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Tag: vida monástica

Da vida monástica

Livro I. AVISOS ÚTEIS PARA A VIDA ESPIRITUAL

Capítulo XVII

1. Aprende a abnegar-te em muitas coisas, se queres ter paz e concórdia com os outros. Não é pouco habitar em mosteiros ou congregações religiosas, viver ali sem queixas e perseverar fielmente até à morte. Bem-aventurado é aquele que aí vive bem e termina a vida com um fim abençoado! Se queres permanecer firme e fazer progressos, considera-te como desterrado e peregrino sobre a terra. Convém fazer-te louco por amor de Cristo, se queres seguir a vida religiosa.

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História da Igreja 2ª Época: Capítulo VII

São Bento e o monte Cassino

A vida monástica iniciada por São Paulo primeiro eremita e alentada, propagada e vinculada a determinadas regras por Santo Antão na Tebáida, aplicada ao clero por São Eusébio de Vercelli e espalhada na África por Santo Agostinho, recebeu por obra de São Bento na Itália e em toda a Europa ocidental, um regulamento fixo e uma difusão assombrosa. Este astro luminoso da Igreja nasceu em Núrcia no ducado de Spoleto. Enviado a Roma para seguir seus estudos encheu-se de tal espanto vendo a corrupção de seus companheiros, que na idade de quinze anos decidiu-se a abandonar o mundo e a retirar­-se em uma profunda caverna a quarenta milhas da cidade. Deus, porém, que o destinava para maiores coisas, permitiu que o encontrassem muitos de seus companheiros e condiscípulos que atraídos por sua virtudes e milagres, iam em grande número visitá-lo. As famílias romanas se consideravam ditosas em confiar-lhe a educação de seus filhos, e lhe consagravam tanto afeto que já não queriam separar-se dele; por isso teve de edificar doze mosteiros para os receber. (Ano 528). O mais célebre entre estes é o do Monte Cassino, no reino de Nápoles, centro da ordem de São Bento. Quando se estabeleceu ali o Santo, ainda existia sobre o monte um templo dedicado a Apolo, deus adorado pelos habitantes daqueles arredores. São Bento quebrou o ídolo e o altar e converteu aquele povo à verdadeira fé. Ano 529.

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História da Igreja 2ª Época: Capítulo III

Concílio de Rimini

Constâncio filho e sucessor de Constantino no Oriente, favoreceu desgraçadamente o arianismo, e para fazê-lo triunfar, reuniu um concílio em Rimini: porém todos os bispos, a uma voz, pronunciaram anátema contra os arianos. Não satisfazendo isto ao imperador, mandou um oficial seu ao concílio, o qual com promessas e ameaças induziu a maior parte dos bispos a subscrever uma fórmula de fé, na qual não se achava a palavra consubstancial. Conquanto essa fórmula não fosse herética, não exprimia, entretanto, com suficiência, a fé de Nicéia. Os aranos se jactaram muito com isso, como se com essa fórmula se tivesse adotado sua heresia, porém os bispos que a tinham firmado quando conheceram o sentido perverso que lhe davam os hereges se opuseram a ela, e professaram seu apego à fé de Nicéia. O Papa Libério unido aos blspos de todo o mundo, levantou a voz contra este escândalo, não servindo desta maneira nem a violência, nem a astúcia para obscurecer a fé católica. Ano 359.

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