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Catolicismo

Catolicismo

Estudos sobre a Fé e a Doutrina Católica por meio de documentos da Santa Igreja, livros de espiritualidade, videos e etc. Selecionados para aprofundarmos ainda mais em nosso amor a Jesus Cristo!

XIII. O “Mundanismo” da Igreja

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A santa Igreja de Cristo nada precisa dissimular. A sua história dezenove vezes centenária é uma sequencia tão ininterrupta de atividade grandiosa e abençoada, que é tranquilamente, sem espanto, que vemos na sua fisionomia algumas rugas acidentais, e lemos, sem decepção, nos grossos e magníficos volumes da sua história as poucas páginas deploráveis em que o elemento humano sobressai dolorosamente, na sua existência ao passo que se obscurecem os traços divinos. O grande pensador húngaro Joseph Eötvös tem razão em escrever:
Numa história perto de dois mil anos, achamos sem dúvida muita coisa que parece vil. Os séculos, como as águas, não depositam na sua passagem os seus elementos mais puros; e, se consideramos o longo passado da civilização cristã, realmente não devemos nos admirar de nenhuma dessas excrescências, mas julgar a árvore, não apenas pelo tronco fendilhado, - que traz cicatrizes centenárias – mas também pela sua abundante folhagem, pelas suas flores e frutos. E quem pode considerar assim o cristianismo sem reconhecer a sua grandiosa beneficência?”.

XI. O Semblante terrestre da Igreja

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O que até agora, dissemos da Igreja Católica, nestas instruções, foi só elogio e glorificação. Como é bela a Igreja de Cristo! Como é cheia de solicitude nossa mãe a Igreja! Como é santa a Igreja! Que entusiasmo, que amor para com a Igreja! Mas a imagem que pintamos da Igreja Católica nestas nossas instruções não seria completa se, ao lado dos acentos de gratidão e dos elogios, não se fizessem ouvir as censuras, as contradições, as dificuldades que surgem contra a Igreja, ora aqui, ora ali. Mormente para uma sociedade indiferente ou para as pessoas frívolas, um boato pouco edificante ou um escândalo, constituem a sobremesa picante que quotidianamente um editor hábil lhes deve apresentar. Certas pessoas implicam com a hierarquia prodigiosamente desenvolvida da Igreja e com o dédalo complicado dos artigos do direito canônico. Outras não podem tolerar o modo de viver e de agir da Igreja. Alguns são chocados pelo brilho exterior e pela pompa do papado. “Cristo era pobre e andava descalço. Vejam, porém, com que esplendor vive o seu representante!” – dizem eles. Outros – que não conhecem a História – criticam os papas que estiveram em luta com os reis, nomearam príncipes ou os depuseram do trono. Um não para de falar sobre “os maus papas”. Outro acha muita coisa que repreender na vida dos católicos. Que dizer disso, irmãos? Evitaremos essas perguntas embaraçosas? De modo algum.

X. Salve, Roma Santa!

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A cidade eterna, Roma, atrai constantemente uma multidão de peregrinos, vindos de todos os pontos do mundo. Na verdade, fora a Terra Santa, cujo solo foi pisado pelo Filho de Deus, e fora a nossa terra natal, em cujo seio repousam os restos dos nossos antepassados, não há em todo o universo, lugar tão santo, para os cristãos, como o solo de Roma. Mas não é a vetusta capital do mundo antigo que nos entusiasma. Nem tão pouco é a cidade de incomparáveis obras-primas que nos inflama. O que amamos é a pedra fundamental que está em Roma, e sobre a qual Cristo edificou a sua Igreja. Amamos o coração que pulsa em Roma, e faz circular a vida cristã nos membros da Igreja universal. Amamos a cabeça que, de Roma, dá as suas diretrizes, e promulga a doutrina cristã no mundo inteiro. Amamos a mão paternal que, de Roma, se eleva abençoando o mundo inteiro. É nisso que consiste o atrativo misterioso da “Roma eterna”.

