Quando, no século passado, campeava na Alemanha a perseguição deflagrada por Bismarck contra a Igreja Católica, a chamada “Kulturkampf”, via-se na frente de certas lojas, um curioso cartaz destinado a consolar os católicos. Esse cartaz representava um grande rochedo à beira-mar, em torno ao qual vagas furiosas espumavam, enquanto um grupo de homens, em manga de camisa, se esforçava por precipitá-lo nas ondas... em segundo plano via-se o diabo que dizia zombeteiramente: “Já lá vão dois mil anos que eu trabalho em vão, com todo o poder do inferno, para derrubar esse rochedo. Por isto, é que me rio do vosso trabalho”. Em verdade, meus irmãos, quem conhece as perseguições que a Igreja de Cristo tem tido de suportar há dezenove séculos, como recordei na instrução anterior, dará razão a essa curiosa imagem. Quantas vezes os inimigos da Igreja clamaram que amanhã ela não existiria mais, e eis que ela aí está sempre.
Na instrução precedente abordamos o estudo da Igreja de Cristo.