Meditação para a Décima Nona Quarta-feira depois de Pentecostes
SUMARIO
Consideraremos o exercício da presença de Deus, não somente como uma pratica preciosa ao cristão, mas como um dever de religião; e para bem compreender este dever, veremos: 1.° Que somos obrigados a conservar-nos habitualmente na presença de Deus; 2.° Que somos obrigados a conservar-nos na presença de Deus com sumo respeito, tanto exterior como interior. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De respeitarmos em todo o lugar e tempo a presença de Deus, e de não fazermos diante dEle o que não ousaríamos fazer diante de uma pessoa venerável; 2.° De recitarmos muitas vezes atos de adoração de Deus presente. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Jacó:"Em verdade que o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia" - Vere Dominus est in loco isto, et ego nesciebam (Gn 28, 16)