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Tag: advento

Meditação para o 4º Domingo do Advento

Dom Henrique Soares da Costa Por Dom Henrique Soares da Costa Eis! Estamos no último dos quatro Domingos do santo Advento! Estamos já em plena Semana Santa do Natal, iniciada no dia 17 de dezembro; na verdade, encontramo-nos no limiar da Solenidade da Natividade do Emanuel! Logo mais, celebraremos as primeiras vésperas da Solene Manifestação do Salvador na nossas carne mortal! A Igreja, agora, é toda atenção, toda contemplação do mistério da Encarnação, preparando-se para celebrar o Natal do Senhor. Sua Vinda é a nossa salvação, Sua chegada é o anúncio da esperança a todos os povos, a toda a humanidade. A anual celebração do Seu Natal recorda-nos que nosso Deus não é de longe, mas de perto, de pertinho da humanidade toda e de cada um de nós.

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Meditação para o 2º Domingo do Advento

Dom Henrique Soares da Costa Por Dom Henrique Soares O tempo do Advento coloca-nos diante da miséria da humanidade, da pobreza e aperto da Igreja, da nossa própria miséria. Pobre humanidade: por mais que se julgue autossuficiente, é tão insuficiente, por mais que deseje ser seu próprio deus, não passa de pó que o vento leva... Pobre Igreja, tão santa pela santidade de Cristo, o Santo de Deus, mas tão envergonhada pelos pecados de seus filhos e até de seus pastores, que deveriam ser exemplo e orgulho do rebanho; tão difamada, tão vilipendiada, tão humilhada nos dias atuais. Pobres de nós, que vivemos uma vida tão cheia de percalços e angústias, de lutas e lágrimas, de desafios que, às vezes, pararem mais fortes que nós! Eis a humanidade!

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O Mês de Natal

Meditação para o Dia 01 de Dezembro

1. A Santa Igreja não nos conduz diretamente ao presépio de Belém, mas já semanas antes aponta para Jesus, dizendo:

"Preparai-vos a saírdes ao encontro do divino Menino"

Podes preparar teu coração pela meditação bem feita, por uma fé mais viva, por uma profunda devoção para com sua grandeza abatida, por uma afeição grata ao Seu amor, por verdadeira humildade e mansidão e pelo espírito de penitência. Não poderás começar ainda hoje esta preparação? Quais as ocasiões, durante o dia, de praticar atos destas virtudes?

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Meditação para o IV Domingo do Advento

Por Dom Henrique Soares Estamos às portas do Santo Natal. Eis o que vamos contemplar nos ritos, palavras e gestos da sagrada liturgia: o Verbo eterno do Pai, o Filho imenso, infinito, existente antes dos séculos, fez-Se homem, fez-Se criatura, fez-Se pequeno e veio habitar entre nós. Sua vinda ao mundo salvou o mundo, elevou toda a natureza, toda a criação. Mas, atenção: a Palavra de Deus hoje nos diz que este acontecimento imenso, fundamental para a humanidade e para toda a criação, passou pela vida simples e humilde de um jovem carpinteiro e de uma pobre menina-moça prometida em casamento numa aldeia perdida e pobre das montanhas da Galileia. O Deus infinito dobrou-Se, inclinou-Se amorosamente sobre a pequena e pobre realidade humana para aí fazer irromper o Seu plano de amor! Acompanhemos piedosamente o Evangelho deste Quarto Domingo do Advento.

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Uma consciência, um grito

Nascimento do Menino Jesus
Por Dom Henrique Soares da Costa A Igreja de Cristo está vivendo o santo Tempo do Advento, quatro semanas que nos preparam para o Natal do Senhor e nos recordam que Ele virá um Dia. No século XII, pregando aos seus monges neste tempo de Advento, São Bernardo de Claraval, falava em três vindas de Cristo: aquela na humildade de nossa humana condição, em Belém; aquela gloriosa, como Juiz, que aguardamos para o final dos tempos e mais uma: aquela vinda pequena e escondida, de cada dia. Isso mesmo: Ele vem vindo, vem vindo sempre: nas situações, nas pessoas, na Sua Palavra santa e, sobretudo, na Eucaristia. Sabemos reconhecê-Lo? Sabemos acolhê-Lo? Sabemos abrir-Lhe nosso coração e nossa vida?

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A Vinda de Cristo à Alma. Como Preparar-se?

