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Tag: confiança

Servir por Amor

Meditação para o Dia 30 de Outubro

O filho serve ao pai como filho e não como escravo, sem temer o castigo nem esperar recompensa. Quer agradar ao pai e dar-lhe prova de amor filial. Amor por amor! Para o coração verdadeiramente amante, a única recompensa para o amoré o próprio amor. É com afeto filial que devemos servir a Deus. Para nos provar que esse dom de piedade filial nos é dado pelo Divino Espírito Santo, diz São Paulo na epístola aos Romanos:

“Não recebemos o espírito de temor e de escravidão, mas o de adoção de filhos de Deus, em virtude de que O chamamos de Pai”

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Lírios entre Espinhos

Meditação para o Dia 27 de Outubro

Atormentam-se pobres almas inocentes com as mais horrorosas e imundas tentações contra a angélica virtude. É um suplício e dos mais dolorosos. O pior e mais penoso, é que, após o combate, ficam numa desolação de dúvidas cruéis, sensações desagradáveis e um mal-estar de verdadeira agonia. Os lírios mais formosos são os que florescem entre espinhos. Assim a bela virtude. Nesta vida mortal, até os maiores santos padeceram terríveis assaltos do Demônio e da Impureza. Deus quer a virtude provada e bem polida, como pedra rara ou como ouro, no crisol das tentações. Não vos inquieteis demasiadamente, almas piedosas, com o horror das tentações impuras.

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Jesus e os Pecadores

Meditação para o Dia 22 de Outubro

Jesus, nos Evangelhos, aparece sempre rodeado de enfermos, pecadores e publicanos. Os judeus murmuravam:
– “Este recebe os pecadores” “E a quem desejais então que Ele receba? – pergunta São Francisco de Sales. Não é honroso para um médico ser procurado pelos doentes, principalmente quando as suas doenças são incuráveis?”
Nosso Senhor, não tanto para repelir a temeridade dos fariseus, como para nos encorajar a aproximarmo-nos dele, atira para longe, por meio de parábolas, a consideração farisaica.

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Péssima Hospedaria!

Meditação para o Dia 15 de Outubro

Um dia Nosso Senhor disse a Santa Teresa:

“Considera minha viela cheia de sofrimentos e persuade-te de que aquele que é mais amado de meu Pai é também o que recebe mais cruzes; a medida do seu amor é também a medida do sofrimento que Ele envia. Em que poderia Eu melhor testemunhar-te minha predileção do que desejando para os que amo o que desejei para mim?"

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Meu pobre Coração… Vamos!

Meditação para o Dia 10 de Outubro

Caímos outra vez! Mais um pecado grave... Ou a miséria de uma falta humilhante! Até quando, meu Deus?! ... E quase desesperados nos revoltamos contra nós mesmos, num arrependimento agitado, amargo, impetuoso. Não devemos proceder assim. Precisamos ter paciência. Fomos traídos pelo coração ingrato e mau. Não o irritemos ainda mais. Quando alguém se fere não deve arranhar, irritado, a ferida, mas pensá-la cuidadosamente e acalmar-se.

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Rosário, minha Alegria!

Meditação para o Dia 07 de Outubro

Nossa Senhora, dizem as ladainhas lauretanas, é causa de nossa alegria - CAUSA NOSTRAE LAETITIAE. O Rosário trouxe alegria ao mundo convulsionado e triste, nos dias de São Domingos. Hoje, quando tanto se padece neste exílio, precisamos, mais do que em tempo algum, recorrer a Maria. E o Rosário é a mais bela e consoladora das preces. Quanto conforta um terço bem rezado nas nossas aflições!

“Um terço aos pés do Sacrário – dizia uma santa alma – me consola mais do que tudo neste mundo”

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Meu Deus… Eu Vos Amo!

Meditação para o Dia 30 de Setembro

Depois de ter passado a vida no Amor, ia morrer, num ato de amor, o serafim do Carmelo! Era 30 de setembro de 1897. Estava a raiar para ela a aurora do dia eterno. Pela manhã, a vitimazinha lançou um olhar de amor para a estátua da Virgem, exclamando:

“Oh! Como Lhe rezei com fervor!...”

Mas era a agonia pura, sem a menor mistura de consolação... E depois, sufocada:

“Oh! Falta-me o ar da terra! Quando me será dado respirar o do Céu?..."

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A Confiança na Via da Infância Espiritual

Meditação para o Dia 28 de Setembro

A confiança é tudo na vida de Teresa. A confiança e o abandono. A criancinha não desconfia, um só momento, do amor materno. Entrega-se à mãe, não pensa em si. Seu único ideal é este: amar. E que mais resta a quem se fez criança por amor de Deus senão confiar, e confiar cega e obstinadamente? Oh! Não é bastante a nossa confiança no Coração de Jesus! Há muitos que rezam o CREDO e não creem na Misericórdia! Infelizes! Jesus não há de usar toda a severidade de sua justiça eterna para os que O amam. Por que desconfiar? “É a confiança e só ela que nos há de levar ao amor”, dizia Teresinha (1).

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O Amor na Via da Infância Espiritual

Meditação para o Dia 25 de Setembro

O amor é tudo na vida da infância. A confiança também. Teresa leva-nos à pátria das virtudes pelo amor e não, ao invés, ao amor pela prática das virtudes. Escrevia Ela à sua prima Maria Guerin:

“Desejais saber como chegar à perfeição? Só conheço um meio: o amor” (1)

Segundo comenta o autor de O Espírito de Santa Teresinha, essa resposta lembra a réplica de São Francisco de Sales ao seguinte conceito de certa religiosa:

“Quero adquirir o amor pela humildade”

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Chorar diante de Deus

Meditação para o Dia 20 de Setembro

Santa Teresinha desejava a perfeição de suas noviças no amor desinteressado a Jesus. Dizendo-lhe certo dia uma delas que, quando sofria, costumava ir sem demora confiar suas mágoas a Jesus, no Tabernáculo, desabafando-Lhe, a chorar, o coração, ponderou-lhe a santa:
“Derramar lágrimas diante de Jesus! Ah! Não faças mais isto! Muito menos nos devemos mostrar tristes perante Ele do que perante as criaturas. Pois se é apenas com os nossos Mosteiros que Esse bom Mestre conta para o regozijo e alegria de Seu Coração, se Ele vem a nós para repousar e se esquecer das contínuas lamentações dos seus amigos do mundo – e neste exílio todos choram e gemem – como, em vez de reconhecer o preço da cruz, havemos nós de entristecê-Lo também com as nossas mágoas e queixas, como o comum dos mortais? Francamente, tal proceder não é de quem Lhe tem um amor desinteressado. Nós é que O devemos consolar e não Ele a nós. Com o Seu Coração tão compassivo, Ele nos enxugará as lágrimas, mas se retirará triste por não ter podido repousar em nossa alma” (1)

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