A vida de Nosso Senhor Jesus Cristo foi a santidade encarnada, a tal ponto que seus inimigos os mais terríveis não lhe puderam exprobar um só defeito. Ele perguntou de fronte erguida a seus inimigos: “Quem de vós me arguirá de pecado?” (Jo 8, 46). E todos lhe escutaram a pergunta sem dizer uma palavra. É natural que a Igreja, que teve um santo Fundador, também seja santa. É natural que se deva aplicar, palavra por palavra, à verdadeira Igreja de Cristo, o elogio entusiasta pronunciado por São Paulo a respeito da Igreja:
“Cristo amou a Igreja e entregou-se a si próprio por ela, afim de santifica-la depois de havê-la purificado na agua batismal, para fazê-la surgir diante de si, gloriosa, sem macula, sem ruga, sem anda de semelhantes, porém santa e imaculada” (Ef 5, 25-27).Consoante as palavras do apóstolo, a Igreja de Cristo deve ser “santa”. Eis-nos, pois, em presença da questão: saber se as palavras de São Paulo convém à Igreja Católica. Na nossa última instrução ocupamo-nos da primeira marca da verdadeira Igreja de Cristo: a unidade. Nesta agora, estudaremos a segunda, e perguntaremos: