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Author page: Gabriel

Jesus o Médico das nossas Almas

Et orietur vobis, timentibus nomen meum, sol iustitiae, et sanitas in pennis eius - “Para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e estará a salvação nas suas asas” (Ml 4, 2)

Sumário. Por muito que os médicos terrestres amem os doentes, nenhum tomará sobre si as doenças a fim de as curar. Somente Jesus Menino foi o médico tão caridoso, que tomou sobre si todas as nossas enfermidades, e para delas nos livrar tomou o remédio amargoso de uma vida de trabalhos contínuos e de uma morte dolorosíssima sobre um patíbulo infame. Admiremos a grande bondade do divino Redentor, agradeçamo-la e retribuamos-Lhe com o nosso amor.

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Afetos gerais sobre as considerações precedentes, para concluir este exercício

Parte V Capítulo XV

Ó santas resoluções, contemplo-vos como a santa árvore de vida que Deus plantou no meio de meu coração e que Nosso Senhor veio regar com o Seu sangue, para que produza frutos abundantes. Antes mil mortes do que permitir que a arranquem de meu coração. Não, nem as vaidades, nem as delícias da vida, nem as riquezas, nem as aflições me obrigarão a mudar de intenções. Ah! Senhor, é a Vossa bondade paternal que acolheu meu coração, por pior que seja, para trazer frutos dignos de Vós, a quem eu devo tudo isso. Quantas almas não tiveram esta felicidade! Quando, pois, poderei me humilhar bastante perante Vossa misericórdia?

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Cruzes Pequeninas

Meditação para o Dia 25 de Abril

As cruzes grandes assustam, mas são raras. As pequeninas acompanham-nos por toda parte. Não damos um passo sem as encontrar. Uma palavrinha seca, um olhar indiferente, uma pequenina dor, um contratempo, uma pessoa importuna, a chuva, o vento, a falta de qualquer objeto, são tantas pequeninas cruzes e aborrecimentos no curto espaço de um dia! Por que havemos de nos impacientar com isso e aspirar a sofrimentos, grandes perseguições etc., que talvez nunca teremos que experimentar?

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Quinta Consideração: o Amor Eterno de Deus por nós

Parte V Capítulo XIV

Considera o amor eterno que Deus tem tido por nós. Antes da encarnação e da morte de Jesus Cristo a Majestade divina te amava infinitamente e te predestinava para o Seu amor. Mas quando é que Ele começou a te amar? Começou a fazê-lo quando começou a ser Deus. E quando começou a ser Deus? Nunca, porque sempre o foi sem começo nem fim; e Seu amor por ti, que nunca teve começo, preparou-te desde toda a eternidade as graças e favores que tens recebido.

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Migalhas e Iguarias

Meditação para o Dia 24 de Abril

Da mesa do Senhor, preparada para os seus eleitos, caem migalhas, que são as riquezas, a prosperidade, as honras e prazeres deste mundo. Há, porém, na mesa, iguarias finas, alimento substancial, que Deus só concede aos amigos mais íntimos e queridos, aos que, dedicadamente e cheios de gratidão, aceitam o seu convite. Essas iguarias finas da mesa Divina são as cruzes e provações da vida. Elas sustentam admiravelmente nossa vida espiritual. E Nosso Senhor convida todos ao Seu Banquete substancial de Amor, onde cada alma encontra a iguariado sofrimento que a deve sustentar e robustecer para a luta.

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Quarta Consideração: o Amor de Jesus Cristo por nós

Parte V Capítulo XIII

Considera o amor com o qual Jesus Cristo tanto sofreu neste mundo, principalmente no Jardim das Oliveiras e no Calvário. Esse amor tinha a nós em mira e nos impetrava do Pai eterno, por tantos sofrimentos e trabalhos, as boas resoluções e protestos que fizemos de coração e as graças necessárias para as nutrir, fortificar e realizar. Ó santas resoluções, quão preciosas sois, sendo o fruto da paixão de Nosso Senhor! Oh! Quanto minha alma Vos deve apreciar, pois que tanto custastes a Jesus! Ó Senhor de minha alma, Vós morrestes para me conceder a graça de fazê-Ias; dai-me, pois, a graça de antes morrer do que perdê-las!

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Juiz e Pai

Meditação para o Dia 23 de Abril

Deus nos há de julgar! Este pensamento, que aterroriza tantas almas, deveria consolar-nos. Como poderemos pensar sem tremer no juízo Divino, quando santos como São Bernardo e São Jerônimo tremiam só à meditação dessa verdade eterna? Quem nos vai julgar? Um Deus, sim, um Deus de justiça, que encontra imperfeições até nos seus Anjos! Mas esse Deus é nosso Pai e Pai por toda a eternidade, Pai das misericórdias - "Pater misericordiarum".

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Terceira Consideração: o Exemplo dos Santos

Parte V Capítulo XII

Considera os exemplos dos santos de todos os tempos, de ambos os sexos, de todos os estados! Que não fizeram eles para amar a Deus com um devotamento completo? Considera os mártires inquebrantáveis em suas resoluções; quantos tormentos preferiram eles sofrer a transigir num só ponto! Olha para essas pessoas tão belas e florentes, ornamentos do sexo devoto, mais cândidas que o lírio, por sua pureza, e mais rubicundas que a rosa, por sua caridade. Umas na idade de doze, treze e quinze anos, outras com vinte e cinco anos, sofreram diversos martírios por não mudar de resolução, não só em matéria de fé, mas também no tocante à devoção, seja quanto a virgindade ou ao serviço dos pobres desamparados, seja quanto ao consolar os condenados ao suplício ou ao sepultar os mortos! Ó meu D eus, que constância mostrou esse sexo fraco em ocasiões semelhantes!

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Meditação para o IV Domingo da Páscoa

Dom Henrique Soares da CostaPor Dom Henrique Soares da Costa

Este Quarto Domingo da Páscoa é conhecido como Domingo do Bom Pastor, pois nele se lê sempre um trecho do capítulo 10 de São João, onde Jesus Se revela como o Bom Pastor. Mas, o que isso tem a ver com o tempo litúrgico que ora estamos vivendo? A resposta, curta e graciosa, encontra-se na antífona de comunhão que o Missal Romano traz para este hoje:

“Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a vida pelas ovelhas e quis morrer pelo rebanho!”

Aqui está tudo!

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O Medo da Cruz

Meditação para o Dia 22 de Abril

Nosso Senhor abraçou amorosamente a cruz, levou-a até o Calvário e nela morreu por amor de nós. Por que ter medo da cruz? Santo André, ao vê-la, não pôde conter os transportes de júbilo de sua alma e exclamou:

“Ó boa cruz!” – Ó boa cruz!”

Boa cruz, diz o Apóstolo. E nós a achamos sempre tão má quando vem a hora de abraçá-la! Como somos fracos e imperfeitos! E o medo da cruz, diz o santo Cura d’Ars, é a nossa maior cruz.

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