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Tag: combate espiritual

Homilia para o I Domingo da Quaresma – Ano c

Dom Henrique Soares da Costa

Por Dom Henrique Soares da Costa

Dt 26,4-10 Sl 90 Rm 10,8-13 Lc 4,1-13 Neste início de Quaresma, a Liturgia faz-nos pensar na Páscoa. Isto porque o Tempo quaresmal não é um fim em si mesmo, mas é caminho de luta e combate espiritual para bem celebrarmos, com o coração dilatado, a Páscoa do Senhor, maior de todas as festas cristãs, unindo-nos ao Cristo Senhor no Seu mistério de Cruz e Ressurreição.

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As Tentações em Geral

Meditação para o Sábado da Páscoa. As Tentações em Geral

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 1-11

Então, o Espírito conduziu Jesus ao deserto, a fim de ser tentado pelo diabo. Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome. O tentador aproximou-se e disse-lhe: «Se Tu és o Filho de Deus, ordena que estas pedras se convertam em pães.» Respondeu-lhe Jesus: «Está escrito: Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.» Então, o diabo conduziu-o à cidade santa e, colocando-o sobre o pináculo do templo, disse-lhe: «Se Tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo, pois está escrito: Dará a teu respeito ordens aos seus anjos; eles suster-te-ão nas suas mãos para que os teus pés não se firam nalguma pedra.» Disse-lhe Jesus: «Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus!» Em seguida, o diabo conduziu-o a um monte muito alto e, mostrando-lhe todos os reinos do mundo com a sua glória, disse-lhe: «Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.» Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, pois está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto.» Então, o diabo deixou-o e chegaram os anjos e serviram-no.

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Sermão acerca dos Demônios

Sermão acerca dos Demônios (1653)

SUMÁRIO ESCRITO POR BOSSUET

1.º Ponto. — O que é conhecido como ornamento às naturezas inteligentes converte-se-lhes em suplício. Operação oculta da mão de Deus. 2.º Ponto. — Inveja: espécie de orgulho, mas que se dirige aos seus fins por ínvios caminhos, porque é um orgulho covarde e tímido. O orgulho manifesta-se naturalmente, porque aparenta generosidade. Ciúme dos anjos. Faraó. Ezequiel, 32. Expedientes ocultos de que se serve o espírito maligno. Tertuliano. Comparação da serpente: Tertuliano (Adv. Valent). Independência do diabo. São João Crisóstomo. Exemplos. 3.º Ponto. — Os nossos vícios são mais para temer do que o diabo. Exemplo de Saul. Inveja.

Ductus est Jesu a Spiritu in disertum, ut tentaretur a diabolo Jesus, foi levado em Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo (Mc 4, 1)

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A necessidade de Revolução

Capítulo 10. A necessidade de Revolução - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen NIETZSCHE, filósofo do século XIX, tentou exprimir a índole da sua época, afirmando:

«Deus morreu»

E, com isto, quis dizer que, neste período, os homens iam perdendo a fé. Lançou também olhar profético para o futuro e predisse que o século XX seria de guerras e revoluções. Estas duas afirmações estão ligadas por lógica mais profunda do que o inventor da filosofia do «super-homem» imaginava. Na verdade, os homens que deixaram de amar a Deus, não amarão, por muito tempo, o próximo, e encontrarão particular dificuldade em procurar amar este próximo especial, que é o seu inimigo.

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Auxílio dos Cristãos

Meditação para o Dia 24 de Maio

Em nossa fraqueza, na miséria desta vida, precisamos de poderoso auxílio para as lutas pela salvação eterna. O título confortador de “Auxílio dos Cristãos” nos enche de confiança. Na batalha de Lepanto, enquanto as hostes cristãs davam combate aos inimigos da cruz, Pio V suscita a Cristandade a orar e entregar a Nossa Senhora a causa da Igreja e da civilização. E a vitória foi brilhante. Mais duros são os combates de nossa alma, vítima dos assaltos de mil tentações, reveses e dores cruéis.

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A Tristeza

Parte IV Capítulo XII

A tristeza que é segundo Deus, diz São Paulo, produz para a salvação uma penitência estável, mas a tristeza do século produz a morte.

A tristeza pode, pois, ser boa ou má, conforme os diversos efeitos que em nós opera; mas em geral ela opera mais maus do que bons, porque os bons são só dois: a misericórdia e a penitência; e os maus são seis: o medo, a indignação, o ciúme, a inveja, a impaciência e a morte; pelo que diz o sábio: a tristeza mata a muitos e a ninguém aproveita. O inimigo serve-se da tristeza para tentar os bons até em suas boas obras, como se esforça também por levar os maus a se alegrarem de suas más ações; e, como ele não pode nos seduzir ao mal senão fazendo-o parecer agradável, assim também não nos pode apartar do bem senão fazendo-o parecer incômodo. Pode dizer-se que, sendo ele mesmo acabrunhado duma tristeza desesperadora por toda a eternidade, quer que todos os homens sejam tristes como ele.

