corre bem; entristece-se quando lhe acontece alguma desgraça; defende-a com calor, desculpa-a e louva-a. O mesmo deve operar em ti a santa caridade para com o próximo. Esforça-te, pois, para tirar logo do sentido lodo o mau juízo e toda a dúvida temerária a respeito de teu próximo. Alegra-te se tudo corre bem a teu próximo e compadece-te dele se lhe suceder alguma adversidade. Procura nunca falar mal dele, e se alguém, na tua presença, difama a outros, corrige-o ou, ao menos, dá a conhecer por teu silêncio ou por tua seriedade que uma tal conversa te desagrada. Mostra-te caridoso para com todos no falar e proceder, principalmente para com aqueles que te ofenderam. Se alguém te desprestigiar na opinião dos outros ou trabalhar contra ti, faze como se de nada soubesses: mostra-te atencioso para com teu adversário e procura ganhá-lo por tua amabilidade. Querendo vingar-te, vinga-te, mas como os santos o fizeram, pagando o mal com o bem. Se, porém, foste tu que encolerizaste: a teu próximo, deves empregar todos os meios para o aplacares quanto antes. Mostra-te sempre pronto a auxiliar o teu próximo em todas as suas necessidades, mas não exijas um agradecimento por lhe ter prestado algum serviço, alegra-te antes quando te pagar com ingratidão, porque, em tal caso, teu merecimento diante de Deus será muito maior. Não deixes de visitar, de vez cm quando, os doentes, em especial aqueles que estão mais abandonados. Consola-os, trata-os, auxilia-os à medida de tuas forças, anima-os a oferecer a Deus tudo o que tiverem de sofrer. Se poderes dar esmolas, faze-o, lembrando-te das palavras da Sagrada Escritura:

“O que tiver riquezas deste mundo e vir a seu irmão em necessidade e lhe fechar as suas entranhas, como estará nele a caridade de Deus?” (1 Jo , 17)

Presta igualmente a tua ajuda aos outros no trabalho, enquanto te for possível, e, se te cansares muito com isso, olha para teu divino Salvador, que levou com tanta paciência a Sua cruz. A melhor obra de caridade, contudo, é o zelo pelo bem espiritual do próximo. Por isso toma por tua regra de conduta recomendar a Deus em tua oração mental e vocal, na santa comunhão, na visita ao Santíssimo Sacramento, os pobres pecadores, os infiéis, os hereges e demais homens que vivem afastados de Deus. Não deixes também de suplicar pelas almas do purgatório; oferece-lhes de vez em quando algum sacrifício, no comer, ou qualquer outra mortificação, em sufrágio de suas penas. Sumário I. A sua natureza II. Necessidade e excelência do Amor do Próximo III. Da Prática da Caridade em Pensamentos IV. Da Prática da Caridade em Palavras V. Prática da Caridade em Obras VI. A Caridade Fraterna e o Redentor VII. A Prática da Caridade Fraterna VIII. Orações para alcançar a Virtude do Mês
Mês de Abril: A Virtude da Caridade Fraterna ou do Amor ao Próximo. Apóstolo Patrono: São João
Mês de Abril: A Virtude da Caridade Fraterna ou do Amor ao Próximo. Apóstolo Patrono: São João

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Os Adolescentes

Capítulo 28. Os Adolescentes - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen A ADOLESCÊNCIA, ou idade dos treze aos vinte anos, é o breve lapso de tempo entre a primavera e o verão da vida. Antes de chegar à adolescência, há muito pouca individualidade ou personalidade, mas, desde que chega a adolescência, a vida emocional toma o caráter do ambiente, como a água toma a forma do vaso, em que for lançada. O adolescente torna-se consciente de si mesmo e dos outros, e, por esse motivo, começa a viver na solidão. A juventude é mais solitária do que muitos pais e professores julgam; talvez o adolescente seja torturado por uma solidão de espírito maior que em qualquer outra época da vida até à maturidade, em que o sentido da culpa não expiada começa a pesar na alma humana.

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Sangue, Suor e Lágrimas

Capítulo 27. Sangue, Suor e Lágrimas - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen RECENTEMENTE, uma mulher, em assembleia de propaganda eleitoral, propôs a um político importante esta questão:

«Por que é que os nossos dirigentes políticos nunca falam de sangue, suor, lágrimas e sacrifício, mas somente de quanto darão aos fazendeiros, aos industriais e aos sindicatos se forem eleitos?»

O político, respondendo, citou outro político, mas deu a impressão de não ter atingido o profundo significado da pergunta da mulher.

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Leis sobre a Família no Antigo Testamento

Dom Henrique Soares da Costa Reze o Salmo 119/118,33-40 Agora, leia com piedade, com atenção e um coração que escuta Dt 21
1«Quando, na terra que o SENHOR, teu Deus, te há-de dar para dela tomares posse, encontrares um cadáver caído no campo, sem que se saiba quem o matou, 2os teus anciãos e os teus juízes irão medir a distância que separa o cadáver das cidades dos arredores. 3Determinada a cidade mais próxima do cadáver, os anciãos dessa cidade tomarão uma novilha que ainda não tenha lavrado nem puxado ao jugo. 4Eles mesmos levarão a novilha para um vale de água perene, onde não se pode atravessar nem se faz sementeira, e nesse vale lhe quebrarão a nuca. 5Então, os sacerdotes levíticos se aproximarão, porque foram eles que o SENHOR, teu Deus, escolheu para o servir e para abençoarem em nome do SENHOR, e da sentença deles pende todo o litígio e todo o crime.

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