Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

Author page: Gabriel

Viver imersos no Espírito de Amor

Dom Henrique Soares da Costa Reze o Salmo 119/118,161-168 Agora, leia com piedade, com atenção e um coração que escuta Dt 16,9-12
9«Depois, contarás sete semanas, a partir do momento em que começares a meter a foice nas searas. 10Celebrarás, então, a festa das Semanas em honra do SENHOR, com as tuas ofertas voluntárias, segundo as bênçãos que o SENHOR, teu Deus, te tiver concedido. 11Alegrar-te-ás na presença do SENHOR, teu Deus, com os teus filhos, as tuas filhas, os teus servos e as tuas servas, o levita que viver dentro das portas da tua cidade, o estrangeiro, o órfão e a viúva que estiverem junto de ti, no santuário que o SENHOR, teu Deus, tiver escolhido para ali estabelecer o seu nome. 12Recorda-te que foste escravo no Egipto; guarda e cumpre fielmente estas leis.»

Read more

A Sociedade e a Solidão

Parte III Capítulo XXIV

Tanto procurar como fugir a convivência com os homens são dois extremos censuráveis na devoção, que deve regrar os deveres da vida social. O fugir é um sinal de orgulho e desprezo do próximo e o procurar é fonte de muitas coisas ociosas e inúteis. Cumpre amar ao próximo como a nós mesmos. Para demonstrar-lhe esse amor, não devemos fugir a sua companhia, e para patentear o amor que temos a nós mesmos devemos estar contentes, quando estamos sozinhos.

Pensai em vós mesmos, diz São Bernardo, e depois nos outros

Se nada te obriga a fazer ou receber visitas, fica contigo mesma e entretém-te com teu coração; mas, se algum motivo te impõe esses deveres, cumpre-os em nome de Deus, tratando o próximo com toda a amabilidade e caridade.

Read more

Olhai os “Passarinhos!…”

Meditação para o Dia 09 de Março

Nosso Senhor nos manda olhar os passarinhos - Respicite volatilia caeli (1). Ei-los, tão mimosos, a voar descuidados, pela amplidão, a cantar, sempre felizes, glorificando o nome do Senhor. Vem a tempestade e derruba-lhes os ninhos. Eles constroem novos ninhos em outros galhos e cantam sempre quando a madrugada sorri. A mão de um perverso rouba-lhes os filhotes. No dia seguinte, ao romper da aurora, cantam de novo, esquecidos da mágoa que os fez pipilar na véspera, saudosos, de galho em galho, à procura dos filhotes. O frio chega. Fogem para distantes plagas.

Read more

“Cristo, nossa Páscoa, foi imolado!”

Dom Henrique Soares da Costa Reze o Salmo 119/118,153-160 Agora, leia com piedade, com atenção e um coração que escuta Dt 16,1-8
1«Guarda o mês de Abib e celebra a Páscoa em honra do SENHOR, teu Deus, porque foi no mês de Abib que o SENHOR, teu Deus, te fez sair do Egipto, durante a noite. 2Imolarás ao SENHOR, teu Deus, em sacrifício pascal, gado miúdo e graúdo, no santuário que o SENHOR tiver escolhido para ali estabelecer o seu nome. 3Não comerás pão fermentado com essas vítimas. Durante sete dias, comerás com elas ázimos, o pão da aflição, porque foi à pressa que saíste do Egipto, para assim te recordares durante toda a tua vida do dia da tua partida. 4Que não se veja fermento algum em todo o teu território durante sete dias. Que não fique para o dia seguinte coisa alguma da carne imolada no sacrifício da tarde do primeiro dia. 5Não poderás imolar o cordeiro pascal em nenhuma das cidades que o SENHOR, teu Deus, te há-de dar, 6mas somente no santuário que o SENHOR, teu Deus, tiver escolhido para ali estabelecer o seu nome. Ali imolarás o sacrifício pascal, ao cair da tarde, depois do pôr-do-sol, à hora em que saíste do Egipto. 7Cozê-lo-ás e comê-lo-ás no lugar que o SENHOR, teu Deus, tiver escolhido. No dia seguinte, poderás regressar à tua tenda. 8Durante seis dias, comerás ázimos e no sétimo dia haverá uma liturgia solene em honra do SENHOR, teu Deus; nesse dia não farás trabalho algum.»

