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Author page: Gabriel

Do negócio da eterna salvação

“De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma?”
“De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma?”

Rogamos autem vos, fratres... ut vestrum negotium agatis - “Nós vos rogamos, irmãos... que trateis de vosso negócio” (1 Ts 10-11)

Sumário. O negócio da nossa eterna salvação é para nós não só o negócio mais importante, mas o único que nos deva preocupar; porque, se o errarmos uma vez, está tudo perdido e perdido para sempre. Mas ó maravilha, todos os que possuem a fé reconhecem que é assim e, contudo, entre os cristãos são poucos os que tratam seriamente de um negócio tão importante. Ponhamos a mão na consciência e se por ventura sejamos do número desses descuidados, resolvamos emendar-nos depressa, custe o que custar.

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A cura do paralítico e a causa das tribulações

Mulher em oração

18º Domingo depois de Pentecostes

Confide, fili: remittuntur tibi peccata tua - “Filho, tem confiança, perdoados te são os pecados” (Mt 9, 2)

Sumário. De ordinário, a causa de todas as tribulações, e especialmente das enfermidades, são os pecados. Eis porque o Senhor, como refere o Evangelho, antes de restituir ao paralítico a saúde do corpo, lhe restituiu a da alma, concedendo-lhe o perdão dos pecados. Portanto, se quisermos que Deus nos livre das aflições que nos oprimem, arranquemos primeiro a raiz, isto é, o pecado. Aconselhemo-lo igualmente a nosso próximo em suas tribulações.

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Maria Santíssima suaviza a morte dos seus devotos

“Maria, mãe da graça, mãe da misericórdia, do inimigo nos protegei, e na hora da morte nos recebei”.  (São Gabriel de Nossa Senhora das Dores)
“Maria, mãe da graça, mãe da misericórdia, do inimigo nos protegei, e na hora da morte nos recebei”. (São Gabriel de Nossa Senhora das Dores)

Non tanget illos tormentum mortis - “Não os tocará o tormento da morte” (Sb 3, 1)

Sumário. Desde o grande dia em que a Santíssima Virgem teve a felicidade e ao mesmo tempo a dor de assistir no Calvário à morte de Jesus Cristo, tornou-se protetora especial dos pobres moribundos. Quando a divina Mãe vê um seu devoto nestes extremos, ordena a São Miguel que o defenda contra os assaltos do demônio e ela mesma também vai assisti-lo e socorrê-lo. Avivemos, pois, a nossa devoção para com Maria, e, ainda que pecadores, esperemos que também nós havemos de gozar da sua proteção na hora de nossa morte. Oh! Que doce consolação morrer entre os braços de Maria!

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O grande livro que é o Crucifixo

Grande livro que é o Crucifixo

Non iudicavi me scire aliquid inter vos, nisi Iesum Christum, et hunc crucifixum - “Não entendi saber entre vós coisa alguma, senão a Jesus Cristo, e este crucificado” (Jo 13, 1)

Sumário. O lenho da cruz serviu a Jesus Cristo, não só de patíbulo, para operar o nosso resgate; mas também de cátedra para nos ensinar as mais sublimes virtudes. À imitação dos santos, procuremos estudar amiúde o grande livro do Crucifixo e nós também nele aprenderemos como devemos praticar a obediência aos preceitos divinos, o amor para com o próximo, a paciência nas adversidades. Nele aprenderemos sobretudo como devemos odiar o pecado e amar a Deus, aceitando por seu amor trabalhos, tribulações e a própria morte.

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As Sete Dores de Maria

As 7 Dores da Virgem Maria

Reflexões do Arcebispo Fulton J. Sheen sobre as Sete Dores de Nossa Senhora

"Oh Santa Mãe, fixai as chagas do Crucificado fortemente em meu coração; de Vosso Filho ferido que por mim quis sofrer, partilhai comigo as dores."

A Primeira Dor: Profecia de Simeão

Profecia de Simeão, a primeira dor de Maria A ferida inicial foi a profecia de Simeão. O Divino Menino, com a idade de quarenta dias, foi levado ao Templo; mal Simeão teve em seus braços a Luz do Mundo, logo de seus lábios saiu o canto do cisne: está pronto a morrer, porque viu o Salvador. Depois de ter anunciado que esse menino será objeto de contradição, disse a Maria:

"A Tua alma será trespassada por uma espada de dor."

Notai que Simeão não disse que uma espada lhe trespassaria o corpo. A lança do centurião poderia trespassar o Corpo de Cristo; o Seu Corpo poderia ter sido ferido ao ponto de "os seus ossos se poderem contar", mas o Corpo de Maria será poupado. Assim como, na Anunciação, quando Ela concebeu, o êxtase - ao contrário do amor humano - foi, primeiro, na sua alma, e, depois, no seu corpo, assim, na sua compaixão, as dores do martírio penetram primeiro a sua alma, para depois terem ressonância no seu corpo, como eco de todos os golpes com que a carne de Seu Filho foi flagelada, com que as Suas mãos e os Seus pés foram trespassados.

