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Tag: inferno

Da eternidade do Inferno

Alma condenada ao Inferno: sofrimento eterno

Et ibunt hi in supplicium aeternum - “Estes irão para o suplício eterno" (Mt 25, 46)

Sumário. A eternidade do inferno não é uma simples opinião, mas sim uma verdade de fé fundada no testemunho de Deus na Santa Escritura, na qual se diz repetidas vezes que os desgraçados pecadores, uma vez lançados naqueles abismos, serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos. Se alguém por um dia de divertimento se deixasse condenar a trinta anos de prisão, tê-lo-íamos por louco. Que maior loucura não seria a nossa, se por um momento de vil prazer nos condenássemos a queimar no fogo para sempre? A ficar privados para sempre da posse do soberano bem, que é Deus?

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A ressurreição dos corpos no dia do Juízo

Cristo triunfando sobre a morte e o inferno
Cristo triunfando sobre a morte e o inferno

Ecce mysterium vobis dico: Omnes quidem resurgemus, sed non omnes immutabimur - “Eis que vos digo um mistério: todos certamente ressuscitaremos, mas nem todos seremos mudados” (1 Cor 15, 51)

Sumário. Mortos todos os homens, a trombeta soará e todos ressuscitarão. Todos retomarão o mesmo corpo com que serviram a Deus nesta terra, ou o ofenderam. Que diferença haverá entre os corpos dos escolhidos e dos réprobos! Estes serão negros, horrendos e nauseabundos; aqueles serão alvos, belos e mais resplandecentes que o sol. Meu irmão, qual será a tua sorte nesse dia?... Se quisermos que o nosso corpo apareça dignamente ao lado dos Bem-aventurados, apliquemo-nos a mortificá-lo e a guardá-lo pela penitência, sujeito à alma.

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Do grande mal que é o desafeto de Deus

Quando ofendemos a Deus, tornamo-nos escravos do pecado; escravos de Lúcifer

Similiter autem odio sunt Deo impius et impietas eius - “O ímpio e a impiedade são igualmente odiosos a Deus” (Sb 14, 9)

Sumário. Considera quão grande é a ruína que traz consigo o pecado mortal. Faz-nos primeiro perder todos os merecimentos anteriormente adquiridos, por grandes e imensos que sejam. Além disso, de filho de Deus torna o homem escravo de Lúcifer; de amigo querido, inimigo sumamente odioso; de herdeiro do céu, um condenado ao inferno. Se os anjos pudessem chorar, chorariam de compaixão vendo a desgraça de uma alma que comete pecado mortal e perde a graça de Deus. E nós ficaremos indiferentes?

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Incerteza da hora da morte

Árvore Seca

Confira as importantes advertências de Santo Afonso para bem aproveitar esta obra!

CONSIDERAÇÃO V

Estote parati, quia qua hora non putatis, Filius hominis veniet - "Estai prevenidos, porque na hora em que menos pensais virá o Filho do Homem" (Hb 9, 27)

PONTO I

É certíssimo que todos devemos morrer, mas não sabemos quando. "Nada há mais certo que a morte. - diz Idiota - porém nada mais incerto que a hora da morte." Meu irmão, estão fixados ano, mês, dia, hora e momento em que terás que deixar este mundo e entrar na eternidade; porém nós o ignoramos. Nosso Senhor Jesus Cristo, a fim de estarmos sempre bem preparados, nos disse que a morte virá como um ladrão, oculto e de noite (1Ts 5, 2). Outras vezes nos exorta a que estejamos vigilantes, porque, quando menos o esperamos, virá Ele a julgar-nos (Lc 12, 40). Disse São Gregório que Deus nos oculta, para nosso bem, a hora da morte, a fim de que estejamos sempre preparados para morrer. Disse São Bernardo: a morte pode levar-nos em qualquer momento e em qualquer lugar; por isso, se queremos morrer bem e salvar-nos, é preciso que a estejamos esperando em qualquer tempo ou lugar. Ninguém ignora que deve morrer; mas o mal está em que muitos veem a morte a tamanha distância que a perdem de vista. Mesmo os anciãos mais decrépitos e as pessoas mais enfermas não deixam de alimentar a ilusão de que hão de viver mais três ou quatro anos. Eu, porém, digo o contrário: Devemos considerar quantas mortes repentinas vemos em nossos dias. Uns morrem caminhando, outros sentados, outros dormindo em seu leito. É certo que nenhum deles julgava morrer tão subitamente, no dia em que morreu. Afirmo, ademais, que de quantos no decorrer deste ano morreram em sua própria cama, e não de repente, nenhum deles imaginava que devia acabar sua vida neste ano. São poucas as mortes que não chegam inesperadas.

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Não se perdoa a todos igual número de pecados

Não perca seu tempo em adiar a Confissão de teus pecados!

