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Tag: igreja padecente

Uma Consolação

Meditação para o Dia 20 de Novembro A esmola corporal e a esmola espiritual nos ajudam a aliviar o sofrimento das benditas almas do Purgatório. A nossa caridade pode estender-se além-túmulo e chegar até a Igreja padecente. Consola-nos este pensamento. Tenhamos piedade de nossos mortos queridos. Por eles, diz Berlioux, velemos à cabeceira dos agonizantes; por…

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Maria Santíssima, Mãe e Consoladora do Purgatório

Nossa Senhora do Carmo e as Almas do Purgatório

Maria pode socorrer as Almas

Meditação para o dia 21 de Novembro

Um dia, escreve Santa Brígida nas suas Revelações, disse-me a Virgem Santíssima:
— “Eu sou a Rainha do céu, eu sou a Mãe de misericórdia, e o caminho por onde voltam os pecadores a Deus. Não há pena no purgatório que não se alivie e que por mini não se torne menor do que si o fora sem mim” (1)
Outra vez a Santa ouviu Jesus dizer à sua Mãe:

“Tu és minha Mãe, és a Rainha do céu, és a Mãe de misericórdia, és o consolo dos que estão no purgatório e a esperança dos pecadores na terra” (2)

A providencia maternal de Nossa Senhora se estende sobre seus filhos na terra e no purgatório. Ela nos socorre e ajuda até depois da morte nas chamas expiadoras. É uma verdade de fé que as almas do purgatório podem ser não só aliviadas em seus padecimentos, mas até libertadas das chamas expiadoras pelas orações, satisfações e boas obras, e pelo Santo Sacrifício da Missa, enfim, pelos sufrágios dos vivos. Todavia, a Igreja nada definiu sobre o socorro que possam os Santos do céu dar às almas padecentes. Não houve necessidade de uma definição, porque o que os hereges contestaram desde Lutero principalmente, foi o sufrágio dos vivos e até a existência do purgatório. Quem entretanto pode negar que a Igreja Triunfante possa auxiliar a Igreja Padecente?

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Os Esquecidos

A Morte: como são esquecidas as almas!

Como são Esquecidos os Mortos!

Meditação para o dia 09 de Novembro

Santo Agostinho se queixava de que os mortos são muito esquecidos. Realmente. Vai-se logo a memória dos defuntos com os últimos dobres do sino e as derradeiras flores lançadas sobre a sepultura. Quando morremos, partimos para aquela região que a Escritura chama terra oblivionis — a terra do esquecimento. Não tenhamos muita vaidade nem ilusões. Seremos esquecidos! Quem se lembrará de nós alguns anos após a nossa morte? Talvez uma lembrança vaga, uma evocação de saudade muito apagada. E como somos orgulhosos hoje! Tanto nos fere a mágoa um esquecimento mesmo involuntário! Felizes os que se desiludem e se desapegam das amizades e vanglorias da terra antes que chegue a Mestra e Doutora da Vida — a Morte! Como se compadecem todos dos enfermos! Que carinho e solicitude e mil sacrifícios em torno do leito de um pobre doente que geme! Porém, veio a morte. Pranto, homenagens sentidas, flores, túmulos, necrológios, e... esquecimento. Hoje afastam a ideia da morte como se fôssemos todos imortais. É mister esquecer os defuntos, deixá-los no túmulo, evitar esta preocupação doentia da morte e da eternidade.

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O Sofrimento do Purgatório

Sofrimento e Penas do Purgatório

Sofrimento Terrível

Meditação para o dia 06 de Novembro

Exclamava Jó, o profeta, e com ele repetem as santas almas do purgatório: Miseremini mei! Saltem vos amici mei, quia manus Domini tetigit me! — Tende compaixão de mim! Tende compaixão de mim! Ao menos vós que sois meus amigos, porque a mão de Deus me feriu! Sim, a Justiça de Deus fere as benditas almas para as purificar e santificar e torná-las dignas do esplendor da glória celeste e da visão de Deus. E que sofrimentos incríveis padecem elas! Que fogo devorador! Fogo que acrisola o ouro e prepara os eleitos para a visão divina, a glória eterna! Sofrer é a condição das almas do purgatório. Pertencem elas à Igreja Padecente. Desde que o pecado entrou no mundo, só pela cruz Jesus nos salvou, e só pelo fogo do sofrimento chegamos ao céu. O purgatório foi chamado o oitavo sacramento do fogo. Sacramento da misericórdia na outra vida. As almas do purgatório, diz o Pe. Faber, estão num estado de sofrimento que a nada se pode comparar e nem se pode fazer uma ideia. Segundo Santo Tomás e Santo Agostinho, quanto ao sofrimento, as penas do purgatório são análogas às do inferno.

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