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Author page: Gabriel

História da Igreja 4ª Época: Capítulo IV

Jubileu

Era tradição constante entre os cristãos que, indo a Roma no ano secular para visitar a Igreja de s. Pedro e as outras principais basílicas, ficavam perdoados todos os seus pecados. No ano 1300, foi tão grande o concurso, que pareceu se tivessem aberto ali as portas do céu. Muitos peregrinos por causa do aperto de tamanha multidão, pereciam esmagados ao passar a ponte de Sant'Angelo para ir ao Vaticano. Então o pa­pa Bonifácio VIII, reuniu todas as notícias ante­riores e publicou uma bula, em que, depois de indicar a origem e o fim do jubileu, concedeu indulgência plenária a todos os fiéis que confessados e arrependidos visitassem as quatros basílicas principais; indulgência que se devia renovar ca­da cem anos. Uma pintura, obra do célebre Giotto que vivia naquele tempo, e que ainda existe na basílica de Latrão, representa o Papa Bonifácio VIII no ato de publicar dita bula. Clemente VI querendo imitar o jubileu dos judeus, limitou o tempo a 50 anos para que participassem dele maior número de fiéis. Urbano IV considerando ainda que este prazo era demasiado longo, o reduziu a 33 anos. Mais tarde Xisto IV o diminuiu ainda mais, reduzindo-o a 25. Às vezes concedem os Papas jubileus por extraordinárias necessidades da Igreja. Em outros tempos, nas épocas de jubileu, acorria a Roma grande multidão de fiéis; mas agora, os sumos pontífices permitem aos católicos que gozem do jubileu em seus próprios países.

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As Mulheres no Sepulcro

Meditação para o Dia 19 de Abril

1. E no primeiro dia da semana vieram muito cedo ao sepulcro, trazendo os aromas que haviam preparado. As piedosas mulheres não se deram por satisfeitas de terem assistido à morte de Jesus. O amor leva-as a fazerem mais. Querendo embalsamar o corpo de seu divino Mestre, tiveram de comprar aromas, sinal de que já os não possuíam para fins vaidosos. Compraram-nos, ainda que soubessem que José e Nicodemos já tinham embalsamado a Jesus. Visaram só o próprio dever, não o que foi feito por outros. Costumas fazer assim? Vieram muito cedo, porque o amor as impelia. és também ativo, quando se trata da honra ou do amor de Deus?

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Confiança e Fervor

Meditação para o Dia 18 de Abril

1. "Ressuscitarei ao terceiro dia", tinha dito Jesus aos seus discípulos. Entretanto, dois discípulos, não sabendo esperar, partem tristes para Emaús. Parecia-lhes tudo perdido. Nenhuma estrela de esperança. Esqueceram que a verdadeira consolação está em Deus. Não fazes muitas vezes o mesmo? Queres ser ouvido logo por Deus; qualquer demora já te perturba e abala a confiança. Mereces a censura de Jesus:

"Ó estultos e tardos de coração para crer!"

Jesus virá logo em teu socorro, como socorreu os discípulos.

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Aleluia! Jesus vive!

Meditação para o Domingo da Ressurreição

1. "Na verdade, que o Senhor ressuscitou". Segue a alegria ao pranto. Trinta e três anos de vida penosa, de trabalhos e sacrifícios sem número, precederam à ressurreição de Jesus. Num instante agora fecharam-se as chagas do corpo desfigurado, brilhando este em formosura sobrenatural. Cessou a dor para sempre e o antigo sofrimento só serve para maior glória de Jesus. Sofre, pois, com teu Salvador, e serás, como Ele, glorificado rica e eternamente. O que são os gozos da terra, comparados aos infinitos do céu?

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Prática para a Santa Comunhão

Prática da Santa Comunhão Para fazer uma fervorosa comunhão três coisas se requerem, a saber: preparação remota, preparação próxima e ação de graças.

I. A Preparação Remota

Consiste: 1.° Na isenção de pecado mortal, sem o que seria a comunhão um horrível sacrilégio. Prove-se cada um a si mesmo em antes de se aproximar da santa mesa, mas isto sem turbação e escrúpulos. Não esqueças que, se por um impossível, se achasse em tua consciência um pecado mortal sem que o soubesses, não cometerias sacrilégio algum recebendo a Santa Eucaristia (1), mas que o sacramento produziria na tua alma a graça santificante. — Mas, meu padre, tremo todas as vezes que comungo, porque temo não estar em estado de graça, e não ter recebido o perdão dos meus pecados. — Meu caro Teótimo, escuta esta resposta do sábio e piedoso Gerson, e segue os sábios conselhos que te vai dar:
“Quando um cristão, diz, resolveu receber a santa Eucaristia, e cai na perturbação e temor por imaginar que não fez uma confissão bem feita, deve olhar este temor como uma tentação do demônio que desejara privá-lo do grande bem da comunhão, e seguiu este meio. Deve, pois, pensar que quando mesmo se aplicasse cem anos a tornar-se digno de receber Jesus Cristo não poderia aproximar-se devidamente, sem um especial socorro de Deus; mas lembre-se que Deus pode conceder-lhe esta graça agora tão bem como depois de cem anos. De mais, considere que ninguém na presente vida, pode, sem uma particular revelação, conhecer com perfeita certeza se está em estado de graça; mas que há uma certeza humana e moral que é necessária, e que basta na matéria que tratamos. Para a ter, deves-te recolher, examinar a consciência e fazer o que a descrição e os que nos conduzem nos ordenam. Quando depois deste exame, nenhum pecado mortal reconhecemos, podemos comungar sem temor de cometer algum novo pecado. Se ainda depois nos sobrevieram ás vezes duvidas ligeiras, como por vezes acontece, desprezemo-las e passemos por cima"

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Maria sem seu Filho

Meditação para o Sábado de Aleluia

1. a) Que triste soledade a de Maria, ver-se sem seu Filho! E sem tal Filho! Que tristeza, para o mundo todo, estar sem seu Deus! Ser a causa de sua morte! b) Só há um, José de Arimatéia, que pede o corpo do Salvador, morto na cruz. Quão pequeno é o número dos amigos de Jesus! José, antes tinha receado mostrar-se discípulo de Cristo. O fruto da paixão dá-lhe agora a necessária coragem para a confissão franca de sua fé, sem medo, sem rodeios. E tu?...

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O Paraíso

Entrada do Céu

Capítulo XLVI

Oculus non vidit, nec auris audivit, nec in cor hominis ascendit quae praeparavit Deus iis qui diligunt illum - "O olho não viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais veio ao coração do homem o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (1Cor 2, 9)

O paraíso! O paraíso!... Ah! Deus meu! Ao só pensar nesta bela mansão, minha alma se inunda de consolações, meu coração desfalece de alegria e de amor, e meus olhos se convertem em duas fontes de lágrimas. Ao pensar no paraíso compreendo que não há proporção entre as penas desta vida e a recompensa que na outra nos está preparada. Ao pensar no paraíso, os sofrimentos tornam-se-me delicias, as humilhações e desprezos revestem-se-me de encantos, e as mais pesadas cruzes me parecem fazer-se leves.

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Morte do Filho de Deus

Meditação para a Sexta-feira Santa

1. "Ó vós que passais pelo caminho, atendei e vede se há dor semelhante à minha dor". Contempla teu Jesus pregado na cruz e agonizante.

"Transpassaram minhas mãos e meus pés; contaram todos os meus ossos"

Seu corpo, da planta dos pés até à cabeça, é perfurada com espinhos. Sua alma sofre o maior desamparo espiritual. Cercam-no inimigos que o insultam e lhe amarguram até os últimos instantes da vida. Poderás jamais pagar a Jesus o que Ele por ti sofreu?

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Que doce e amável é o jugo do Senhor! Só levando-O podemos ser felizes

Pegue sua cruz e segue-me!

Capítulo XLV

Venite ad me, omnes qui laboratis et onerati estis, et ego reficiam vos. Tollite jugum meum super vos, et invenietis requiem animabus vestris, jugum enim meum suave est, et onus meum leve - "Vinde a mim todos que andais em trabalho e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e achareis descanso para as vossas almas, porque o meu jugo é suave, e o meu peso leve" (Mt 11, 28-30)

Os homens buscam naturalmente a felicidade; para a conquistarem sacrificam muitas vezes o repouso e a saúde, expõem até a vida aos maiores perigos; mas quantos a acham? Ai! Ainda se com todos os seus esforços alguns chegassem a consegui-la! Donde procede isto? É que eles a procuram onde ela não existe; querem ser felizes, mas procurar a felicidade onde ela reside não querem. Querem achá-la nas riquezas, nos prazeres dos sentidos, nas honras, na ciência; mas cedo ou tarde se convencem que tudo isto não lhes pode de modo algum contentar o coração. Vede este homem: toda a vida trabalhou por adquirir riquezas; no meio de tantos trabalhos, tantas fadigas, tantas vigílias um só pensamento o sustentava, o pensamento da felicidade. Agora que ele nada no seio da abundância, que vive no meio dos seus tesouros, que tudo parece sorrir-lhe, agora por certo é feliz. Ai! Reconhece que suas riquezas estão abaixo de si, e que não é para elas que foi feito; sente que, longe de lhe darem a felicidade, só lhe dão inquietações e cuidados; não lhe falta nada, e está devorado de desejos sempre renascentes; queria repouso, e ei-lo em incessante movimento por causa destas mesmas riquezas. Pobre infeliz! Tantas fadigas para adquirir seus tesouros, para agora só os possuir com temor, e os perder com dor!

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O Sacramento do amor

Meditação para a Quinta-feira Santa 1. À medida que se aproximava a morte de Jesus, Ele manifestou mais e mais seu incompreensível amor. Instituiu o Santíssimo Sacramento para poder ficar no meio de nós por todos os tempos; quis abaixar-se ao ponto de servir-nos de alimento. Que excesso de amor! Previu tantos ultrajes feitos a…

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