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Tag: adoração

Domingo

Domingo, Tesouros de Cornélio à Lápide

Ainda que todos os dias pertençam a Deus, Ele quis, contudo, reservar um dia para Si de maneira especial

Deus é o Criador e o Conservador dos dias: todos são seus. A cada dia, devemos tributar-Lhe o amor, o respeito, a adoração e a homenagem por tudo quando temos, por tudo o que fazemos e por tudo o que valemos; porque não somente todos os dias são de Deus, senão que Ele é nosso Deus a cada dia, e não há nenhum instante em que não estejamos sob sua dependência. Deus é tão grande e tão amável na segunda feira quanto nos demais dias da semana, como ainda no Domingo. Entretanto, como estamos condenados ao trabalho[1] em expiação de nossos pecados, e este trabalho distrai nosso espírito, aplicando-lhe quase unicamente às coisas sensíveis, Deus elegeu, em cada semana, um dia especial que Ele reserva exclusivamente para Si, querendo que este dia especial seja dedicado tão somente ao culto que Lhe é devido. A cada dia, Ele teria o direito de exigir tal culto de todos os homens.

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Amor devido à Eucaristia

Amor devido à Eucaristia

Meditação para a Quinta-feira na oitava do Santíssimo Sacramento

SUMARIO

Meditaremos o nosso segundo dever para com a Eucaristia, que é amá-la; e consideraremos: 1.º Quanto Jesus na Eucaristia merece todo o nosso amor; 2.° Como havemos de mostrar-Lhe este amor — Tomaremos depois a resolução: 1.° De formarmos muitas vezes, até no meio das nossas ocupações, aspirações de amor para com Jesus sacramentado; 2.° De Lhe oferecermos todas as nossas ações com espírito de reconhecimento e de amor. O nosso ramalhete espiritual será a palavra da Igreja:

"Quem não amará aquele que nos ama tanto?" - Sic nos amantem quis non redamaret?

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Todas as criaturas nos convidam a servir a Deus

Meditação para a Quarta-feira da Septuagésima. Todas as criaturas nos convidam a servir a Deus

Meditação para a Quarta-feira da Septuagésima

SUMARIO

Prosseguiremos as nossas meditações no Serviço de Deus, e veremos: 1.° Que todas as criaturas nos convidam a servir a Deus; 2.° Que elas nos oferecem os meios para isso. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não nos comprazermos nas criaturas, mas só em Deus, que devemos ver em tudo; 2.° De nos servirmos de todas as coisas e de todos os acontecimentos terra como de outros tantos degraus para nos elevarmos a Deus, pela adoração e pelo amor da Sua Providência, da Sua sabedoria, da Sua paciência, da Sua bondade. O nosso ramalhete espiritual será estas duas palavras dos santos:

"De que me servirá isto para Deus, para a eternidade?" - Quid hoc ad Deum? Quid hoc ad aeternitatem?

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Os Anjos no Presépio

Meditação sobre os Anjos no Presépio

SUMARIO

Meditaremos sobre os Anjos no presépio, e consideraremos: 1.° As honras que prestam ao Menino Deus; 2.° O seu zelo em Lhe atrair adoradores; 3.° O cântico que eles entoam em Seu louvor. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De louvar muitas vezes no dia, em união com os anjos, ao Menino Deus, ao Pai celestial que no-lo deu, e ao Espírito Santo que O formou, repetindo com amor:

"Glória a Deus no mais alto dos céus" - Gloria in altissimis Deo (Lc 2, 14)

2.° De tomar a peito amar e fazer amar um Deus tão terno, tão amável, e de tudo praticar com o intuito de Lhe agradar. O nosso ramalhete espiritual será o cântico dos Anjos:

"Glória a Deus no mais alto dos céus"

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Pastores e Anjos

Meditação para o Dia 29 de Dezembro

1. "E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto que era como se lhes havia dito". Não era para estranhar que os pastores, sendo agraciados com a vinda e o canto dos anjos e ainda com a visita ao presépio, distinguidos a tal ponto, mostrassem sua gratidão. O mesmo Jesus está continuamente esperando tua visita no tabernáculo. No presépio ocultou Sua divindade; aqui o faz também, ocultando ainda Sua humanidade, mas não deixará de dar-te as mesmas graças que dispensou aos pastores, se vieres e voltares com as mesmas disposições santas.

