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Author page: Gabriel

Meditação para o I Domingo da Quaresma

Tentação de Jesus na Montanha Neste início de Quaresma, a liturgia faz-nos pensar na Páscoa. Isto porque o tempo quaresmal não é um fim em si mesmo, mas é caminho de luta e combate espiritual para bem celebrarmos, com o coração dilatado, a Páscoa do Senhor, maior de todas as festas cristãs. Na primeira leitura, o Deuteronômio apresenta-nos o rito de oferta das primícias da colheita: ao apresentar ao Senhor Deus o fruto da terra, o israelita piedoso confessava que pertencia a um povo de estrangeiros e peregrinos, vindos do Pai Jacó, que não passava de um arameu errante. O israelita fiel recordava diante de Deus a história de Israel, história de escravidão e de libertação:
“Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egito... Ali se tornou um povo grande, forte e numeroso. Os egípcios nos oprimiram. Clamamos ao Senhor... e o Senhor ouviu a nossa voz e viu a nossa opressão... E o Senhor nos tirou do Egito... E conduziu-nos a este lugar e nos deu esta terra... Por isso eu trago os primeiros frutos da terra que tu me deste, Senhor”.

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Jesus no deserto e as tentações das almas escolhidas

Jesus é tentado pelo demônio no Deserto

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Meditação para o Primeiro Domingo da Quaresma

Iesus ductus est in desertum a spiritu, ut tentaretur a diabolo - “Jesus foi levado pelo espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mt 4, 1)

Sumário. Meu irmão, se o Senhor permite que sejas tentado, não desanimes, porquanto vê nisso um sinal de que Ele te ama e te quer fazer mais semelhante a Jesus Cristo, que, como refere o Evangelho de hoje, foi também tentado. Esforça-te, porém, a exemplo do próprio Redentor, por empregar todos os meios para seres vencedor. Especialmente refreia as tuas pequenas paixões desordenadas, mortificando-as pela penitência e recorre sempre a Deus pela oração contínua.

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XV. Os Méritos da Igreja – Parte II

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O divino Fundador da nossa religião deu um dia a seus discípulos este mandamento eternamente memorável: “Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça” (Mt 6, 33), e o resto vos será dado de acréscimo. A Igreja Católica sempre guardou esta regra de conduta: O Senhor me enviou para salvar as almas. Portanto, não para desenvolvera civilização? Não. Nem para trazer a felicidade à terra? Também não. Fundar o reino de Deus nas almas – eis a primeira e a mais alta tarefa da Igreja Católica. Mas, se a Igreja sempre tem procurado unicamente cumprir essa tarefa, conforme à promessa do seu divino Fundador, as outras coisas lhe têm sido dadas por acréscimo. Se, pelo seu ensino, pela sua legislação, pelos seus mandamentos, pelo seu culto divino, ela realmente tem visado salvar as almas para a vida do outro mundo, tem entretanto comunicado ao mesmo tempo, um surto sem exemplo à felicidade terrestre da humanidade, e tornou-se a fonte de toda a civilização europeia, que com razão chamamos de “civilização cristã”. Nesta instrução, quero completar o que disse precedentemente, dos méritos da Igreja. Na instrução anterior falei dos méritos religiosos e morais da nossa Igreja; hoje vou falar dos seus méritos em relação à civilização. Do ponto de vista religioso, o mérito da Igreja reside no fato de nos haver ela conservado sem alteração a doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo; do ponto de vista moral, pela defesa do respeito da autoridade, da justiça e dos direitos dos indivíduos, ela tornou possível a vida social do homem. Eis o que demonstrei na instrução passada.

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XIV. Os Méritos da Igreja – Parte I

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Os Atos dos Apóstolos resumiram com concisão inigualável a atividade terrestre de Nosso Senhor Jesus Cristo, dizendo dele: “Ia de lugar em lugar, fazendo o bem” (At 10, 28). Toda a sua vida terrestre foi bênção e beneficio. A Igreja Católica é o corpo místico de Cristo, é Cristo continuando a viver entre nós. É, pois, muito natural, que possamos aplicar à sua atividade as mesmas palavras da Sagrada Escritura: “Passou fazendo o bem”. Ouvimos tantas vezes falar de “cultura cristã” e de “civilização cristã”, que agora, - em conexão com estas instruções sobre a Igreja, - eu desejaria examinar mais a fundo as bênçãos, os benefícios e os méritos da Igreja relativamente à civilização. O papa Leão XIII, na sua encíclica “Inescrutabili”, chamou a Igreja Católica “mãe da civilização”. Não será um entusiasmo excessivo? Não será um exagero sem fundamento? Será realmente verdade que não haja uma só instituição no mundo que tenha feito, mesmo aproximadamente, tanto bem à humanidade, no terreno da verdadeira civilização, quanto a Igreja Católica? Acaso não exagerou o escritor que formulou esta asserção:
“Examine-se a questão como se quiser, persiste sempre a verdade: que a Europa ocidental é essencialmente criação da Igreja latina, da Santa Sé, do papado romano” (Jakob Philip Fallmerayer: Gesammelte Schriften II, 202).