Read more

Exercício de Mortificação Exterior

Parte III Capítulo XXIII

Afirmam os naturalistas que, escrevendo-se uma palavra numa amêndoa ainda intacta e fechando-a de novo, cuidadosamente, em sua casca, uma vez lançada em terra, todos os frutos que daí nascem trazem escrita essa mesma palavra. Quanto a mim, Filotéia, nunca aprovei o método de certas pessoas que, para reformarem o homem, começam pelo exterior: pelo semblante, pelos vestidos e pelos cabelos. Parece-me, ao contrário, que se deva começar pelo interior.

Convertei-vos a mim, diz Nosso Senhor, de todo o vosso coração. Meu filho, dá-me o teu coração.

E, de fato, o coração é a fonte das ações e são estas exatamente qual é o coração. O divino Esposo, convidando a alma para uma perfeita união, lhe diz:

Põe-me como um selo sobre o teu coração e sobre o teu braço.

Read more

Até Quando?…

Meditação para o Dia 08 de Março

Sabeis o que é uma Eternidade? Imaginai um pouco. Se um beija-flor viesse, de cem em cem anos, beijar uma flor e só voltar um século depois. E assim de século em século. Quantos milhões de séculos seriam necessários para que beijasse todas as flores que há na face da terra e as que hão de sorrir, em todos os jardins e montanhas e vales deste mundo, até a consumação dos séculos? É possível calculá-lo?

Read more

O que eu tenho dado ao meu Deus?

Dom Henrique Soares da Costa Reze o Salmo 119/118,145-152 Agora, leia com piedade, com atenção e um coração que escuta Dt 15
1«De sete em sete anos, cumprirás a lei do perdão das dívidas. 2Eis a explicação deste perdão: nenhum credor poderá exigir o empréstimo que tiver feito ao seu próximo. Não exercerá contra o seu próximo e contra o seu irmão violência alguma, quando for anunciada a remissão em honra do SENHOR. 3Ao estrangeiro poderás exigir, mas quanto às dívidas do teu irmão farás a remissão. 4Em verdade, não deve haver pobres entre vós, porque o SENHOR te abençoará na terra que Ele próprio te há-de dar em herança para a possuíres; 5mas só se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, para guardares e cumprires todos estes preceitos que eu hoje te ordeno. 6Então o SENHOR, teu Deus, te abençoará como prometeu: poderás emprestar a muitos povos, mas não terás necessidade de pedir emprestado; dominarás muitos povos, mas eles não te dominarão.

Read more

Outros avisos sobre as Amizades

Parte III Capítulo XXII

Sem uma íntima e grande cordialidade não se pode contrair nem manter uma amizade; e, como esta cordialidade é contínua, bem depressa se começam a confiar os segredos do coração. Todas as inclinações naturais passam invisivelmente de um para o outro, pelas mútuas impressões que um faz no outro e por uma troca recíproca de sentimentos e afetos. É o que acontece principalmente quando a amizade se funda numa grande estima, porque a amizade abre o coração e a estima dá entrada a tudo o que se apresenta, seja bom ou mau. As abelhas vão colher o seu mel nas flores e, se estas são venenosas, chupam-lhe também o veneno: imagem perfeita da amizade que, sem o notar, vai recebendo tanto o mal como o bem.

Read more

“Logo terei Tudo!”

Meditação para o Dia 07 de Março

Há sempre um vácuo no meu coração. Um abismo! Nada o pode preencher, nem a glória, nem o prazer, nem a ciência, nem a riqueza! No auge da glória, do prazer, da ciência, e da riqueza, ouço o pobre Salomão a gemer:

Vanitas vanitatem et omnia vanitas - “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade”

Nada pode saciar um coração de ânsias infinitas, a não ser o Infinito, que sois Vós, só o Infinito, só Vós, meu Deus, que sois Tudo!

