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Tag: cristianismo

A água e a corruíra

Na linda natureza de Deus Aos desunidos e inquietos homens de hoje pregam alguns, em substituição ao cristianismo, a filosofia do Oriente... Budismo..., Gandhi..., Rabindranath…, Tagore…, introspeção mística..., sabedoria de faquires. Que dizer dessa epidemia moderna? Não podemos negar que o sistema de um ou outro dos filósofos orientais oferece pensamentos elevados. Mas, é notório que não possuam uma única idéia cativante que seja nova deveras! Nenhuma, por cujo amor deveríamos aderir a eles, nenhuma que não seja propriedade do Cristianismo, desde 2OOO anos. Afinal de contas, isso não é erro. O essencial não é que alguém ensine novidades, mas que pregue a verdade. Se, pois, Tagore e outros filósofos do Oriente encontraram verdades do Cristianismo, temos a alegria de verificar quão universalmente aplicável é a doutrina de nossa religião e quão arraigada está na natureza humana! Não! Os sábios hindus não nos podem oferecer senão uma valorização ainda mais profunda da fé cristã.

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Os Templos Cristãos

Os Templos Cristãos

Capítulo XIII

Os Judeus tinham pelo seu Templo a mais profunda veneração. Vinham várias vezes no ano, das mais remotas regiões da Judeia, visitá-lo e adorar a Jeová, no Seu grande santuário. Com que alegria não o contemplavam, quando, ao cabo de trabalhosa jornada, avistavam de longe os seus muros e torres tão santos! Ainda hoje é coisa patética e comovente ouvir os lamentos com que os judeus choram a ruína da Cidade Santa e do seu Templo. Os devotos muçulmanos suspiram pelo dia em que possam visitar a sua Cidade Santa, Meca, berço de Maomé, onde se ergue a Caaba, santuário do islamismo. Empreendem longas viagens, por entre imensos perigos, com grandes despesas e fadigas, para entrarem, ao menos uma vez na vida, na grande Mesquita. Na Caaba nunca falam, nem cospem, nem olham para os lados e, para não voltarem as costas ao Santuário, saem a recuar. Mas não é só em Meca que dão provas desta reverente devoção; em todas as suas mesquitas mostram o mesmo respeito, mesma piedade. E nós, cristãos, como é que veneramos tão pouco os nossos templos santificados, não uma vez, mas sempre, pela presença verdadeira e constante do Grande Deus e onde, todos os dias, é celebrado o sacrossanto Sacrifício do Calvário, ao qual vêm assistir os Anjos do Céu?

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O Verbo abreviado

Texto escrito por Pe. de Lubac, extraído do livro “Exegese Medieval. Os quatro sentidos da Escritura”, vol. III.

Em Jesus Cristo, que era a finalidade, a antiga Lei encontrou precedentemente a sua unidade. Século após século, tudo nessa Lei convergia para Ele. É Ele que, da totalidade das Escrituras, formava já a única Palavra de Deus. Nele, os “verba multa” (as muitas palavras) dos escritores bíblicos tornam-se para sempre Verbum unum - "Palavra única". Sem Ele, ao invés, o laço se dissolve: de novo a palavra de Deus se reduz a fragmentos de “palavras humanas; palavras múltiplas, não somente numerosas, mas múltiplas por essência e sem unidade possível, porque, como constata Hugo de São Vítor, multi sunt sermones hominis, quia cor hominis unum non est - "Muitas são as palavras do homem, porque o coração do homem não é uno".

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A fé cristã não é uma ideia, mas uma vida

Bento XVI Eis que público o texto integral da entrevista com Bento XVI contida no livro Per mezzo della fede. Dottrina della giustificazione ed esperienza di Dio nella predicazione della Chiesa e negli Esercizi Spirituali [Por meio da fé. Doutrina da justificação e experiência de Deus na pregação da Igreja e nos Exercícios Espirituais], editado pelo jesuíta Daniel Libanori (Cinisello Balsamo: Edizioni San Paolo, 2016, 208 páginas), no qual o papa emérito fala da centralidade da misericórdia na fé cristã. O volume reúne as atas de um congresso que ocorreu em outubro passado em Roma. Como escreve Filippo Rizzi no jornal Avvenire dessa quarta-feira, o autor da entrevista (cujo nome não está presente no livro) é o jesuíta Jacques Servais, aluno de Hans Urs von Balthasar e estudioso da sua obra. A íntegra da conversa foi publicada pelo jornal L’Osservatore Romano. Eis a entrevista.

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IX. O Papado na balança da História

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Quando um não católico quer insultar gravemente um católico, quando pensa na maneira como feri-lo vivamente em pleno coração, diz-lhe com um tom de superioridade e com um ar de desprezo: “Papista!”. E crê, assim, cobrir de vergonha o seu interlocutor, pois não pode imaginar maior injúria e ofensa do que chamar alguém de “papista”, isto é, um fiel do papa. Realmente, é assim que fala todo homem sem reflexão. É assim que fala todo aquele que não sabe nada de História. Mas aquele que conhece, mesmo nas grandes linhas apenas, a História do mundo, - seja qual for a sua religião, seja ele judeu ou muçulmano, - esse não pode recusar o seu respeito ao papado, a essa instituição que tem feito o máximo no mundo, no interesse da civilização intelectual e material, da justiça e do direito. Na verdade, para nós, católicos, não é esse o maior mérito do papado. Somos agradecidos ao papa, primeiramente e antes de tudo, porque ele conserva na sua pureza, sem alteração, a doutrina de Cristo, e porque ele é “a pedra” que sustenta inabalavelmente a Igreja de Cristo. Sim, eis ai, porque lhe somos gratos em primeiro lugar. Mas vale a pena examinarmos também os méritos do papa em relação ao mundo, afim de ainda aumentarmos com isso o respeito que lhe tributamos. Vale a pena considerarmos agora o papado não só com os olhos de católico, mas ainda o estudarmos, colocando os seus méritos na balança da História, para encararmos, do ponto de vista puramente humano, se é realmente uma vergonha sermos chamados “papistas”, ou se, antes, não devemos bater ufanamente no peito, dizendo: “Deus seja louvado por ser eu um papista”.

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