Você pode muito bem apresentar os seus cinco argumentos filosóficos para defender a existência de Deus. Se eles funcionam para você, ótimo. Mas eu sempre achei que os cinco argumentos filosóficos para a existência de Deus envolvem um jogo mental de abstração que não é exatamente o que satisfaria aqueles que pedem “provas” da existência divina. Você sabe, afinal, que os ateus gostam de perguntar: “Cadê as provas da existência de Deus?” – e, de fato, argumentos filosóficos não são “provas” propriamente ditas. Eles ajudam bastante a fazer as perguntas e reflexões mais pertinentes e intrigantes, é claro, mas ainda permanecem mais no domínio do abstrato.