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Meios contra as Grandes Tentações

Parte IV Capítulo VII

Logo que notes uma tentação, imita as criancinhas que, vendo um lobo ou um urso, se lançam ao seio do pai e da mãe ou ao menos os chamam em seu socorro. Recorre assim a Deus e implora o socorro de sua misericórdia: este é o meio que Nosso Senhor mesmo nos indica nas palavras:

Orai, para não caírdes em tentação.

Se a tentação continua e se torna mais forte, abraça em espírito a santa cruz, como se estivesses vendo Jesus Cristo diante de ti; protesta- lhe que não hás de consentir; suplica-lhe que te defenda do inimigo e continua renovando esses protestos e súplicas até que passe a tentação. Fazendo esses protestos, não penses tanto na tentação mesma, mas olha unicamente para Jesus Cristo; porque, detendo com ele o teu espírito, poderia facilmente, se é forte, arrebatar o teu coração. Dá, pois, uma outra direção aos teus pensamentos, ocupando-te com alguma reflexão boa e louvável, que poderá também extinguir todo o deleite da tentação, pela posse que tomará de teu coração.

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Confiança Obstinada

Meditação para o Dia 26 de Março

Podem-se pôr limites ao que é infinito? Pois não é infinita a misericórdia Divina, não é um Oceano Infinito de Misericórdia? Se o Senhor é infinitamente justo, é também infinitamente Misericordioso. E, neste mundo, vivemos no tempo da Misericórdia. Abri o Evangelho. Tudo ali vos inspira confiança e enche o coração. Por que duvidar, se empenhamos da nossa parte todos os nossos esforços, porque desconfiar de um Pai tão bom e poderoso? Nosso Senhor é o Pai do filho pródigo, e o Bom Pastor. Por que nos deixou Ele, no Evangelho, parábolas tão belas, tão comovedoras? Não foi para a manifestação da Sua bondade infinita?

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Um Misterioso Combate

Dom Henrique Soares da Costa Reze o Salmo 119/118,25-32 Agora, leia com piedade, com atenção e um coração que escuta Dt 20
1«Quando saíres para a guerra contra os teus inimigos e vires cavalos, carros de guerra e um exército mais numeroso que o teu, não tenhas medo deles, porque o SENHOR, teu Deus, está contigo, Ele que te fez subir da terra do Egipto. 2Quando estiveres a começar a batalha, o sacerdote se adiantará para falar ao povo 3e lhe dirá: ‘Escuta, Israel! Ides hoje travar batalha com os vossos inimigos. Não vos assusteis em vossos corações, não temais, não vos aterrorizeis nem vos perturbeis diante deles, 4porque o SENHOR, vosso Deus, vos acompanha para combater por vós contra os vossos inimigos e para vos dar a vitória!’

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Que doce e amável é o jugo do Senhor! Só levando-O podemos ser felizes

Pegue sua cruz e segue-me!

Capítulo XLV

Venite ad me, omnes qui laboratis et onerati estis, et ego reficiam vos. Tollite jugum meum super vos, et invenietis requiem animabus vestris, jugum enim meum suave est, et onus meum leve - "Vinde a mim todos que andais em trabalho e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e achareis descanso para as vossas almas, porque o meu jugo é suave, e o meu peso leve" (Mt 11, 28-30)

Os homens buscam naturalmente a felicidade; para a conquistarem sacrificam muitas vezes o repouso e a saúde, expõem até a vida aos maiores perigos; mas quantos a acham? Ai! Ainda se com todos os seus esforços alguns chegassem a consegui-la! Donde procede isto? É que eles a procuram onde ela não existe; querem ser felizes, mas procurar a felicidade onde ela reside não querem. Querem achá-la nas riquezas, nos prazeres dos sentidos, nas honras, na ciência; mas cedo ou tarde se convencem que tudo isto não lhes pode de modo algum contentar o coração. Vede este homem: toda a vida trabalhou por adquirir riquezas; no meio de tantos trabalhos, tantas fadigas, tantas vigílias um só pensamento o sustentava, o pensamento da felicidade. Agora que ele nada no seio da abundância, que vive no meio dos seus tesouros, que tudo parece sorrir-lhe, agora por certo é feliz. Ai! Reconhece que suas riquezas estão abaixo de si, e que não é para elas que foi feito; sente que, longe de lhe darem a felicidade, só lhe dão inquietações e cuidados; não lhe falta nada, e está devorado de desejos sempre renascentes; queria repouso, e ei-lo em incessante movimento por causa destas mesmas riquezas. Pobre infeliz! Tantas fadigas para adquirir seus tesouros, para agora só os possuir com temor, e os perder com dor!

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