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A Adoração dos Magos

Adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus

«Prostrando-se, o adoraram»

Neste último capítulo, vamos continuar a olhar para os Magos, contemplando-os agora na cena da adoração, que o Evangelho descreve assim: Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram (cf. Mt 2, 9-12). Muitos pintores famosos deixaram-nos quadros belíssimos dessa cena. Ajoelhados ou inclinados perante o Menino Jesus, os Magos o adoram, com o olhar extasiado, e lhe oferecem os presentes que trouxeram. No centro desta bela cena, aparece uma palavra que merece a nossa reflexão: a palavra «adorar». É uma das atitudes mais elevadas, mais sadias e mais necessárias para nós, os homens, especialmente nos nossos tempos. Não duvide de que tudo iria muito melhor, em nossa vida e no mundo, se aprendêssemos a adorar a Deus.

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A santa Missa dá a Deus uma honra infinita

São Pio de Pietrelcina celebrando a Santa Missa

Laudate eum secundum multitudinem magnitudinis eius - “Louvai (a Deus) segundo a multidão da sua grandeza” (Sl 150, 2)

Sumário. Todas as honras que foram tributadas a Deus, e Lhe serão ainda tributadas por todas as criaturas, sem excetuar a divina Mãe, nunca poderão igualar a honra que Lhe é dado por uma única Missa, porquanto nesta é sacrificada a Deus uma vítima de valor infinito, que Lhe dá uma honra infinita. Que honra, pois, para nós, que se nos permite assistirmos cada dia e até mais de uma vez a este divino sacrifício! Ouçamos quantas Missas possamos, particularmente neste tempo do carnaval, para desagravar o Senhor dos ultrajes que recebe.

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Apêndice

Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento Não leu o capítulo anterior? Leia agora mesmo: "A Comunhão"

I. O culto da Divina Eucaristia

Que culto é devido à Divina Eucaristia?

É-lhe devido o culto chamado de latria, ou seja, culto de adoração, que é o culto do próprio Deus. A Santa Igreja distingue três cultos, conforme o tríplice objeto a que cada um destes cultos se dirige: 1. Culto de adoração, ou latria, que é próprio da Divindade. 2. Culto de veneração ou dulia, com que se honram os amigos de Deus — os Santos. 3. Culto de super-veneração, ou hiperdulia, com que se honra Aquela que é Mãe de Deus, portanto mais digna que todos os Santos e amigos de Deus. Ora, se buscarmos nesta tríplice forma de culto a que convém ao Santíssimo Sacramento, somos forçados a concluir que lhe convém o culto de latria, pois este Sacramento encerra substancialmente o próprio Deus-Homem, Jesus Cristo. O Concílio de Trento definiu que Cristo Deus-Homem pode ser adorado, mesmo sob as espécies sacramentais de pão e de vinho (Dez. 888). E com tanto mais razão merece Ele aqui as nossas homenagens, pois este Sacramento exibe a maior prova do amor divino para conosco.

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Jesus o bom pastor

O Bom Pastor

Capítulo XLIII

Ego sum pastor bonus: bonus pastor animam suam dat pro ovibus suis - "Eu sou o bom pastor: o bom pastor dá a própria vida pelas suas ovelhas" (Jo 10, 11)

Sim, sim, exclama Santo Agostinho, verdadeiramente Jesus é bom pastor: porque ama as suas ovelhas mais que a si mesmo, mais que seu repouso, mais que sua vida. Por elas desceu dos esplendores da sua gloria; por elas revestiu-se dos andrajos da nossa humanidade, e condenou-se a uma vida dura, laboriosa e cheia de sofrimentos; por elas esgotou todos os tesouros da sua ternura; por elas final¬mente morreu sobre a cruz. Jesus é o bom pastor; todos os seus instantes, todos os seus suspiros, todos os seus trabalhos, toda a sua vida, todo ele mesmo, tudo isto foi consagrado ao bem das suas ovelhas. Era Deus; e, apesar do seu poder infinito, não pôde fazer mais para lhes testemunhar o seu amor. Jesus é o bom pastor: vede como suas entranhas se comovem de compaixão por todas essas pobres ovelhas da casa de Israel, errantes e desgarradas.

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Jesus, no Santíssimo Sacramento, espera-nos com extrema misericórdia

Jesus no Santíssimo Sacramento nos espera para nos acolher

Iesus ergo fatigatus ex itinere, sedebat sic supra fontem - “Jesus, pois, fatigado do caminho, estava assim assentado sobre o poço” (Jo 4, 6)

Sumário. Assim como um dia o Senhor, todo bondade e amor, estava sentado à borda de um poço, esperando a Samaritana para a converter, assim agora, descido do céu sobre os nossos altares, que são outras tantas fontes de graças, permanece conosco, esperando as almas e convidando-as a lhe fazerem companhia. Animemo-nos, pois, a recorrer sempre a este divino Sacramento, abramos-lhe o coração, cheios de confiança, e peçamos-lhe tudo de que precisamos. Ao mesmo tempo entreguemo-nos com abandono filial à sua providência, certos de que disporá tudo para nosso bem.

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