Meditação XIV - sexta-feira da II semana da Quaresma
Por Dom Henrique Soares da Costa
Reze o 118/119, 105-112:105A tua palavra é farol para os meus passos e luz para os meus caminhos. 106Jurei e vou cumprir: hei-de guardar os teus justos decretos. 107SENHOR, sinto-me angustiado; dá-me a vida, segundo a tua promessa. 108SENHOR, aceita os louvores da minha boca e dá-me a conhecer os teus decretos. 109A minha vida está continuamente em perigo, mas não me esqueço da tua lei. 110Os pecadores armaram-me ciladas, mas nunca me afastei dos teus preceitos. 111As tuas ordens são a minha herança para sempre, porque elas alegram o meu coração. 112O meu coração decidiu cumprir as tuas leis; seja essa para sempre a minha recompensa.Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas 3, 15-18:
15Irmãos, vou falar-vos à maneira humana: Mesmo vindo de um homem, um testamento que tenha entrado em vigor ninguém o pode anular ou aumentar. 16Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não se diz: «e às descendências», como se de muitas se tratasse; trata-se, sim, de uma só: E à tua descendência, que é Cristo. 17Ora, é exactamente isto que quero dizer: um testamento que antes tinha sido posto em vigor por Deus, não é a Lei, aparecida quatrocentos e trinta anos depois, que o vai invalidar e assim anular a promessa. 18É que, se é da Lei que vem a herança, então não é da promessa. Mas foi pela promessa que Deus concedeu a sua graça a Abraão.