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4º Dia do Retiro Quaresmal: Sábado depois das Cinzas

Moisés e os Mandamentos (Gustave Dore (1832 - 1883)
Moisés e os Mandamentos (Gustave Dore (1832 - 1883)
Leia, hoje, como mais um passo no caminho quaresmal, Rm 3,1-31:
1. Em que, então, se avantaja o judeu? Ou qual é a utilidade da circuncisão? 2. Muita, em todos os aspectos. Principalmente porque lhes foram confiados os oráculos de Deus. 3. Mas então! Se alguns deles não foram fiéis, acaso a sua infidelidade destruirá a fidelidade de Deus? 4. De modo algum. Porque Deus há de ser reconhecido como veraz, e todo homem como mentiroso, segundo está escrito: Assim, serás reconhecido justo nas tuas palavras e vencerás, quando julgares (Sl 50,6). 5. Portanto, se a nossa injustiça realça a justiça de Deus, que diremos então? Para falar como os homens: não é injusto Deus quando descarrega a sua cólera? 6. Certo que não! De outra maneira, como julgaria Deus o mundo? 7. Mas, se a verdade de Deus brilha ainda mais para a sua glória por minha mentira, por que serei eu ainda julgado pecador? 8. Então, por que não faríamos o mal para que dele venha o bem, expressão que os caluniadores, falsamente, nos atribuem? É justo que estes tais sejam condenados. 9. E então? Avantajamo-nos a eles? De maneira alguma. Pois já demonstramos que judeus e gregos estão todos sob o domínio do pecado, como está escrito: 10. Não há nenhum justo, não há sequer um. 11. Não há um só que tenha inteligência, um só que busque a Deus. 12. Extraviaram-se todos e todos se perverteram. Não há quem faça o bem, não há sequer um (Sl 13,lss). 13. A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas enganam; veneno de áspide está debaixo dos seus lábios (Sl 5,10; 139,4). 14. A sua boca está cheia de maldição e amargar (Sl 9,28). 15. Os seus pés são velozes para derramar sangue. 16. Há destruição e ruína nos seus caminhos, 17. e não conhecem o caminho da paz (Is 59,7s). 18. Não há temor a Deus diante dos seus olhos (Sl 35,2). 19. Ora, sabemos que tudo o que diz a lei, di-lo aos que estão sujeitos à lei, para que toda boca fique fechada e que o mundo inteiro seja reconhecido culpado diante de Deus: 20. Porquanto pela observância da lei nenhum homem será justificado diante dele, porque a lei se limita a dar o conhecimento do pecado. 21. Mas, agora, sem o concurso da lei, manifestou-se a justiça de Deus, atestada pela lei e pelos profetas. 22. Esta é a a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo, para todos os fiéis (pois não há distinção; 23. com efeito, todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus), 24. e são justificados gratuitamente por sua graça; tal é a obra da redenção, realizada em Jesus Cristo. 25. Deus o destinou para ser, pelo seu sangue, vítima de propiciação mediante a fé. Assim, ele manifesta a sua justiça; porque no tempo de sua paciência, ele havia deixado sem castigo os pecados anteriores. 26. Assim, digo eu, ele manifesta a sua justiça no tempo presente, exercendo a justiça e justificando aquele que tem fé em Jesus. 27. Onde está, portanto, o motivo de se gloriar? Foi eliminado. Por qual lei? Pela das obras? Não, mas pela lei da fé. 28. Porque julgamos que o homem é justificado pela fé, sem as observâncias da lei. 29. Ou Deus só o é dos judeus? Não é também Deus dos pagãos? Sim, ele o é também dos pagãos. 30. Porque não há mais que um só Deus, o qual justificará pela fé os circuncisos e, também pela fé, os incircuncisos. 31. Destruímos então a lei pela fé? De modo algum. Pelo contrário, damos-lhe toda a sua força. (Fonte: Bíblia Católica Online)

