Meditação para o Dia 26 de Julho
Quando Maria Antonieta seguiu o caminho do Patíbulo, disse, com muita fé e resignação:Ela tinha razão. O sofrimento é, na verdade, um sacramento, que um santo acrescentava aos sete da Igreja. O oitavo Sacramento de amor e de misericórdia! Quantas graças não nos traz do Céu! O que perdeu a graça a encontra, muitas vezes, na dor. Quantos santos, em gozo da glória, estariam talvez hoje no Inferno, se não tivessem sofrido, se a Divina Providência não os houvesse ferido com a adversidade!“Vou receber um grande sacramento”
ENTRE muitos pensadores superficiais de nossos dias, há tendência para ensinar que todo o ato humano é um reflexo sobre o qual não podemos ter domínio. Desejariam classificar a ação generosa como não digna de mais apreço que o pestanejar, o crime como não mais voluntário que um espirro. Esses falsos pensadores julgam que o homem está «condicionado» a agir desta ou daquela maneira, sem liberdade de eleição nem responsabilidade pelas suas boas ou más ações. Afirmam que o crime e o pecado são causados por falta de campos de jogos, ou por um traumatismo de infância, que transformou a vítima em «criança difícil» e a impediu, para sempre, de se «adaptar» à realidade e às suas exigências.
UM pai deu a seu filho um jogo de paciência, constituído por recortes do mundo, e disse-lhe que os recompusesse. O rapaz acabou por formar o mapa do mundo num espaço de tempo extraordinariamente breve. Quando o pai, admirado, lhe perguntou como é que ele o tinha conseguido, o rapaz respondeu:
ESTÁ a multiplicasse, no mundo moderno, um novo tipo de homem. Se algum leitor vier a reconhecer aqui o seu próprio retrato, que pare, reflita e mude. O novo homem é o homem-massa, que já não preza a sua personalidade, mas pretende submergir-se na coletividade ou multidão.
O G. K. Chesterton disse:
ENQUANTO o medo trouxer o mundo transido, importa, absolutamente, que esta verdade não cesse de se dizer: não são as bombas atômicas que nos hão de meter medo, mas os homens atômicos os homens que formaram uma civilização, em que se usem essas bombas. É sempre o agente humano que é responsável pelos atos de guerra, e não uma arma inânime; um arco e uma seta nas mãos de um arqueiro de profissão não constituem uma ameaça, como no caso de se encontrarem nas mãos de um índio selvagem.