




Em terceiro lugar aprendemos da cadeira da Cruz, e das palavras por Cristo dirigidas a sua Mãe e ao discípulo, quais são as obrigações dos bons pais para com seus filhos, e os deveres dos bons filhos para com seus pais. Comecemos por aquelas. Devem os bons pais amar seus filhos; de modo, porém, que este amor não se oponha ao amor de Deus: e é por isto, que o Senhor diz no Evangelho:Isto cumpriu com todo o rigor possível a Bem-aventurada Virgem; pois estava junto da Cruz, sofrendo a maior dor com a maior constância. Aquela dor era a prova do sumo amor a seu Filho, pendente da Cruz; aquela constância asseverava a sua muito submissa obediência a Deus: doía-se de que seu Filho inocente, que afetuosissimamente amava, fosse atormentado de cruelíssimas dores; mas nem por isso a elas obstaria por palavras ou por obras, ainda que pudesse, porque sabia que Ele padecia aqueles martírios por determinação e presciência de Deus Pai (At 2)."Quem ama seu filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim" (Mt 10)


Presta igualmente a tua ajuda aos outros no trabalho, enquanto te for possível, e, se te cansares muito com isso, olha para teu divino Salvador, que levou com tanta paciência a Sua cruz. A melhor obra de caridade, contudo, é o zelo pelo bem espiritual do próximo. Por isso toma por tua regra de conduta recomendar a Deus em tua oração mental e vocal, na santa comunhão, na visita ao Santíssimo Sacramento, os pobres pecadores, os infiéis, os hereges e demais homens que vivem afastados de Deus. Não deixes também de suplicar pelas almas do purgatório; oferece-lhes de vez em quando algum sacrifício, no comer, ou qualquer outra mortificação, em sufrágio de suas penas. Sumário I. A sua natureza II. Necessidade e excelência do Amor do Próximo III. Da Prática da Caridade em Pensamentos IV. Da Prática da Caridade em Palavras V. Prática da Caridade em Obras VI. A Caridade Fraterna e o Redentor VII. A Prática da Caridade Fraterna VIII. Orações para alcançar a Virtude do Mês“O que tiver riquezas deste mundo e vir a seu irmão em necessidade e lhe fechar as suas entranhas, como estará nele a caridade de Deus?” (1 Jo , 17)

A ADOLESCÊNCIA, ou idade dos treze aos vinte anos, é o breve lapso de tempo entre a primavera e o verão da vida. Antes de chegar à adolescência, há muito pouca individualidade ou personalidade, mas, desde que chega a adolescência, a vida emocional toma o caráter do ambiente, como a água toma a forma do vaso, em que for lançada. O adolescente torna-se consciente de si mesmo e dos outros, e, por esse motivo, começa a viver na solidão. A juventude é mais solitária do que muitos pais e professores julgam; talvez o adolescente seja torturado por uma solidão de espírito maior que em qualquer outra época da vida até à maturidade, em que o sentido da culpa não expiada começa a pesar na alma humana.
RECENTEMENTE, uma mulher, em assembleia de propaganda eleitoral, propôs a um político importante esta questão:O político, respondendo, citou outro político, mas deu a impressão de não ter atingido o profundo significado da pergunta da mulher.«Por que é que os nossos dirigentes políticos nunca falam de sangue, suor, lágrimas e sacrifício, mas somente de quanto darão aos fazendeiros, aos industriais e aos sindicatos se forem eleitos?»
Reze o Salmo 119/118,33-40
Agora, leia com piedade, com atenção e um coração que escuta Dt 211«Quando, na terra que o SENHOR, teu Deus, te há-de dar para dela tomares posse, encontrares um cadáver caído no campo, sem que se saiba quem o matou, 2os teus anciãos e os teus juízes irão medir a distância que separa o cadáver das cidades dos arredores. 3Determinada a cidade mais próxima do cadáver, os anciãos dessa cidade tomarão uma novilha que ainda não tenha lavrado nem puxado ao jugo. 4Eles mesmos levarão a novilha para um vale de água perene, onde não se pode atravessar nem se faz sementeira, e nesse vale lhe quebrarão a nuca. 5Então, os sacerdotes levíticos se aproximarão, porque foram eles que o SENHOR, teu Deus, escolheu para o servir e para abençoarem em nome do SENHOR, e da sentença deles pende todo o litígio e todo o crime.