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Tag: ressurreição

Cristo morreu e ressuscitou por nós!

Dom Henrique Soares da Costa

Meditação II - Sexta-feira depois da cinzas

Por Dom Henrique Soares da Costa

Reze o Salmo 118/119, 9-16:
9Como poderá um jovem manter puro o seu caminho? Só guardando as tuas palavras. 10Eu procuro-te com todo o coração; não deixes que me afaste dos teus mandamentos. 11Guardo no meu coração as tuas promessas, para não pecar contra ti. 12Bendito sejas, SENHOR! Ensina-me as tuas leis. 13Anuncio com os meus lábios todos os decretos da tua boca. 14Alegro-me mais em seguir as tuas ordens, do que em possuir qualquer riqueza. 15Meditarei nos teus preceitos e prestarei atenção aos teus caminhos. 16Hei-de alegrar-me com as tuas leis; não esquecerei as tuas palavras.
Leitura da Epístola de São Paulo aos Gálatas 1, 6-10:
6Estou admirado de que tão depressa vos afasteis daquele que vos chamou pela graça de Cristo, para seguirdes outro Evangelho. 7Que outro não há; o que há é certa gente que vos perturba e quer perverter o Evangelho de Cristo. 8Mas, até mesmo se nós ou um anjo do céu vos anunciar como Evangelho o contrário daquilo que vos anunciámos, seja anátema. 9Como anteriormente dissemos, digo agora mais uma vez: se alguém vos anuncia como Evangelho o contrário daquilo que recebestes, seja anátema. 10Estarei eu agora a tentar persuadir homens ou a Deus? Ou será que estou a procurar agradar aos homens? Se ainda pretendesse agradar aos homens, não seria servo de Cristo.

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A Paz na Dor

Meditação para o Dia 26 de Novembro

Nas grandes dores do coração e de nossa alma, nada podem os homens sem Deus. Só Deus, que envia o sofrimento, é de uma doçura inefável.

“O mundo vê a cruz – diz São Bernardo – mas não vê a unção”

Louis Veuillot, esse homem de uma fé viva e ardente, consolava-se, na morte de seus filhos, dizendo:

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Jesus Cristo estabelecido para Ruína e Ressurreição de Muitos

Dia de Natal - II. Jesus Cristo estabelecido para Ruína e Ressurreição de Muitos

II. Sermão para o Dia de Natal

Pregado em Meaux, no dia 25 de dezembro de 1667.

Não existe manuscrito. —Déforis, IV, p. 877. - Lachat, VIII, 279. Foi por uma cópia do abade Ledieu, a quem Bossuet o tinha ditado para uma religiosa de Jouarre, que Déforis publicou este sermão. Como Sermão da Paixão, tem ele a vantagem de manifestar na sua forma definitiva o pensamento de Bossuet.

SUMÁRIO

Exordio. —Desenvolvimento do texto: Positus est hic... Proposição e divisão. — Um dos caracteres do Messias prometido a nossos pais era ser ao mesmo tempo um motivo de consolação e um motivo de contradição; uma pedra angular e uma pedra de escândalo. O que nos desagrada é: 1° a profunda humilhação da sua pessoa; 2.° a verdade inexorável da sua doutrina e a grandeza da sua misericórdia. 1.º Ponto. — Os filósofos da antiguidade tanto se aproximavam de Deus pela sua inteligência, como se afastavam dEle pelo seu orgulho... É o que hoje fazem muitos cristãos. A exemplo de Jesus, aniquilemos tudo o que somos, pois isso não nos causará ruína, mas dá-nos a ressurreição. 2.º Ponto. — Jesus Cristo apresentando aos homens a verdade que os condenava, e apresentando-a de mais perto do que nenhum dos profetas, fizera-o com mais vivo esplendor, sublevava necessariamente contra si todos os espíritos, até aos últimos excessos.

«Amado irmão, é Jesus Cristo que te ilumina ainda... caminha, pois, com o auxílio dessa luz»

3.º Ponto. — Como na instituição dos Seus Sacramentos, sobretudo na instituição do Batismo e da Penitência, Jesus Cristo não quis limitar a Sua bondade, também os cristãos não quiseram limitar os seus crimes; não receiam pecar porque esperam arrepender-se um dia.

