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Tag: santa catarina

Novena a Santa Catarina de Alexandria

Esponsais místicas de Santa Catarina. O Menino Jesus lhe põe um anel no dedo.
Esponsais místicas de Santa Catarina. O Menino Jesus lhe põe um anel no dedo.
A novena a Santa Catarina de Alexandria inicia-se em 16 de novembro e deve ser rezada por nove dias consecutivos, encerrando-se em 23 de novembro, comemorando a festa no dia 25. Santa Catarina de Alexandria, nascida no Egito no final do século III, destacou-se por sua inteligência e dedicação aos estudos teológicos e seculares. Aos 18 anos, derrotou os maiores filósofos de sua cidade em debates, levando muitos à conversão ao Cristianismo. Durante a perseguição do Imperador Maximino, Catarina rejeitou suas propostas de abandonar a fé, enfrentando torturas e tentativas de martírio com coragem e devoção. Após milagrosamente destruir a roda de lâminas destinada ao seu suplício, foi decapitada, tornando-se símbolo de fé inabalável. Diz a tradição que seu corpo foi levado por anjos ao Monte Sinai, onde está venerado no mosteiro que leva seu nome.

Como rezar esta Novena à Santa Catarina de Alexandria?

  1. Inicia-se com o Sinal da Cruz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo;
  2. Reza-se a oração inicial para todos os dias;
  3. Faz-se a meditação do dia;
  4. Reza-se a oração final;
  5. Finaliza-se com o Sinal da Cruz.

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Panegírico de Santa Catarina de Alexandria

Panegírico de Santa Catarina

Santa Catarina de Alexandria, virgem e mártir, que viveu pelo ano de 312, foi tão notável pela sua ciência que confundiu e converteu muitos filósofos pagãos. Morreu no reinado de Maximino Daia, presa a uma roda guarnecida de dentes de ferro. O seu corpo foi encontrado no Egito no século VIII e transportado pelos anjos, segundo a lenda, para o mosteiro de Santa Helena, no monte Sinai. Santa Catarina é a padroeira dos filósofos e das escolas. Em 1063 foi instituída uma ordem militar de Santa Catarina, para guardar as suas relíquias no monte Sinai e proteger os peregrinos que vinham venerá-las.

Pregado no dia 26 de novembro de 1693, no Seminário de Saint-Nicolas-du-Chardonnet.

SUMÁRIO

Exordio. – O orador, servindo-se do exemplo de Santa Catarina, propõe-se mostrar neste Panegírico o uso que devemos fazer da ciência. Proposição e divisão. – Há três espécies de pessoas que abusam deste dom de Deus: as que só desejam a ciência pela própria ciência, as que a desejam para armar à vanglória, e finalmente as que a pretendem para acumular riquezas. Daqui procede um triplicado móbil criminoso que temos de evitar no estudo: a curiosidade, o orgulho e a avareza. 1.º Ponto. — Santa Catarina soube evitar admiravelmente este tríplice escolho. Quinhoou da ciência; mas essa ciência empregou-a ela a contemplar a luz divina e não a contentar o espírito. Tomou a Deus como princípio e fim de todos os seus conhecimentos, e assim como um edifício que assenta no alicerce deve ser sempre sólido e perdurável, assim também a sua ciência foi verdadeira e fecunda em frutos de salvação. 2.º Ponto. — Ela também difundiu o seu saber pelos filósofos e pelos grandes do mundo; mas com que prudência e sabedoria não se desobrigou ela dessa missão!... Deus, o Deus universal, o Deus eterno, é que foi constantemente o objeto para que ela dirigiu os seus esforços. E não se imagine que isto lhe tenha passado pela mente um instante sequer com o fim de estabelecer a sua glória e a sua reputação. Não, não foi este o seu intuito. Ela só quis ver por toda a parte Nosso Senhor e o Evangelho, procurando granjear-lhes o triunfo, e conseguiu-o. 3.º Ponto. — Finalmente não foram favores temporais que ela buscou na ciência. O seu único móbil, como o prova toda a sua vida, foi conquistar almas para Jesus Cristo. Não teve outro fito, não albergou outro desejo, não procurou outro resultado. Peroração. — Ah! Aprendamos, como Santa Catarina, a fazer com que tudo convirja para Deus, aprendamos a ver Deus em todas as nossas empresas, proclamemo-lO por toda a parte, tenhamos a generosidade de Lhe pertencer desinteressadamente, e então Deus há de recompensar-nos um dia como recompensou a ela.

Dedit ili scientiam sanctorum E Ele deu-lhe á ciência dos santos (Sb 10, 10)

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Vivendo na Caridade, vive-se em Deus

Santa Catarina de Sena e Jesus Cristo Querida irmã em Jesus. Eu, Catarina, serva dos servos de Jesus, escrevo-te no seu precioso sangue, desejosa que te alimentes do amor de Deus e que dele te nutras, como do seio de uma doce mãe. Ninguém, de fato, pode viver sem este leite! Quem possui o amor de Deus, nele encontra tanta alegria que cada amargura se transforma em doçura e cada grande peso se torna leve. E isto não nos deve surpreender porque, vivendo na caridade, vive-se em Deus:

“Deus é amor; quem permanece no amor habita em Deus e Deus habita nele”

Vivendo em Deus, por conseguinte, não se pode ter amargura alguma porque Deus é delícia, doçura e alegria infinita! É esta a razão pela qual os amigos de Deus são sempre felizes! Mesmo se doentes, necessitados, aflitos, atribulados, perseguidos, nós estamos alegres. Mesmo quando todas as línguas caluniosas nos metessem em má luz, não nos preocuparemos, mas nos alegraremos com tudo porque vivemos em Deus, nosso repouso, e saboreamos o leite do seu amor.

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