Catequese do Santo Padre, o Papa Francisco
Quarta-feira 01 de Junho de 2016 Queridos irmãos e irmãs, bom dia! Quarta-feira passada ouvimos a parábola do juiz e da viúva, sobre a necessidade de rezar com perseverança. Hoje, com outra parábola, Jesus quer nos ensinar qual é a atitude correta para rezar e invocar a misericórdia do Pai; como se deve rezar; a atitude correta para rezar. É a parábola do fariseu e do publicano (cfr Lc 18, 9-14). Ambos os protagonistas vão ao templo para rezar, mas agem de modos muito diferentes, obtendo resultados opostos. O fariseu reza “estando de pé” (v.11), e usa muitas palavras. A sua é, sim, uma oração de agradecimento dirigida a Deus, mas na realidade é uma exposição dos próprios méritos, com sentido de superioridade para com os “outros homens”, qualificados como “ladrões, injustos, adúlteros”, como, por exemplo, – e aponta aquele outro que estava ali – “este publicano” (v. 11). Por Dom Henrique Soares da Costa
1. O dom do Espírito Santo é fruto da Páscoa de Cristo
Morto como homem, Ele foi ressuscitado pelo Pai na força do Espírito Santo derramado sobre Ele enquanto homem composto de corpo e alma (cf. 1Tm 3,16; Rm 1,4). O Espírito torna-Se a própria Energia divina que sustenta e vivifica a natureza humana de Jesus; São Paulo chega a dizer que o Senhor Jesus é o Espírito (cf. 2Cor 3,18), pois Nele, agora, "habita corporalmente toda a plenitude da Divindade" (Cl 2,9). Assim sendo, o Senhor Jesus torna-Se doador do Espírito Santo: “Exaltado pela Direita de Deus, Ele (Jesus) recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e O derramou” (At 2,33). Por Dom Henrique Soares da Costa Caro Amigo, estamos na semana final do Tempo da Páscoa. Esta semana litúrgica é caracterizada pela intensa preparação para a solenidade de Pentecostes. Aqui vai - com meus comentários - uma belíssima Catequese de São Cirilo de Jerusalém, bispo do século IV; dizem-se coisas sublimes sobre o Espírito Santo.
"A água que Eu lhe der se tornará nele fonte de água viva que jorra para a Vida eterna" (Jo 4,14). Água diferente, esta que vive e jorra; mas jorra apenas sobre os que são dignos dela.
Catequese do Santo Padre, o Papa Francisco
Quarta-feira 13 de Abril de 2016 Queridos irmãos e irmãs, bom dia! Ouvimos o Evangelho do chamado de Mateus. Mateus era um “publicano”, isso é, um cobrador de impostos do império romano e, por isso, considerado pecador público. Mas Jesus o chama a segui-Lo e a se tornar seu discípulo. Mateus aceita e o convida a jantar em sua casa junto com os discípulos. Então surge uma discussão entre os fariseus e os discípulos de Jesus pelo fato de que esses dividem a mesa com os publicanos e os pecadores. “Mas tu não podes ir à casa dessa gente!”, diziam eles. Jesus, de fato, não os afasta, antes, frequenta suas casas e senta próximo a eles; isso significa que também eles podem se tornar seus discípulos. E além disso é verdade que ser cristãos não nos torna impecáveis.Catequese do Santo Padre, o Papa Francisco
Quarta-feira 06 de Abril de 2016 Queridos irmãos e irmãs, bom dia! Depois de ter refletido sobre a misericórdia de Deus no Antigo Testamento, hoje começamos a meditar sobre como o próprio Jesus a levou a seu cumprimento. Uma misericórdia que Ele expressou, realizou e comunicou sempre, em todo momento da sua vida terrena. Encontrando as multidões, anunciando o Evangelho, curando os doentes, aproximando-se dos últimos, perdoando os pecadores, Jesus torna visível um amor aberto a todos: ninguém excluído! Aberto a todos sem limites. Um amor puro, gratuito, absoluto. Um amor que alcança o seu ápice no sacrifício da cruz. Sim, o Evangelho é realmente o “Evangelho da Misericórdia”, porque Jesus é a Misericórdia!Catequese do Santo Padre, o Papa Francisco
Quarta-feira 27 de Janeiro de 2016 Queridos irmãos e irmãs, bom dia! Na Sagrada Escritura, a misericórdia de Deus está presente ao longo de toda a história do povo de Israel. Com a sua misericórdia, o Senhor acompanha o caminho dos Patriarcas, dá a eles filhos apesar da condição de esterilidade, os conduz por caminhos de graça e de reconciliação, como demonstra a história de José e dos seus irmãos (cfr Gen 37-50). E penso em tantos irmãos que se afastaram em uma família e não se falam. Mas esse Ano da Misericórdia é uma boa ocasião para se reencontrar, para se abraçar e se perdoar e esquecer as coisas ruins. Mas, como sabemos, no Egito a vida para o povo foi dura. E justamente quando os israelitas estão para sucumbir que o Senhor intervém e traz a salvação.Catequese do Papa Francisco - 02 de Março de 2016
“A salvação implica a decisão de escutar e se deixar converter, mas permanece sempre um dom gratuito. O Senhor, portanto, na sua misericórdia, indica um caminho que não é aquele dos rituais de sacrifício, mas sim da justiça”
Catequese do Santo Padre, o Papa Francisco
Quarta-feira 25 de Fevereiro de 2016.Queridos irmãos e irmãs, bom dia. Prosseguimos as catequeses sobre misericórdia na Sagrada Escritura. Em diversos trechos, fala-se dos poderosos, dos reis, dos homens que estão “no alto”, e também da sua arrogância e de seus abusos. A riqueza e o poder são realidades que podem ser boas e úteis ao bem comum, se colocadas a serviço dos pobres e de todos, com justiça e caridade. Mas quando, como muitas vezes acontece, são vividas como privilégio, com egoísmo e prepotência, transformam-se em instrumentos de corrupção e morte. É o que acontece no episódio da vinha de Nabot, descrito no Primeiro Livro dos Reis, no capítulo 21, sobre o qual nos concentramos hoje.“A misericórdia pode curar as feridas e pode mudar a história. Abra o teu coração à misericórdia! A misericórdia divina é mais forte que o pecado dos homens”