«Tremei... e temei... de cometer... esse pecado contra o Espírito Santo, que não se perdoa neste mundo nem no outro»

Peroração.«Vinde contemplar os mistérios do Salvador; olhai para o lugar por onde eles vos podem causar ruína e para aqueles por onde vos podem dar consolação»

Ecce positus est hic in ruinam et in resurrectionem multorum in Israel. Eis que este é enviado para queda e ressurreição de muitos em Israel. (Lc 2, 34)

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Ressurreição Final

Ressurreição Final - Sermões de Bossuet

III. Sermão da Ressurreição Final - Dia de Finados

SUMÁRIO

Exordio. A morte é obra do pecado e do demônio. Jesus Cristo, destruindo o pecado, triunfa da morte. Proposição, divisão. Nós devemos concorrer para a operação da graça que nos ressuscita pela palavra, pelo corpo e pelo espírito de Jesus Cristo. 1.° Ponto — Dirigem-se duas palavras aos mortos, porque há duas partes no homem e ambas têm a sua morte: assim como o corpo morre quando perde a sua alma, assim o espírito morre quando perde o seu Deus. Deus há de reconstituir o corpo que serviu a alma e há de reuni-los tomo o requer a sua sabedoria. 2.° Ponto — O corpo de Jesus Cristo é o modelo, o penhor e o princípio da ressurreição do nosso corpo. 3.° Ponto — O Espírito Santo habita em nossas almas. Há como que um sagrado enlace entre o nosso espírito e o espírito de Deus. Nesta união o corpo acompanha a alma como sendo uma parte do seu dote. O espírito que ressuscitou Jesus Cristo há de ressuscitar-nos também. Peroração — Desprendamo-nos da vida, da saúde e da vaidade, e morreremos sem aflição para ressuscitar com glória.

Novissima inimica destruetur mors O último inimigo a ser destruído há de ser a morte (1 Cor 15, 26)

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Meditação para o III Domingo da Páscoa

Dom Henrique Soares da Costa

Por Dom Henrique Soares da Costa

A Palavra de Deus deste Domingo do Tempo Pascal recorda-nos um fato histórico tremendo, ao mesmo tempo misterioso e doloroso: os judeus, povo a quem fora prometido o Messias, povo que esperou o Messias, não acolheu esse Messias! E tudo terminou num desastre:

"Vós rejeitastes o Santo e o Justo. Vós matastes o Autor da Vida. Vós O entregastes e O rejeitastes diante de Pilatos”

Eis, caríssimos: misteriosamente o Povo de Deus do Antigo Testamento não foi capaz de reconhecer o Messias que lhe fora enviado e o entregou a Pilatos, que O mandou crucificar.

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O Último Juízo

Meditação para o Dia 05 de Dezembro

1. a) "No último juízo aparecerá, como estandarte do Supremo Juiz, a Santa Cruz, que fará exultarem os bons e serem confundidos os maus". Depende agora de ti determinar o que naquele dia será para ti a Santa Cruz. Cercado de anjos, aparecerá Jesus Cristo. Proclama-O agora teu Deus e Senhor, para que Ele então te aceite como filho. b) Pela manifestação das consciências será patenteada tua vida, os pecados cometidos, o bem omitido ou feito negligentemente, o tempo não bem empregado, as confissões sem emenda, as graças desprezadas, todas as palavras e ações, como todos os pensamentos. Está em boa ordem tua consciência em todos estes pontos?

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Ressurreição e Separação Finais

Meditação para o Dia 04 de Dezembro

1. No advento, princípio do ano eclesiástico, a Igreja lembra a seus filhos o dia das contas finais. Reduzida a terra a cinzas, a voz dos anjos fará ressoar as palavras que assustavam São Jerônimo no deserto:

"Levantai-vos, mortos; vinde ao juízo!"

Que alegria, então, para as almas justas, reunir-se com o seu corpo glorioso, impassível, imortal, ágil como os espíritos, brilhante como o sol. Que consolo saber que, enfim, será reconhecida sua inocência, sua virtude, por todo o mundo. Que horror, para as almas dos réprobos, unir-se com seu corpo estigmatizado pelo sinal das penas eternas! Que confusão ao se lembrarem que todos, amigos e inimigos, vão saber agora de sua vida escandalosa!

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Obediência e Pureza

Meditação para o Dia 30 de Abril

1. a) "Disse-lhes Simão Pedro: Eu vou pescar. Responderam-lhe os outros; Vamos nós também contigo". Que harmonia fraterna! Em perfeita concórdia, todos se sujeitam a seu chefe. Procuras também em tudo o mérito da obediência? b) "Saíram, pois, e entraram numa barca; naquela noite, porém nada apanharam". Por disposição divina foram infrutíferos os esforços dos apóstolos - para que compreendessem que da bênção de Deus depende tudo. Pede esta bênção para tuas obras, santificando-as pela boa intenção, mas não desanimes nunca. Deus não te desamparará.

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Jesus e Tomé

Meditação para o Dia 29 de Abril

1. a) Porém Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles, quando veio Jesus. Tomé preferiu sua opinião à dos dois discípulos de Emaús e à de todos os mais. Privou-se por isso da ocasião de ver a Jesus. b) "E oito dias depois estavam os seus discípulos outra vez dentro, e Tomé com eles - Veio Jesus pelas portas fechadas". Oito dias o apóstolo perseverou em sua descrença; Jesus, porém, o socorreu, desde que se achava com os demais apóstolos. Eis a vantagem dos exercícios comuns de piedade. Os méritos dos outros te aproveitarão.

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