

“Aconteceu que ia depois para uma cidade chamada Naim e iam com ele os seus discípulos e uma grande multidão de povo. E, chegando perto da porta da cidade, eis que era levado um defunto, filho único de sua mãe, e esta era viúva, e vinha com ela muita gente da cidade. Logo que o Senhor a viu, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: Não chores. E aproximou-se e tocou o esquife (pararam logo os que o levavam) e lhe disse: Moço, eu te ordeno, levanta-te. Então se assentou o que estava morto e começou a falar, e Jesus o entregou à sua mãe.” (1)
“Ora, estava ali muito mal, quase a morrer, o criado de um centurião, que muito o estimava. Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-Lhe que viesse curar o seu criado, dizendo: Senhor, um meu criado jazem casa paralítico e é fortemente atormentado. Mas eles, havendo chegado a Jesus, Lhe rogavam insistentemente, dizendo-Lhe: É digno de que lhe faças este favor, porque ama a nossa nação e ele mesmo edificou uma sinagoga. E Jesus disse: Eu irei e o curarei.” (1)
«Mas tenho de fazer sempre aquilo que quero?»
“Ora, há em Jerusalém uma piscina probática, que, em hebreu, chama-se Betsaida, a qual tem cinco alpendres. Ora, estava aí um homem que havia trinta e oito anos se achava enfermo. A este, vendo-o Jesus deitado e sabendo que já de há muito tempo estava enfermo lhe disse: Quereis ficar são? Respondeu-Lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me lance na piscina quando a água estiver revolta, porque, enquanto vou, outro entra antes de mim. Disse-lhe Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda.” (1)
“Vendo, porém, os fariseus e os escribas, que comiam com os publicanos e pecadores, murmuraram, dizendo aos discípulos de Jesus: Por que razão comeis vós e bebeis com os publicanos e pecadores? Por que razão vosso Mestre come e bebe com os publicanos e pecadores? Ouvindo isto, Jesus, respondendo-lhes, disse: Não têm os sãos necessidade de médico, mas sim os que estão enfermos. Ide-vos, pois, e aprendei o que quer dizer: Misericórdia quero e não sacrifício, porque não vim chamar os justos, mas os pecadores, à penitência.” (1)
“Eis que vieram ter com Ele uns homens, trazendo no leito um homem que era paralítico, o qual era introduzido por quatro homens e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante Dele. E, como não pudessem apresentá-lo, não achando por onde o passar por causa de muita gente, subiram sobre o telhado e descobriram o telhado da casa onde estava; e, tendo feito uma abertura pelas telhas, arriaram o leito em que o paralítico jazia, pondo-o no meio da casa, diante de Jesus. E, vendo Jesus a sua fé, disse ao paralítico: – tem confiança, filho; homem, os teus pecados te são perdoados.” (1)