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Author page: Gabriel

Homens Atômicos

Capítulo 48. Homens Atômicos - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen ENQUANTO o medo trouxer o mundo transido, importa, absolutamente, que esta verdade não cesse de se dizer: não são as bombas atômicas que nos hão de meter medo, mas os homens atômicos os homens que formaram uma civilização, em que se usem essas bombas. É sempre o agente humano que é responsável pelos atos de guerra, e não uma arma inânime; um arco e uma seta nas mãos de um arqueiro de profissão não constituem uma ameaça, como no caso de se encontrarem nas mãos de um índio selvagem.

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A Argila e o Vaso

Meditação para o Dia 21 de Julho

Em diversas passagens da Escritura, o Espírito Santo compara o homem à obrado oleiro. Não nos formou Deus do barro? O oleiro torneia os vasos e os destina ao uso que lhe apraz. Ora o endurece no fogo, ora o prepara de mil formas, quebra-o até. E nunca o vaso diz ao oleiro:

“Não estou contente. Por que me faz assim?”

"Levanta-te – diz o Senhor ao profeta Jeremias – e desce à casa do oleiro"

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A Divina Psicologia da Murmuração

Capítulo 47. A Divina Psicologia da Murmuração - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen É COSTUME atribuir a murmuração às mulheres; mas os homens são muitas vezes culpados da mesma falta. Eles chamam a isto «apreciar». Nosso Senhor, falando dos murmuradores, disse:

«Não julgueis, para que não sejais julgados»

A Sua advertência para não «apreciarmos» os outros requer que não façamos maus juízos, nem procuremos o pior nos outros. Só Deus vê o coração do nosso próximo; nós não vemos senão a face.

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Agonias do Getsêmani

Meditação para o Dia 20 de Julho

“Quando Jesus está presente – diz o autor da Imitação – tudo é doce e nada parece difícil”

A alma sente-se corajosa no sofrimento, é capaz de sofrer até o martírio pelo seu Amado. Tudo é fácil e doce no caminho da vida espiritual. É o paraíso! Mas Jesus quer os seus eleitos no Calvário e raras vezes no Tabor. Retira-se, afasta-se, depois das consolações do amor sensível. E que desolação para uma pobre alma!

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Como se há de Dar

Capítulo 46. Como se há de Dar - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen «GRANJEAI amigos com a Mammona da iniquidade», é uma das misteriosas palavras de Nosso Senhor para aqueles que não compreendem o seu significado. «Mammona» é uma palavra síria que significa dinheiro, e chama-se «Mammona da iniquidade», porque aqueles a quem Nosso Senhor falou, muitas vezes o usaram para fins de injustiça e de iniquidade. Uma nota de dólar que se traz na carteira, se pudesse falar, poderia escandalizar-nos dizendo-nos as coisas em que foi gasta, as transações que ajudou, e os prazeres pecaminosos que comprou. Nosso Senhor diz-nos que há uma ocasião em que o dinheiro deixa de nos servir, pois o homem que o tem, é apenas um mordomo. A morte diz a todos os homens:

«Presta contas da tua administração, pois não podes ser mordomo por mais tempo»

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Entre dois Mundos

Meditação para o Dia 19 de Julho

Por que tanto sofre o homem no mundo? Por quê? É a dolorosa, inquieta e desesperadora interrogação de toda filosofia, de toda religião, de todo sábio. Temos sede e fome insaciáveis de uma felicidade que se não encontra em parte alguma.

“Quereis saber – diz Lammenais – por que é o homem a mais sofredora das criaturas? É porque tem ele um pé no finito e outro no Infinito e está como que esquartejado, não por quatro cavalos, como nos tempos do horror, mas por dois mundos”

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O Espírito de Servir

Capítulo 45. O Espírito de Servir - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen O DESEJO de distinção é uma das tendências mais enraizadas na nossa natureza; embora esse desejo tenha sido crucificado e sepultado, num momento inesperado revive e ressuscita de novo, com todo o seu poder. Esta paixão sutil é mais forte no período médio da vida. Manifesta-se entre o amor do prazer que prevalece na mocidade, e o amor do lucro que se faz mais sentir na idade avançada. Em oposição a todo o egoísmo e ambição, está o ideal de utilidade e serviço. Só é grande de coração aquele que abraça o mundo com um grande afeto; só é grande de espírito aquele que agita o mundo com pensamentos puros. Nosso Senhor deu-nos a chave de toda a grandeza, quando disse que veio para servir e não para ser servido. O serviço do próximo tal qual Ele o inspirou, tem de fluir do amor, pois só da fonte do amor podem brotar esses atos contínuos e surpreendentes de auxílio.

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Oração dos que Sofrem

Meditação para o Dia 18 de Julho

Do Journal et Pensées de chaque jour, daquela alma escolhida que foi Elizabete Leseur, aqui reproduzo, sem comentar, a edificante página de 18 de julho de1912. É a oração dos que sofrem, tão sublime e consoladora. Eis a transcrição:
“Meu Deus, deponho a Vossos pés o meu fardo de sofrimentos, de tristezas, de renúncias; ofereço tudo pelo Coração de Jesus e peço ao Vosso Amor que transforme estas provas em alegria e santidade para os que amo, em graça para as almas, em dons preciosos para Vossa Igreja. Neste abismo de acabrunhamento físico, desgostos e de cansaço moral, de trevas, em que me lançastes, deixai passar um raio de Vossa triunfante claridade! Ou melhor – porque as trevas de Getsêmani e do Calvário são fecundas – fazei que todo este mal sirva para o bem de todos. Ajudai-me a ocultar o despojamento interior e a pobreza espiritual sob a riqueza do sorriso e os esplendores da caridade. Quando a cruz se tornar mais pesada, ponde a Vossa doce Mão sob o fardo que Vós mesmo colocastes sobre meu corpo dolorido. Senhor, eu Vos adoro e ainda sou e serei sempre a Vossa devedora, porque, como Divino contrapeso aos meus sofrimentos, Vós me dais a Eucaristia do Céu. Aleluia!”

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O Problema de Dar

Capítulo 44. O Problema de Dar - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen «TER» é o contrário de «dar» e, todavia, cada uma destas coisas é boa no seu devido lugar. Ter é estender a nossa personalidade: não contemos, dentro de nós próprios, todas as coisas essenciais à vida humana, e, portanto, o nosso «ser» deve ser completado também pelo «ter». A existência implica o direito de ter o necessário alimento e vestuário e um lugar para viver; não implica, contudo, o direito de ter um iate de passeio. O direito de possuir vai diminuindo à medida que os objetos se distanciam mais das nossas necessidades pessoais.

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A Cruz de cada Um

Meditação para o Dia 17 de Julho

Cada um de nós tem a sua cruz. Dela não podemos fugir. E não se podem comparar as de uns com as de outros. Todos sofrem, variando a dor de coração para coração. O que para este é martírio é, para aquele, consolo. Um historiador de Mgr. Dupanloup conta que o Pe. Bougaud e o Pe. Lagrange, dois futuros ilustres bispos franceses, discutiam a questão: Quem sofreu mais, Maria Antonieta ou Maria Stuart? Mgr. Dupanloup os deixou falar um bom quarto de hora. Disse-lhes depois cheio de bondade:

“Meus amigos, meus bons amigos, as dores não se comparam!..." (1)

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