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Triunfa o Amor

A Santa Missa: Sacrifício de Amor

Cum dilexisset suos qui erant in mundo, in finem dilexit eos - “Como tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (Jo 13, 1)

Sumário. Posto que o Senhor é todo-poderoso, pode-se todavia dizer que foi vencido pelo amor. O amor levou-O a não só morrer por nós, pregado num patíbulo infame, como a instituir ainda o Santíssimo Sacramento, onde se dá a cada um sem reserva, sem interesse próprio e sempre. Mas se um Deus se dá a nós de tal modo, é de toda a justiça que nós também lhe façamos semelhante oferta; protestando que queremos servi-Lo em todas as coisas e sempre, sem aspirarmos à recompensa e unicamente para Lhe agradarmos e Lhe darmos gosto no tempo e na eternidade.

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Salve, ó cruz, única esperança!

Santa Cruz Por Dom Henrique Soares da Costa É uma festa antiga, a Exaltação da Santa Cruz. Em 335, no dia 13 de setembro, foram dedicadas duas grandes basílicas, construídas pelo Imperador dos romanos, Constantino Magno: uma no Gólgota e outra, no Santo Sepulcro. No dia seguinte, hoje, foram expostos ao povo, com imensa piedade, os restos da cruz do Senhor. Daí a esta hodierna, em honra da Cruz do Senhor. O mistério da cruz! Glória, suplício e tentação de escândalo para os cristãos; loucura inaceitável, insanidade deplorável para o mundo! Na Sexta-feira Santa, durante a solene celebração da Paixão do Senhor, há um rito impressionante, comovente: o diácono, igreja adentro, traz uma cruz velada... e três vezes, descobrindo-a pouco a pouco, proclama, cantando:

“Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo!”

Frase estupenda, escandalosa, impressionante: no absurdo da cruz, na derrota da cruz, a Igreja proclama, que brotou a Vida do mundo! Como pode ser? Naquela celebração, o povo, de joelhos, responde ao diácono:

“Vinde, adoremos!”

É belo, este rito; é comovente! Mas, como é difícil, como é dolorosa, na nossa vida e na vida do mundo, a realidade que ele exprime – o mistério da cruz, de uma humanidade crucificada, de um mundo crucificado!

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Morte contínua do inferno

Inferno, por Giovanni da Modena. Pintura de 1410, presente na Basílica de São Petrônio
Inferno, por Giovanni da Modena. Pintura de 1410, presente na Basílica de São Petrônio

Sicut oves in inferno positi sunt; mors depascet eos - “Como ovelhas são postos no inferno; e eles serão pasto na morte” (Sl 48, 15)

Sumário. O que os pecadores mais receiam na terra é a morte, mas no inferno será a morte o que mais desejarão e nunca obterão. Ali a morte fará seu repasto nos condenados; mata-os a todos os instantes, mas deixa-lhes a vida para continuar eternamente a infligir-lhes o mesmo tormento. Se quisermos evitar tamanha desgraça, lembremo-nos frequentes vezes da eternidade no tempo de vida que nos resta, e meditemos nestas duas palavras: Sempre! Nunca! Quantos grandes pecadores se converteram por meio desta meditação e são agora grandes Santos no céu!

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Será que Te escondes para não ver?!

Por Dom Henrique Soares da Costa A Sagrada Escritura é uma fonte inexaurível de vida, um fortíssimo facho de luz na escuridão desta nossa existência! Tome como exemplo do Salmo 10. Aí, o autor sagrado aparece escandalizado, como nós, tantas vezes:
“Senhor, por que estás tão longe e Te escondes no tempo da angústia?”
Por que, Senhor, és um Deus fugidio? Por que parece que não ligas para nossas angústias, para o sofrimento dos Teus, para o grito dos oprimidos desta vida? Tu não és amor? Não és providência? Não és piedade e compaixão? Por que, então fazes assim? Por que parece até que não existes, que fugiste deste nosso tempo de dores, impiedades e descrença?

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Vantagens das tentações

Perseverança

Fidelis Deus est, qui patietur vos tetari supra id quod potestis; sed faciet etiam cum tentatione proventum - “Deus é fiel, e não permitirá sejais tentados mais do que podem as vossas forças; antes fará que tireis proveito da tentação” (1 Cor 10, 13)

Sumário. É sobretudo por três motivos que o Senhor permite que as suas mais queridas almas sejam mais frequente e fortemente tentadas: para as conservar na humildade, para as desapegar da terra, e para as enriquecer de merecimentos. Cada tentação vencida é uma pedra preciosa engastada em nossas coroa celestial. Nem por isso devemos desejar as tentações; mas quando o demônio nos assalta, sem que lhe tenhamos dado ocasião, entreguemo-nos a Deus e não temamos; pois, se ele nos lança ao combate, dar-nos-á também com a tentação a força para resistir.

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