IX. O Papado na balança da História

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Quando um não católico quer insultar gravemente um católico, quando pensa na maneira como feri-lo vivamente em pleno coração, diz-lhe com um tom de superioridade e com um ar de desprezo: “Papista!”. E crê, assim, cobrir de vergonha o seu interlocutor, pois não pode imaginar maior injúria e ofensa do que chamar alguém de “papista”, isto é, um fiel do papa. Realmente, é assim que fala todo homem sem reflexão. É assim que fala todo aquele que não sabe nada de História. Mas aquele que conhece, mesmo nas grandes linhas apenas, a História do mundo, - seja qual for a sua religião, seja ele judeu ou muçulmano, - esse não pode recusar o seu respeito ao papado, a essa instituição que tem feito o máximo no mundo, no interesse da civilização intelectual e material, da justiça e do direito. Na verdade, para nós, católicos, não é esse o maior mérito do papado. Somos agradecidos ao papa, primeiramente e antes de tudo, porque ele conserva na sua pureza, sem alteração, a doutrina de Cristo, e porque ele é “a pedra” que sustenta inabalavelmente a Igreja de Cristo. Sim, eis ai, porque lhe somos gratos em primeiro lugar. Mas vale a pena examinarmos também os méritos do papa em relação ao mundo, afim de ainda aumentarmos com isso o respeito que lhe tributamos. Vale a pena considerarmos agora o papado não só com os olhos de católico, mas ainda o estudarmos, colocando os seus méritos na balança da História, para encararmos, do ponto de vista puramente humano, se é realmente uma vergonha sermos chamados “papistas”, ou se, antes, não devemos bater ufanamente no peito, dizendo: “Deus seja louvado por ser eu um papista”.

VIII. A Coroa de Espinhos do Papa

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Como são misteriosas e cheias de significado as palavras que acabo de ler no Evangelho, e nas quais Nosso Senhor Jesus Cristo traçou o caminho ao primeiro papa! “Em verdade, em verdade, digo-te – diz Nosso Senhor a São Pedro, - quando eras mais moço, tu mesmo te cingias e ias aonde querias; mas quando ficares velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará aonde não queres” (Jo 21, 18). Que curiosas e misteriosas palavras! Tê-las-ia São Pedro compreendido? Provavelmente não, naquele momento. Ele não via ainda diante de si, a cruz que, a 29 de Junho de 67, seria erguida na colina do Vaticano e à qual o primeiro papa seria pregado, de cabeça para baixo, para selar com a vida, a sua fidelidade a Cristo. Ora, era nisso que Jesus pensava. No martírio do primeiro papa, e no dos outros papas. O evangelista São João faz esta observação: “Ele dizia isso indicando por que morte devia glorificar a Deus” (Jo 21, 19). Nosso Senhor Jesus Cristo bem via que seus inimigos atacariam no curso dos séculos, essa instituição com o ódio mais encarniçado, e que o destino da Igreja dependeria da conservação do papado. Bem sabia que a tríplice coroa, a tiara que deviam usar os papas, não seria uma coroa de soberano, mas um tríplice coroa de espinhos que havia de ferir até ao sangue a fronte dos pontífices. Já que presentemente estudamos, numa série de instruções, a importância do papado, vale a pena determo-nos sobre esta verdade, de que a tríplice coroa do papa, propriamente falando, é uma tríplice coroa de espinhos.

História da Igreja 1ª Época: Capítulo XIII

São Vitor e Tertuliano

São Vitor I, Áfricano, sucedeu a São Eleutério no ano de 193. Em princípios de seu pontificado foi a Roma Tertuliano, homem de grande engenho, conhecido já pelos seus escritos cheios de profunda doutrina, benemérito da religião cristã por tê-la defendido vigorosamente contra os idólatras e os hereges, e por ter cientificamente exposto algumas de suas doutrinas. Porém quer porque São Vitor não lhe desse o bispado de Cartago, que segundo parece ele desejava, quer porque o mesmo romano pontífice condenasse, a heresia de Montano, para o qual ele já começava a inclinar-se, o certo é que saiu de Roma irritado, e voltando à sua pátria declarou-se abertamente contra a Igreja. Tremamos pela queda de Tertuliano, e nos persuadamos de que não é a ciência que faz os santos, porém sua humildade e submissão aos nossos legítimos superiores, especialmente ao vigário de Jesus Cristo. Achando-se Tertuliano despido destas duas virtudes, caiu em heresia e morreu, quanto é possível conjeturar, sem dar sinais de arrependimento.
Papa São Vitor I
Papa São Vitor I

