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Tag: paixões

A Inveja

Meditação para o Dia 12 de Julho

1. Deus, o Senhor de todas as coisas, distribui seus bens segundo Ele quer. Não é arrogância, pois, invejar os do próximo? O mero desejo de gozar bens semelhantes é natural e perdoável. Este desejo, porém, começa a ser pecaminoso, quando voluntariamente cede a movimentos de inveja, que mais e mais inquietarão o coração até envenená-lo completamente. Vício ignóbil! Pela inveja do demônio entrou a morte no mundo, e, ainda agora, o demônio, por inveja, leva os homens à rebelião contra Deus. Foge do vício que te faz semelhante a Satanás!

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Qual tua Má Inclinação Predominante?

Meditação para o Dia 06 de Julho

1. Ainda que haja muitas inclinações e paixões no coração, é uma delas que procura dominar as outras. Qual será em ti essa inclinação predominante? Facilmente a conhecerás, se refletires bem. Quais sãos as faltas de que em todas as confissões tens de acusar-te? De que te deverias corrigir, se tivesses o salutar costume de um exame de consciência, feito com regularidade todas as noites? Que é o que mais ocupa os teus pensamentos? Que é que outros em ti censuram? Que é o que com vigor sempre novo se manifesta? Responde, e saberás qual o defeito que em ti predomina.

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Da Malícia do Pecado Mortal

"O homem é um miserável que nada pode, um cego que nada vê; pobre e nu, que nada possui" (Ap 3,17)
"O homem é um miserável que nada pode, um cego que nada vê; pobre e nu, que nada possui" (Ap 3,17)

Confira as importantes advertências de Santo Afonso para bem aproveitar esta obra!

CONSIDERAÇÃO XV

Filios enutrivi et exaltavi; ipsi autem spreverunt me. - "Filhos criei e engrandeci-os; mas eles me desprezavam" (Is 1,2)

PONTO I

Que faz aquele que comete pecado mortal?... Injuria a Deus, desonra-O e, no que depende dele, cobre-o de amargura. Primeiramente, o pecado mortal é uma ofensa grave que se faz a Deus. A malícia de uma ofensa, diz São Tomás, se mede pela pessoa que a recebe e pela pessoa que a comete. A ofensa feita a um simples particular é sem dúvida um mal; mas constitui delito maior se é feita a uma pessoa de alta dignidade, e muito mais grave quando visa o rei... E Quem é Deus? É o Rei dos reis (Ap 17,14). Deus é a Majestade infinita, perante quem todos os príncipes da terra e todos os santos e anjos do céu são menos que um grão de areia (Is 40,15). Diante da grandeza de Deus, todas as criaturas são como se não existissem (Is 40,17). Eis o que é Deus... E o homem, o que é?... Responde São Bernardo: saco de vermes, pasto de vermes, que cedo o hão de devorar. O homem é um miserável que nada pode, um cego que nada vê; pobre e nu, que nada possui (Ap 3,17). E este verme miserável se atreve a injuriar a Deus? exclama o mesmo São Bernardo. Com razão, pois, afirma o Doutor Angélico, que o pecado do homem contém uma malícia quase infinita. Por isso, Santo Agostinho chama, absolutamente, o pecado mal infinito. Daí se segue que todos os homens e todos os anjos não poderiam satisfazer por um só pecado, mesmo que se oferecessem à morte e ao aniquilamento. Deus castiga o pecado mortal com as penas terríveis do inferno; contudo, esse castigo é, segundo dizem todos os teólogos, citra condignum, isto é, menor que a pena com que tal pecado deveria ser castigado.

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Da Mortificação Interior

São Jerônimo

Qui autem sunt Christi, carnem suam crucifixerunt cum vitiis et concupiscentiis - “Os que são de Cristo, crucificaram a carne com os vícios e concupiscências” (Gl 5, 24)

Sumário. É certo que as paixões, dirigidas segundo a razão e a prudência, não somente não causam prejuízo, senão antes trazem proveito à alma. Ao contrário, não sendo bem dirigidas causam ruínas irreparáveis porque escurecem o espírito e não permitem ver nem o bem nem o mal. Eis porque os mestres da vida espiritual recomendam tanto a mortificação interior. Se não quisermos ser dominados pelas nossas paixões, indaguemos qual seja a nossa paixão dominante e esforcemo-nos para a subjugar, lembrando-nos, porém, de que o melhor meio para sermos bem sucedidos é a oração.

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