Omnia in mensura et numero et pondere disposuisti - “Dispuseste todas as coisas com medida e conto e peso” (Sb 2, 21)

Sumário. Apesar de ser infinita a misericórdia de Deus, não perdoa todavia a todos um número igual de pecados. A um perdoa cem pecados, a outro mil; aquele outro, porém, será condenado ao inferno depois do segundo pecado. E quantos não há a quem Deus condenou logo depois do primeiro pecado? Quando, pois, o demônio nos tenta a pecar mais uma vez, digamos: Quem sabe, se depois terei tempo para confessar bem?... Quem sabe se este novo pecado não completa o número, e então serei abandonado por Deus e perdido para sempre?

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Pena de dano que os réprobos sofrem no inferno

Vazio, abandono

Derelinquam eum, et abscondam faciem meam ab eo... invenient eum omnia mala - “Eu o deixarei, e esconderei dele meu rosto... todos os males virão sobre ele” (Dt 31, 17)

Sumário. Não são as trevas, a infecção, os gritos, o fogo, que constituem o inferno; o que faz o inferno é a dor de ter perdido a Deus e de não O poder amar. Aparta-te (dirá o Juiz à alma na sentença final), aparta-te de mim; não te quero mais ver. Tu não mais serás minha, nem eu serei nunca mais teu. Ó separação amarga!... Quem sabe, meu irmão, se esta pena tão terrível não nos está reservada também? Fascinados como estamos pelos bens terrestres, não a compreendemos agora, mas experimenta-la-íamos, se um dia tivéssemos a desgraça de nos perder.

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O abandono de Jesus sobre a Cruz e a pena de dano no inferno

Face de Cristo Crucificado

Sustinui qui simul contristaretur, et non fuit, et qui consolaretur, et non inveni - “Esperei se algum se entristecia comigo, e não houve ninguém; esperei se alguém me consolava, e não achei” (Sl 68, 21)

Sumário. O que mais atormentou Jesus, pregado na cruz, foi o abandono completo em que se viu. Não achando na terra quem o console, levanta os olhos para o Pai Celestial. Este, porém, vendo-o carregado dos nossos pecados, recusa-se a dar-lhe alívio e deixa-o morrer sem consolo. O Senhor quis padecer um abandono tão cruel, para nos livrar de outro abandono mais cruel ainda, qual é a pena de dano no inferno. Contudo, quão poucos são os que cuidam em render-Lhe graças, e em retribuir-lhe o seu amor!

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Remorso do condenado: Eu me condenei por um nada

Remorso

Gustans gustavi paululum mellis, et ecce morior - “Tomei um pouco de mel, e por isso morro” (1 Rs 14, 43)

Sumário. A consciência roerá o coração dos réprobos por muitos remorsos; mas um dos que mais o atormentarão, será a lembrança de que se perdeu por um nada. Oh! que rugidos soltará o condenado, pensando que por algumas satisfações momentâneas e envenenadas, renunciou a um reino de eterna felicidade, e está condenado a arder para sempre naqueles abismos!… Meu irmão, reflete bem que também hás de sentir um dia o mesmo desespero, se não te aproveitares agora da divina misericórdia, e lembra-te mais uma vez de que para te assegurar a eternidade nenhuma providência é demasiada.

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A sentença da alma culpada no juízo particular

Juízo Particular

Discedite a me, maledicti, in ignem aeternum, qui paratus est diabolô et angelis eius - “Apartai-vos de mim, malditos para o fogo eterno, que está aparelhado para o diabo e os seus anjos” (Mt 25, 41)

Sumário. Desgraçada da alma cuja vida no juízo não for achada conforme à de Jesus Cristo! Sem demora, o divino Juiz pronunciará contra ela a sentença de condenação eterna – Aparta-te de mim, maldita, para ires arder eternamente no fogo. Meu irmão, agora vivemos em segurança e com indiferença ouvimos falar do juízo; mas quantos há que assim viveram e agora estão no inferno! E quem nos assegura que o mesmo não sucederá conosco? Se a morte nos surpreendesse na primeira noite, qual seria a nossa sentença?

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A pena dos sentidos no inferno

The Last Judgement, Hell (Fra Angelico, 1431)
The Last Judgement, Hell (Fra Angelico, 1431)

Quantum glorificavit se et in deliciis fuit, tantum date illi tormentum et luctum - “Quanto se glorificou e esteve em delícias, tanto lhe dai de tormento e pranto” (Ap 18, 7)

Sumário. É com razão que o inferno é chamado um lugar de tormentos, porque ali todos os sentidos e todas as faculdades do condenado terão o seu tormento próprio; e quanto mais tiver ofendido a Deus com algum dos sentidos, tanto mais terá de sofrer nesse sentido. Meu irmão, vê se a vida que levas te inspira confiança de não caberes naquele abismo. Quantos cristãos meditaram no inferno como tu, mas, porque não quiseram romper com o pecado e abusaram da divina misericórdia, estão agora queimando ali para sempre!

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