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Tag: juízo temerário

Como se deve evitar o juízo temerário

Livro I. AVISOS ÚTEIS PARA A VIDA ESPIRITUAL

Capítulo XIV

1. Relanceia sobre ti o olhar e guarda-te de julgar as ações alheias. Quem julga os demais perde o trabalho, quase sempre se engana e facilmente peca; mas, examinando-se e julgando-se a si mesmo, trabalha sempre com proveito. De ordinário, julgamos as coisas segundo a inclinação do nosso coração, pois o amor-próprio facilmente nos altera a retidão do juízo. Se Deus fora sempre o único objetivo dos nossos desejos, não nos perturbaria tão facilmente qualquer oposição ao nosso parecer.

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A Divina Psicologia da Murmuração

Capítulo 47. A Divina Psicologia da Murmuração - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen É COSTUME atribuir a murmuração às mulheres; mas os homens são muitas vezes culpados da mesma falta. Eles chamam a isto «apreciar». Nosso Senhor, falando dos murmuradores, disse:

«Não julgueis, para que não sejais julgados»

A Sua advertência para não «apreciarmos» os outros requer que não façamos maus juízos, nem procuremos o pior nos outros. Só Deus vê o coração do nosso próximo; nós não vemos senão a face.

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A Maledicência

Parte III Capítulo XXIX

A inquietação, o desprezo do próximo e o orgulho são inseparáveis do juízo temerário; e, entre os muitos outros efeitos perniciosos que deles se originam, ocupa o primeiro lugar a maledicência, que é a peste das conversas e palestras. Oh! Quisera ter uma daquelas brasas do altar sagrado para purificar os homens de suas iniquidades, a imitação do serafim que purificou a Isaías das suas, para torná-lo digno de pregar a palavra de Deus. Certamente, se fosse possível tirar a maledicência do mundo, exterminar-se-ia uma boa parte dos pecados. Quem tira injustamente a boa fama ao seu próximo, além do pecado que comete, está obrigado a restituição inteira e proporcionada a natureza, qualidade e circunstâncias da detração, porque ninguém pode entrar no céu com os bens alheios, e entre os bens exteriores a fama e a honra são os mais preciosos e os mais caros. Três vidas temos nós diferentes: a vida espiritual, que a graça divina nos confere; a vida corporal, de que a alma é o princípio, e a vida social, que repousa os seus fundamentos na boa reputação. O pecado nos faz perder a primeira, a morte nos tira a segunda e a maledicência nos leva a terceira.

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Os Juízos Temerários

Parte III Capítulo XXVIII

Não julgueis, diz nosso Salvador, e não sereis julgados. Não condeneis, e não sereis condenados. Não julgueis antes do tempo, diz o apóstolo, até que venha o Senhor, o qual descobrirá o que há de mais secreto nos corações.

Oh! Quanto os juízos temerários desagradam a Deus! São temerários os juízos dos filhos dos homens, porque não são juízes uns dos outros, e, julgando, se arrogam o direito e o ofício de Nosso Senhor. São temerários, ainda, porque a principal malícia do pecado depende da malícia e do conselho do coração, que é para nós um segredo tenebroso. São, enfim, temerários, porque cada um tem bastante que fazer em julgar a si mesmo, sem se meter a julgar o seu próximo. Para não ser julgado, é tão necessário não julgar os outros como julgar a si mesmo, porque Nosso Senhor nos proíbe o primeiro e o apóstolo nos preceitua o segundo, dizendo:

Se nos julgarmos a nós mesmos, não seremos julgados.

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O servo desumano e o perdão das injúrias

Servo Descaridoso

21º Domingo depois de Pentecostes

Sic et Pater meus coelestis faciet vobis, si non remiseritis unusquisque fratri suo de cordibus vestris - “Assim vos tratará meu Pai celestial, se do íntimo dos vossos corações não perdoardes cada um a seu irmão” (Mt 18, 35)

Sumário. O servo descaridoso, a quem o dono perdoou muito e não quis apiedar-se do companheiro que lhe devia pouco, é uma imagem viva daqueles cristãos que não querem perdoar a seu inimigo. Meu irmão, não te creio culpado de tamanho delito; mas considera bem, não sejas do número dos que julgam com severidade os defeitos dos outros e exigem tolerância para os defeitos próprios e talvez maiores. Sendo assim, não tardes em emendar-te; senão, serás julgado com o mesmo rigor e condenado pelo Pai celestial.

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