Read more

“Sois filhos do Senhor vosso Deus”

Dom Henrique Soares da Costa Reze o Salmo 119/118,137-144 Agora, leia com piedade, com atenção e um coração que escuta Dt 14
1«Vós sois filhos do SENHOR, vosso Deus. Não fareis, pois, incisão alguma no vosso corpo, nem rapareis o cabelo entre os olhos, por um morto. 2Na verdade, vós sois um povo consagrado ao SENHOR, vosso Deus, que vos escolheu para si como um povo particular entre todos os povos da terra. 3Não comereis coisa alguma abominável. 4Estes são os animais que podereis comer: o boi, o cordeiro, a ovelha, a cabra, 5o veado, a corça, o gamo, o bode montês, o antílope e o búfalo. 6Podeis comer todos os quadrúpedes que tenham casco dividido em duas unhas distintas uma da outra e sejam ruminantes. 7Não comereis, porém, dos que ruminam mas não tenham a unha fendida, isto é, o camelo, a lebre, o coelho, porque ruminam, mas não têm a unha fendida. Estes serão impuros para vós. 8O porco, porque tem a unha fendida, mas não rumina, será impuro para vós. Não comereis da carne destes animais nem tocareis no seu cadáver. 9De todos os animais que vivem na água, podereis comer todos os que têm barbatanas e escamas; 10mas não comereis o que não tiver barbatanas nem escamas; esses serão impuros para vós. 11Comereis qualquer ave pura. 12Estas são as que não comereis: a águia, o xofrango, o esmerilhão, 13o falcão e o abutre de qualquer variedade, 14toda a espécie de corvos, 15a avestruz, a andorinha, a gaivota e o gavião, segundo as suas espécies, 16a coruja, o mocho, o íbis, 17o pelicano, o corvo marinho, 18a cegonha, toda a variedade de garças, o faisão e o morcego. 19Qualquer insecto alado será impuro para vós; não o comereis. 20Podereis comer todas as aves puras. 21Não comereis nenhum animal morto. Dá-lo-eis a comer ao estrangeiro que residir dentro das portas da vossa cidade, ou vendê-lo-eis aos de fora, porque vós sois um povo consagrado ao SENHOR, vosso Deus. Não cozereis o cabrito no leite de sua mãe.» 22«Tirarás o dízimo de todo o fruto da sementeira que o teu campo produzir anualmente. 23Comê-lo-ás na presença do SENHOR, teu Deus, no santuário que Ele tiver escolhido para morada do seu nome; comerás ali o dízimo do teu trigo, do teu vinho, do teu azeite e os primogénitos do teu gado graúdo e miúdo, para te acostumares a honrar continuamente o SENHOR, teu Deus. 24Mas, se o caminho for demasiado longo para que possas transportar o teu dízimo – em virtude de estares muito distante do santuário escolhido pelo SENHOR, teu Deus, para morada do seu nome e porque o SENHOR, teu Deus, te cumulou de bens – 25convertê-lo-ás em dinheiro, levarás contigo o seu total e irás ao santuário escolhido pelo SENHOR, teu Deus. 26Comprarás com esse dinheiro tudo o que te agradar, gado graúdo ou miúdo, vinho, ou licores fortes, enfim, tudo o que te aprouver e comê-lo-ás na presença do SENHOR, teu Deus, alegrando-te com a tua família. 27Não deves esquecer o levita que estiver dentro dos muros da tua cidade, porque ele não tem parte nem herança como tu. 28Ao fim de três anos, tirarás o dízimo completo da colheita desse ano e depositá-lo-ás na tua cidade, 29para que o levita, que não tem parte nem herança contigo, o estrangeiro, o órfão e a viúva, que estão dentro dos muros da tua cidade, possam comer e ficar saciados. Assim, o SENHOR, teu Deus, abençoará todas as obras das tuas mãos.»

Read more