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Tag: nova aliança

O Vinho novo requer uma nova Aliança

Dom Henrique Soares da Costa

Meditação XX - sexta-feira da III semana da Quaresma

Por Dom Henrique Soares da Costa

Reze o Salmo 118/119, 161-168:
161Os poderosos perseguem-me sem razão, mas o meu coração só teme a tua palavra. 162Sinto-me feliz com a tua promessa, como quem encontra um grande tesouro. 163Odeio e detesto a mentira, mas amo a tua lei. 164Sete vezes por dia te louvo, por causa dos teus justos decretos. 165Os que amam a tua lei gozam de grande paz; não há nada que os perturbe. 166SENHOR, espero na tua ajuda e cumpro os teus mandamentos. 167A minha alma observa os teus preceitos e ama-os profundamente. 168Observo os teus preceitos e as tuas leis, pois Tu conheces todos os meus caminhos.
Leitura do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Mateus 9, 14-17:
14Depois, foram ter com Ele os discípulos de João, dizendo: «Porque é que nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?» 15Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem os convidados para as núpcias estar tristes, enquanto o esposo está com eles? Porém, hão-de vir dias em que lhes será tirado o esposo e, então, hão-de jejuar.» 16«Ninguém põe um remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo puxa parte do tecido e o rasgão torna-se maior. 17Nem se deita vinho novo em odres velhos; de contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho e estragam-se os odres. Mas deita-se o vinho novo em odres novos; e, desta maneira, ambas as coisas se conservam.»

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Uma Aliança nova e eterna

Dom Henrique Soares da Costa

Meditação VII - Quinta-feira da I semana da Quaresma

Por Dom Henrique Soares da Costa

Reze o 118/119, 49-56:
49Lembra-te da palavra que deste ao teu servo, pois nela me fizeste colocar a minha esperança. 50É esta a consolação na minha angústia: que a tua palavra me dê vida! 51Os soberbos zombaram de mim, mas não me afastei da tua lei. 52Recordo-me dos teus decretos de outrora; neles encontro consolação, ó SENHOR. 53Fico indignado à vista dos ímpios, que rejeitam a tua lei. 54Os teus preceitos são o motivo dos meus cânticos na terra do meu peregrinar. 55Durante a noite lembro-me do teu nome, SENHOR, e penso muito na tua lei. 56Só isto conta para mim: obedecer às tuas instruções!
Leitura da Epístola de São Paulo aos Gálatas 2, 15-21:
15Nós, por nascimento, somos judeus, e não pecadores de entre os gentios. 16Sabemos, porém, que o homem não é justificado pelas obras da Lei, mas unicamente pela fé em Jesus Cristo; por isso, também nós acreditámos em Cristo Jesus, para sermos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da Lei; porque pelas obras da Lei nenhuma criatura será justificada. 17Mas se, ao procurarmos ser justificados pela fé em Cristo, fomos também nós achados como pecadores, não será Cristo um servidor do pecado? De maneira nenhuma! 18Se, com efeito, aquilo que eu tinha destruído, o volto a construir, sou eu que a mim próprio me apresento como transgressor. 19É que eu pela Lei morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo. 20Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. E a vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim. 21Não rejeito a graça de Deus; porque, se a justiça viesse pela Lei, então teria sido inútil a morte de Cristo.

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As Duas Alianças

2º Domingo depois da Epifania - As Duas Alianças

Sermão para o 2º Domingo depois da Epifania

SUMÁRIO

Exórdio. - Jesus Cristo une-se às almas fiéis por vias misteriosas; e eis o motivo porque tantas vezes lhe chamam, e com razão, o divino Esposo das almas. Proposição e divisão. - O orador tira o assunto do seu sermão da história milagrosa das bodas de Caná. Desenvolve sucessivamente três pensamentos principais que lhe são sugeridos pela conversão da água em vinho. Jesus Cristo transformou: 1.° O símbolo em realidade; 2.° A letra em espírito; 3.° A lei de rigor em lei de misericórdia e de amor. 1.º Ponto. — Pelo milagre das bodas de Caná, quis Jesus Cristo fazer-nos compreender quê, do mesmo modo que convertia a água em vinho, convertia também o símbolo em realidade. No Antigo Testamento tudo é simbólico, no Novo tudo é real; e assim como o símbolo não pode existir sem a realidade, assim todas as Escrituras proféticas não teriam razão alguma de ser, e até nos pareceriam às vezes bem extravagantes, se nelas não se destacasse a figura de Jesus Cristo. São águas sem ímpeto e sem sabor, frias e languidas, que de repente se convertem num vinho generoso, sob a divina influência de Jesus Cristo

«A lei é, pois, um Evangelho oculto; e o Evangelho é a lei explicada»

2.º Ponto. — Deus mandará dizer pelo seu profeta:

«Eu hei de inspirar-lhes nas almas a minha lei, e hei de escrevê-la, não em tábuas de pedra, mas nos seus corações» (Jr 31, 31)

E na verdade, com Jesus Cristo, o Espírito de Deus apoderou-se dos nossos corações por uma caridade sinceríssima, por um poderoso amor que Ele nos inspira, e por uma bondade santa e arrebatadora. A lei antiga ordenava, mas não vivificava, mas não atraía; impunha-se ao espírito pelo raciocínio, mas não ao coração pela caridade; impressionava profundamente os ouvidos, como diz Bossuet, mas não comovia o coração. A lei nova, pelo contrário, entusiasma-nos com um divino fervor, alenta-nos, aquece-nos com benditos arderes. 3.º Ponto. — A lei antiga é uma lei de receio e de rigor; os seus transgressores eram punidos impiedosamente; e Deus oprimia-os muitas vezes com eternas maldições. A lei nova é uma lei toda de amor. Peroração. — Nós já não estamos sob o império da lei do temor, estamos sob o império da lei do amor. Sirvamos a Deus com um amor liberal e sincero. E vós, sobretudo, neófitas, rendei-lhe eternamente as vossas ações de graças.

Nuptiae factae sunt in Cana Galilaeae, et erat mater Jesu ibi. Vocatus est autem et Jesus et discipuli ejus. Celebrava-se uma boda em Caná da Galileia e a mãe de Jesus estava lá. Jesus e os seus discípulos também foram convidados para a boda (Jo 2, 1 e 2)

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Viver imersos no Espírito de Amor

Dom Henrique Soares da Costa Reze o Salmo 119/118,161-168 Agora, leia com piedade, com atenção e um coração que escuta Dt 16,9-12
9«Depois, contarás sete semanas, a partir do momento em que começares a meter a foice nas searas. 10Celebrarás, então, a festa das Semanas em honra do SENHOR, com as tuas ofertas voluntárias, segundo as bênçãos que o SENHOR, teu Deus, te tiver concedido. 11Alegrar-te-ás na presença do SENHOR, teu Deus, com os teus filhos, as tuas filhas, os teus servos e as tuas servas, o levita que viver dentro das portas da tua cidade, o estrangeiro, o órfão e a viúva que estiverem junto de ti, no santuário que o SENHOR, teu Deus, tiver escolhido para ali estabelecer o seu nome. 12Recorda-te que foste escravo no Egipto; guarda e cumpre fielmente estas leis.»

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