Nascimento de Cristo

"Eu sou a voz do que clama no deserto" (Jo 1, 23)

Exórdio: o Pregador, outro João Batista

Perguntaram a São João Batista quem era, e ele respondeu:
- "Eu não sou o Messias, nem Elias, nem aquele profeta a quem Deus se referiu ao falar com Moisés: Eu suscitarei um profeta como tu dentre os teus irmãos, e a quem recusar ouvir o que ele disser da minha parte, pedir-lhe-ei contas (cf. Jo 1, 20-21; Dt 18, 18-19). Não sou nenhum desses", disse São João. - "Se não és nenhum desses", disseram eles, "como ousaste impor um novo rito ao povo? Como é que batizas?" - "Não vos assusteis, porque o meu batismo apenas limpa com água a cabeça e o corpo; a sua função é somente fazer que os que dele se abeiram professem que são pecadores e necessitam de alguém que os limpe dos pecados. (Aquele batismo não era como o nosso, que transmite a graça). Mas no meio de vós está quem vós não conheceis e vos seria conveniente conhecer; esse limpa com água e com fogo, e introduz a mão nas almas, limpando-as de toda a sujidade, e eu sou tão diferente dEle que não sou digno de desatar a correia das suas sandálias; este é aquele que já profetizei e que vos preguei outras vezes, o qual há de vir depois de mim e era antes de mim. É tão superior a mim que eu não sou digno de desatar a correia das suas sandálias nem de servi-lo como escravo". - "Não sou quem pensais", disse João Batista. - "Então quem és?". E ele disse-lhes: - "Eu sou a voz do que clama no deserto, e este é o meu ofício, a minha honra, a minha dignidade e o meu ser. Eu não sou o Messias, mas a voz do Senhor que quer vir até vós: Endireitai os caminhos do Senhor" (cf. Jo 1, 23).
Pobre de mim e de outros como eu, que temos o ofício de São João Batista sem possuir a sua santidade. O sacerdote, o pregador, anjo - porque "anjo" significa mensageiro -, o pregador é mensageiro de Deus, e Deus fala por sua boca. Somos mensageiros de Deus, anfitriões do rei, mas não sei se é por não sabermos desempenhar este papel, ou por qualquer outro motivo, que os ouvintes nos olham com os meros olhos da carne e atentam apenas para a nossa aparência externa.

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Meditação para o III Domingo do Advento

Alegrai-vos, pois o Senhor vem! Por Dom Henrique Soares Este terceiro domingo do Advento tem um tema predominante: a alegria provocada pela vinda do Senhor. Por isso, a cor rosa, que pode ser usada como um roxo atenuado, melhor ainda: a mistura do roxo do Advento com o branco do Natal que se aproxima. Alegrai-vos (Gaudete!) – convida-nos a liturgia, inspirando-se nas palavras do Apóstolo:
“Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto!” (Fl 4,4s)
Mas, pensando bem: há motivos para alegria verdadeira, profunda, responsável? Ante as lutas e fardos da vida, podemos realmente alegrar-nos? Antes as feridas e machucaduras do nosso coração, é possível uma alegria duradoura e verdadeira? Ante as desacertos e desvios do mundo, é realmente possível este gáudio a que nos convida a Igreja, com as palavras de São Paulo? E, no entanto, o convite é insistente: Alegrai-vos!

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Maria Santíssima, modelo de Paciência

Maria, modelo de Paciência

Patientia vobis necessaria est: ut volutantem Dei facientes reportetis promissionem - “A paciência vos é necessária, a fim de que fazendo a vontade de Deus alcanceis a promessa” (Hb 10, 36)

Sumário. Deu-nos Deus a Santíssima Virgem como exemplar de todas as virtudes, mas especialmente da paciência. Semelhante à rosa, ela cresceu e viveu sempre entre os espinhos da tribulação. Se, portanto, quisermos ser filhos desta Mãe, força é que procuremos imitá-la, abraçando com resignação as cruzes; e não somente as que nos vierem diretamente de Deus, mas também as que vierem da parte dos homens, tais como sejam as perseguições e os despresos.

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Na Cruz acha-se a nossa Salvação

Na Cruz acha-se a nossa Salvação

Lignum vitae est his, qui apprehenderint eam; et qui tenuerit eam, beatus - “É árvore de vida para aqueles que lançarem mão dela; e é bem-aventurado quem a não largar” (Pv 3, 18)

Sumário. Se quisermos salvar-nos, é mister que nos resolvamos a carregar com paciência a cruz que Deus nos manda, e a morrer nela por amor de Jesus Cristo, assim como Ele morreu na cruz por nosso amor. É este também o meio para acharmos a paz nos sofrimentos. Quem recusa aceitar a cruz, de ordinário aumenta-lhe o peso; ao passo que quem a abraça e carrega com paciência, tira-lhe o peso e converte-a em consolação.

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