VII. A Infalibilidade do Papa

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Na instrução precedente ocupamo-nos do tríplice fim do papado. Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu São Pedro e seus sucessores como doutores, chefes supremos e sumos sacerdotes da sua Igreja; quer dizer, colocou nas mãos do papa a sorte da Igreja. O papa é, pois, o piloto responsável pela nave, que é a Igreja. Para essa tarefa sobre-humana, ele precisa dum auxilio sobre-humano. Com efeito, se o papa não estivesse certo da assistência do Espírito Santo, se pudesse enganar-se quando dá à Igreja de Cristo regras de fé ou de moral, abrir-se-ia na vida da Igreja uma ferida da qual mais cedo ou mais tarde, ela teria de perecer. Mas Cristo quis que sua Igreja durasse até o fim do mundo. As “portas do inferno” não têm o direito de prevalecer contra a Igreja de Cristo. A Igreja de Cristo não deve cessar, enquanto viver na terra um homem quem ela deve transmitir os tesouros da redenção. Se a Igreja de Cristo não deve nem cessar nem enganar-se, certamente também não o pode o seu chefe. Porquanto, se o piloto pudesse enganar-se e extraviar-se, a embarcação se esfaleceria contra um rochedo pérfido. Cumpre que o piloto da Igreja de Cristo seja infalível nas questões de fé e de moral.

VI. “Tu és Pedro”…

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Nas quatro instruções precedentes, ocupamo-nos das quatro marcas da Igreja de Cristo, e estabelecemos que a verdadeira Igreja de Cristo devia ser una, santa, católica e apostólica. Mas a nossa Igreja não se chama somente Igreja “católica”; é chamada ainda “católica romana”, pelo fato de em Roma habitar o seu chefe. E esta consideração conduz-nos à pedra angular, ao rochedo da Igreja, isto é, à instituição mais notável da história do mundo: ao papado. O que o papado significa para a Igreja Católica, o que lhe traz de força, de segurança, de unidade e de direção, não é necessário fazê-lo ressaltar perante os fiéis. Mesmo alguém que não pertença à nossa santa religião, se for um observador imparcial da História, será obrigado a reconhecer naquele trono sem igual, de 19 séculos de idade, a aparição mais imponente da História universal: esse fenômeno único, desse trono que se ergue, desde o tempo de Nero, entre nós com uma solidez inabalável, enquanto as tempestades da História elevam e fazem desaparecer povos e dinastias. Ora, o papado sempre representou um símbolo, que tem suscitado contra ele a hostilidade e os ataques reunidos dos maus, - e, no entanto ele ainda está de pé. O papado nunca cedeu nem abandonou coisa alguma dos seus princípios, não fez conchavos – e, no entanto ainda está de pé. Está de pé porque não foi um homem que o fundou, mas o Filho de Deus, que lhe fixou os fins para os quais ele deve subsistir, enquanto houver um homem na terra.

V. A Igreja de Cristo é Apostólica

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Um embaixador da França na Inglaterra caíra gravemente doente em Londres. Um após o outro, vinham os amigos visita-lo e consolá-lo. Um dos seus amigos anglicanos fez-lhe esta curiosa pergunta:
“Você não tem medo de morrer aqui? Se o enterrarem aqui, metê-lo-ão num túmulo no meio dos hereges...”.
Mas o doente deu esta resposta magnifica:
“Absolutamente não tenho medo. Pedirei que cavem meu túmulo um metro mais abaixo: estarei então no meio dos católicos...”
Na verdade, uma resposta bem justa. Hoje em dia – ai! – há 300 seitas cristãs pelo mundo, e cada qual reivindica a Cristo; mas, se cavarmos apenas um pouco mais fundo na História, encontraremos por toda parte a Igreja Católica. Se cavarmos 500 anos para trás, acharemos que não havia então 300 espécies de cristãos, mas apenas duas: quem era cristão, era ou católico-romano, ou grego-oriental. Se recuarmos 1.000 anos, então não encontramos mais que um só cristianismo: a Igreja Católica Romana. Não há outra religião cristã que remonte a além de 1.000 anos, e, além de 1.900 anos, até os apóstolos, até Nosso Senhor Jesus Cristo. Hoje em dia, há na terra cerca de 300.000 sacerdotes católicos, mas cada um deles recebeu seus poderes, sua dignidade sacerdotal, do seu bispo, que por usa vez os recebeu dos seus predecessores, e, assim por diante, até os apóstolos. Atualmente é 262º papa que reina na terra, mas os seus poderes remontam, por uma cadeia ininterrupta, até o primeiro papa, São Pedro.