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Primeira dor de Maria Santíssima – Profecia de Simeão

Nossa Senhora das Dores, Pietà (Bouguereau, 1876)
Nossa Senhora das Dores, Pietà (Bouguereau, 1876)

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Tuam ipsius animam pertransibit gladius - “Uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 35)
Sumário. O Senhor usa esta compaixão conosco, de não nos deixar ver as cruzes que nos esperam, a fim de que as tenhamos de sofrer uma só vez. Maria Santíssima, ao contrário, depois da profecia de São Simeão, tinha sempre diante dos olhos e padecia continuamente todas as penas que a esperavam na Paixão do Filho. Mas se Jesus e Maria inocentes tanto padeceram por nosso amor, como ousaremos lamentar-nos, nós que somos pecadores, quando temos de padecer um pouco por amor deles?

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Comemoração da Coroa de espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo

Coroação de Espinhos (Stom Matthias)
Coroação de Espinhos (Stom Matthias)

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Et milites plectentes coronam de spinis, imposuerunt capiti eius - “E os soldados tecendo de espinhos uma coroa, lha puseram sobre a cabeça” (Jo 19, 2)
Sumário. Os bárbaros algozes, não contentes com a horrível carnificina feita em Jesus com a flagelação, Lhe põem por escárnio uma coroa de espinhos na cabeça e apertam-na de modo que os espinhos penetraram até ao cérebro. Eis como o Senhor quis reparar a maldição fulminada contra a terra, isto é, contra Adão, em conseqüência da qual a natureza humana não pode produzir senão abrolhos e espinhos de culpas! Eis como Jesus quis expiar os nossos maus pensamentos!

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3º Dia do Retiro Quaresmal: Sexta-feira depois das Cinzas

Exame de Consciência Vimos, ontem, a profunda ferida, mais ainda, o desaprumo, a desorientação da humanidade marcada pelo pecado... Não adianta: nascemos “filhos da ira”; por natureza, nossa filiação em relação a Deus é igual à de qualquer criatura animada ou inanimada... O homem fora de Cristo, ainda que bom, ainda que possa ter sentimentos e pensamentos bons, é fundamentalmente dilacerado, precisa de uma redenção, de uma salvação. E ela não se dá fora de Cristo:
“Não há debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos se salvos” (At 4,12).
Esta é a fé ensinada por Cristo nosso Senhor, é a fé dos Apóstolos, é a constante, perene e imutável fé da Mãe católica! Crer firmemente nesta certeza, anunciá-la com convicção é dever de todo cristão:
“Eu não me envergonho do Evangelho: ele é força de Deus para a salvação de todo aquele que crê!” (Rm 1,16)

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2º Dia do Retiro Quaresmal: Quinta-feira depois das Cinzas

Sozinho Tomemos hoje o texto de Rm 1,18-32:

18. A ira de Deus se manifesta do alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade.

19. Porquanto o que se pode conhecer de Deus eles o lêem em si mesmos, pois Deus lho revelou com evidência.

20. Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar.

21. Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato.

22. Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos.

23. Mudaram a majestade de Deus incorruptível em representações e figuras de homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis.

24. Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos.

25. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!

26. Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza.

27. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario.

28. Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno.

29. São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade.

30. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais.

31. São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia.

32. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem.

(Fonte: Bíblia Católica Online)

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Amor de Jesus Cristo em dar-se a nós como alimento

Santa Comunhão - Eucaristia

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

In funiculis Adam traham eas, in vinculis caritatis... et declinavi ad eum ut vescerentur - “Eu as atrairei com as cordas com que se atraem os homens, com as prisões da caridade... inclinei-me para ele, para que comesse” (Os 11, 4)
Sumário. Quanto se julgaria distinguido o súdito a quem o príncipe mandasse algumas iguarias da sua mesa? Jesus Cristo, porém, na santa comunhão, nos dá para sustento, não só uma parte da sua mesa, mas o seu próprio corpo, a sua alma e a sua divindade. Será porventura uma pretensão exagerada da parte do Senhor, se, em compensação de tão grande dom, nos pede o nosso pobre coração todo inteiro? Todavia quantos cristãos não há que Lho recusam completamente ou Lho querem dar, mas dividido entre Ele e as criaturas?

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