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Tag: vício

Embriaguez

Embriaguez, Tesouros de Cornélio à Lápide

A embriaguez é um pecado

Cuidai, disse Jesus Cristo, de que não se ofusquem vossos corações na libertinagem e na embriaguez: Attendite vobis, ne gaventur corda vestra in crápula et ebrietate (Lc 21, 34). Quando a embriaguez chega a alcançar a perda voluntária da razão, comete-se pecado mortal. Segundo Santo Agostinho, aquele que se esforça para embriagar a alguém, fazendo-o beber em demasia, dar-lhe-ia menos prejuízo matando-o a punhaladas do que matando sua alma com a embriaguez[1]. Não aceites os convites dos bêbados, dizem os Provérbios: Noli esse in conviviis potatorum (Pr 23, 20). Porque aqueles que se entregam ao vinho serão afastados da herança de seus pais, acrescentam os Provérbios (Pr 23, 24). O vinho introduz-se suavemente; porém, ao final, morde como a serpente, e derrama seu veneno como o basilisco: Vinum ingreditur blande; sed in novíssimo mordebit ut coluber (Pr 23, 31-32). O vinho e as mulheres fazem os sábios apostatarem, diz o Eclesiástico: Vinum et mulieres apostatare faciunt sapientes (Eclo 19, 2).

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O Amor-próprio é um muro de separação entre Deus e o homem, e é incompatível com toda a Virtude

Meditação para a Duodécima Sexta-feira depois de Pentecostes. Décima Sétima razão de sermos Humildes: O Amor-próprio é um muro de separação entre Deus e o homem, e é incompatível com toda a Virtude

Meditação para a Duodécima Sexta-feira depois de Pentecostes

Décima Sétima razão de sermos Humildes

SUMARIO

Meditaremos sobre uma décima sétima razão de sermos humildes; e é: 1.° Que o amor-próprio é um muro de separação entre Deus e nós; 2.º Que o amor-próprio não é compatível com nenhuma virtude. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De preferirmos sempre o que nos humilha ao que nos exalta; 2.º De evitarmos o máximo possível as ocasiões de ser vistos e distinguidos. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

"Não nos façamos cobiçosos da vanglória" - Non efficiamur inanis gloriae cupidi (Gl 5, 26)

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Jesus Cristo ensina-nos o princípio divino que deve dirigir-nos

Meditação para a Terça-feira da 2ª Semana depois da Epifania. Jesus Cristo ensina-nos o princípio divino que deve dirigir-nos

Meditação para a Terça-feira da 2ª Semana depois da Epifania

SUMARIO

Consideraremos ainda, Jesus Cristo como nosso Mestre sob um novo ponto de vista. Estudaremos: 1.° O princípio divino, de onde procediam todas as Suas ações; 2.° Os princípios viciosos, de onde procedem muitas vezes os nossos. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nada fazermos nem dizermos por impulso natural, mas segundo o espírito de Deus, buscando a Sua vontade e não a nossa; 2.° De entrarmos dentro em nós antes das nossas principais ações, durante elas, e depois delas; antes delas, para nos desprendermos da natureza e nos unirmos ao espírito de Deus; durante elas, para nos conservarmos nesta disposição; depois delas, para ver se a natureza nisso se não entremeteu. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São Paulo:

"Todos os que são levados pelo espírito de Deus são filhos de Deus" - Quicumque spiritu Dei aguntur ii sunt filii Dei (Rm 8, 14)

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A Inveja

Meditação para o Dia 12 de Julho

1. Deus, o Senhor de todas as coisas, distribui seus bens segundo Ele quer. Não é arrogância, pois, invejar os do próximo? O mero desejo de gozar bens semelhantes é natural e perdoável. Este desejo, porém, começa a ser pecaminoso, quando voluntariamente cede a movimentos de inveja, que mais e mais inquietarão o coração até envenená-lo completamente. Vício ignóbil! Pela inveja do demônio entrou a morte no mundo, e, ainda agora, o demônio, por inveja, leva os homens à rebelião contra Deus. Foge do vício que te faz semelhante a Satanás!

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Da Malícia do Pecado Mortal

"O homem é um miserável que nada pode, um cego que nada vê; pobre e nu, que nada possui" (Ap 3,17)
"O homem é um miserável que nada pode, um cego que nada vê; pobre e nu, que nada possui" (Ap 3,17)

Confira as importantes advertências de Santo Afonso para bem aproveitar esta obra!

CONSIDERAÇÃO XV

Filios enutrivi et exaltavi; ipsi autem spreverunt me. - "Filhos criei e engrandeci-os; mas eles me desprezavam" (Is 1,2)

PONTO I

Que faz aquele que comete pecado mortal?... Injuria a Deus, desonra-O e, no que depende dele, cobre-o de amargura. Primeiramente, o pecado mortal é uma ofensa grave que se faz a Deus. A malícia de uma ofensa, diz São Tomás, se mede pela pessoa que a recebe e pela pessoa que a comete. A ofensa feita a um simples particular é sem dúvida um mal; mas constitui delito maior se é feita a uma pessoa de alta dignidade, e muito mais grave quando visa o rei... E Quem é Deus? É o Rei dos reis (Ap 17,14). Deus é a Majestade infinita, perante quem todos os príncipes da terra e todos os santos e anjos do céu são menos que um grão de areia (Is 40,15). Diante da grandeza de Deus, todas as criaturas são como se não existissem (Is 40,17). Eis o que é Deus... E o homem, o que é?... Responde São Bernardo: saco de vermes, pasto de vermes, que cedo o hão de devorar. O homem é um miserável que nada pode, um cego que nada vê; pobre e nu, que nada possui (Ap 3,17). E este verme miserável se atreve a injuriar a Deus? exclama o mesmo São Bernardo. Com razão, pois, afirma o Doutor Angélico, que o pecado do homem contém uma malícia quase infinita. Por isso, Santo Agostinho chama, absolutamente, o pecado mal infinito. Daí se segue que todos os homens e todos os anjos não poderiam satisfazer por um só pecado, mesmo que se oferecessem à morte e ao aniquilamento. Deus castiga o pecado mortal com as penas terríveis do inferno; contudo, esse castigo é, segundo dizem todos os teólogos, citra condignum, isto é, menor que a pena com que tal pecado deveria ser castigado.

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O vício da ira e o modo de refreá-la

O vício da Ira

5º Domingo depois de Pentecostes

Omnis qui irascitur fratri suo, reus erit iudicio - “Todo aquele que se irar contra seu irmão, será réu em seu juízo” (Mt 5, 22)

Sumário. É com razão que Jesus Cristo disse que, quem se encoleriza, se torna réu do juízo; porquanto a ira faz o homem cair em mil excessos, sem que lhe deixe ver o mal que faz. Roguemos ao Senhor que nos livre desta paixão, sejamos mansos para com todos; e façamos com nossa língua a convenção que nos guardaremos de falar, quando se diga contra nós alguma coisa que nos possa irar. Se por desgraça nos tivéssemos irado, não se ponha o sol sobre nossa ira.

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