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Author page: Gabriel

A necessidade de Revolução

Capítulo 10. A necessidade de Revolução - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen NIETZSCHE, filósofo do século XIX, tentou exprimir a índole da sua época, afirmando:

«Deus morreu»

E, com isto, quis dizer que, neste período, os homens iam perdendo a fé. Lançou também olhar profético para o futuro e predisse que o século XX seria de guerras e revoluções. Estas duas afirmações estão ligadas por lógica mais profunda do que o inventor da filosofia do «super-homem» imaginava. Na verdade, os homens que deixaram de amar a Deus, não amarão, por muito tempo, o próximo, e encontrarão particular dificuldade em procurar amar este próximo especial, que é o seu inimigo.

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Nem Eu te Condenarei

Meditação para o Dia 13 de Junho

“Mas Jesus, abaixando-se, escrevia com o dedo em terra. E, como continuassem a interrogá-lO, ergue-se e lhes disse: Aquele de vós que está sem pecado atire-lhe a primeira pedra. E, inclinando-se de novo, continuava a escrever em terra. Eles então, ouvindo isto, saíam, um após outro, começando pelos mais velhos e ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. Erguendo-se, pois, Jesus disse-lhe: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condena? Ninguém, Senhor, respondeu ela. Nem eu te condenarei, disse-lhe então Jesus; vai e não peques mais.” (1)

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O Subterrâneo

Capítulo 9. O Subterrâneo - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen TEM o mundo moderno um estranho amor ao subterrâneo... às caves profundas e escuras da existência humana, à introspecção, à análise das regiões subconscientes da nossa vida. Esta atração é, em parte, uma reação contra o extremo oposto. Há cem anos, julgavam os homens que a sua vida alcançara um novo e mais alto escalão. Falavam dum progresso fatal, da vitória sobre a morte, da transformação dos homens em deuses, da conversão da terra num Paraíso. Agora, a presunção dos nossos antepassados deu lugar ao desespero atual. O homem, que sofreu a vertigem duma altura artificial, caiu no abismo do mais terrível desespero. O seu entusiasmo desmedido degenerou em tédio, a sua esperança em prazeres mais intensos deu lugar à saciedade, a sua demasiada complacência em inebriantes expectativas abriu caminho à náusea.

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Regresso ao Nada

Capítulo 8. Regresso ao Nada - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen FEZ-NOS Deus do nada... do nada absoluto... e é bom que lembremos, de vez em quando, este fato. Porque Deus nos fez, somos preciosos; mas, porque viemos do puro nada, jamais podemos vangloriar-nos de autossuficiência. E, porque viemos de Deus, temos um desejo insaciável de voltar a unir-nos com a Sua Vida, Verdade e Amor. Mas, como também somos filhos do nada, estamos tão dependentes d’Ele, como, os raios solares, do sol. Quando São João Batista viu, pela primeira vez, Nosso Senhor, o seu sentimento do nada obrigou-o a dizer:

«Convém que Ele cresça, mas que eu diminua»

Esta atitude não implica qualquer humildade falsa, nem fingimento, desmentido pelos fatos, de que ele ou o seu trabalho fossem sem valor algum. Foi antes o simples reconhecimento de que até a estrela mais brilhante tem de se ofuscar ao raiar do sol nascente.

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Não está Morta, mas Dorme!

Meditação para o Dia 11 de Junho

“Falando-lhe ainda, veio um príncipe da sinagoga, dizendo-lhe: Morreu a tua filha, para que afadigas mais o Mestre? Não queiras incomodá-lO. Mas Jesus, tendo ouvido o que diziam, disse ao príncipe da sinagoga, ao pai da menina: Não temas; crê somente e será salva. E não consentiu que alguém O seguisse senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Chegando, pois, à casa do príncipe da sinagoga, vê os tocadores de flauta e uma turba de povo fazendo barulho, e todos chorando e fazendo grandes prantos. Havendo, pois, entrado, disse-lhes: Para que vos turbais e estais chorando? Não choreis, retirai-vos, porque não está morta a menina, mas dorme” (1)

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Desprendimento

Capítulo 7. Desprendimento - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen PARECE banal e insípida a vida para muita gente. Admiram-se por que não progridem ou se desenvolvem, por que não se aperfeiçoam ou aprendem. Julgam ter caído em marasmo e gostariam de saber como sair dele. É simples a resposta a este problema, embora a sua aplicação não seja fácil. É de desprendimento que tais homens e tais mulheres precisam. O desprendimento é uma questão de quebrar todos os laços que nos prendem à terra, permitindo assim que a nossa alma voe livre para Deus. Somos como balões. E podemos estar presos à terra tanto por cabos de aço, como por débeis fios de teias de aranha; mas, se não são cortados, nunca estaremos livres da prisão das bagatelas, que, cá em baixo, nos prendem e escravizam.

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Tem Confiança, vai em Paz e fica Sã

Meditação para o Dia 10 de Junho

“E disse Jesus: Alguém me tocou, porque conheci que uma virtude saíra de mim. E olhava em roda para ver aquela que isto havia feito. Porém a mulher, vendo que não esteve oculta, temendo e tremendo, bem certa do que lhe tinha acontecido, veio e se prostrou diante Dele e Lhe disse toda a verdade e declarou diante de todo povo por que causa O tocara e de que modo ficara logo curada. Então, vendo-a, disse-lhe: Tem confiança, filha, a tua fé te salvou, vai em paz e fica sã de tua enfermidade. E ficou sã a mulher desde aquela hora.” (1)

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Homilia para o 10º Domingo Comum

Dom Henrique Soares da Costa

Por Dom Henrique Soares da Costa

Leituras do Dia Gn 3,9-15 Sl 129 2Cor 4,13-18 – 5,1 Mc 3,20-35 Caríssimos, iniciemos a nossa meditação da Palavra que o Senhor nos dirige neste X Domingo Comum partindo da tremenda pergunta que o Senhor Deus fez aos nossos primeiros pais e nos faz a nós, filhos de Adão de todos os tempos:

“Onde estás?”

Onde te encontras, ó homem, com tua ânsia de ser como Deus, de ser dono da tua vida, de viver fechado em ti mesmo, no teu comodismo, na tua frieza, na tua autossuficiência, como se te bastasses? Onde estás, ó homem, bicho tirado do pó da terra, no qual soprei, com Meu Espírito, o desejo do Infinito?

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O Eu e a Lei Moral

Capítulo 6. O Eu e a Lei Moral - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen CONCORDAM, universalmente, os grandes psicólogos de todos os tempos, que a origem de toda a infelicidade está no amor próprio ou no egoísmo. O egoísmo é a rejeição do duplo mandamento do amor de Deus e do próximo, e a adoção da própria pessoa como padrão de toda a verdade e moralidade. Os que vivem enclausurados dentro do próprio eu, passam por três fases, a primeira das quais é a complacência desordenada com os seus próprios apetites. Quando o eu se torna absoluto, todas as outras pessoas, acontecimentos e coisas passam a ser meios de lhe dar prazer. Sem olhar a conveniências, o eu, na juventude, deseja satisfazer a sensualidade; na idade adulta, ambiciona o poder; e, na velhice, muitas vezes cambia-se em avareza e em amor de «segurança». Os que negam a imortalidade da alma, substituem-na, quase sempre, pela imortalidade dos meios de subsistência. A renúncia às delícias provindas de Deus termina sempre na rendição aos sentidos.

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