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Tag: expiação

Excelência da Virtude da Penitência

Meditação para a Décima Quinta Terça-feira depois de Pentecostes. Excelência da Virtude da Penitência

Meditação para a Décima Quinta Terça-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Consideraremos na nossa oração: 1.º A excelência da virtude da penitência; 2.° As vantagens que os verdadeiros penitentes tiram das suas quedas. — Tomaremos a resolução: 1.° De examinarmos, depois de cada obra, os defeitos que tem, e de os repararmos fazendo melhor a obra seguinte; 2.° De aceitarmos de boamente e por penitência todas as tribulações que sobrevierem durante o dia. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Evangelho:

"Fazei frutos dignos de penitência" - Facite fructus dignos paenitentiae (Lc 3, 8)

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Necessidade da Penitência

Meditação para a Décima Quinta Segunda-feira depois de Pentecostes. Necessidade da Penitência

Meditação para a Décima Quinta Segunda-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Depois de termos feito consistir na humildade cristã a base de todas as virtudes, assentaremos sobre esta base os primeiros elementos do edifício, que são a penitência e a mortificação, a que os santos chamam virtudes próprias da vida purgativa, porque tem por fim purificar a alma dos vícios passados e das más tendências futuras. Veremos portanto: 1.º A necessidade da penitência; 2.° A sua urgência. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De oferecermos todas as nossas obras a Deus em expiação e penitência das nossas culpas passadas; 2.° De aceitarmos de bom grado com o mesmo intuito todos os trabalhos e desgostos que nos sobrevierem durante o dia. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Nosso Senhor:

"Se não fizerdes penitência, todos perecereis" - Si paenitentiam non egeritis, omnes similiter peribitis (Lc 13, 5)

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A Missa, culto de Expiação

Meditação para a Terceira Quinta-feira depois de Pentecostes. A Missa, culto de Expiação

Meditação para a Terceira Quinta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Consideraremos que a Missa é não só um sacrifício latrêutico e eucarístico, mas também um sacrifício expiatório; e que por este título ela é: 1.° Uma completa reparação da ofensa que o pecado faz a Deus; 2.° Uma satisfação superabundante pelas dívidas da Igreja padecente e militante. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos renovarmos no espírito de penitência, e de aceitarmos de boa vontade, neste intuito, todas as penalidades da vida; 2.° De sermos sensíveis à ofensa de Deus, de a repararmos com atos de amor e de contrição, e fazermos o que pudermos pela conversão dos pecadores. O nosso ramalhete espiritual será a suplica de Joel:

"Perdoai, Senhor, perdoai ao nosso povo, e aplacai a Vossa ira contra nós" - Pasce, Domine, pasce populo tuo, ne in aeternum irascaris nobis (Jl 2, 17)

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A Penitência na Via da Infância Espiritual

Meditação para o Dia 27 de Setembro

A penitência, na via da infância, não contém as macerações e prodígios de mortificação, mais admiráveis que imitáveis, dos grandes anacoretas e grandes santos penitentes. Não. É simples, oculta e, por isso mesmo, heroica. Escreve Teresa, na História de uma alma:

“Longe de me querer assemelhar às belas almas que, desde a infância, praticam toda espécie de macerações, fiz consistir as minhas penitências, unicamente, em quebrar a minha vontade, reter uma palavra de réplica, prestar pequenos serviços em torno de mim, sem lhes dar importância, e mil outras coisas do mesmo gênero" (1)

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Exercício de Mortificação Exterior

Parte III Capítulo XXIII

Afirmam os naturalistas que, escrevendo-se uma palavra numa amêndoa ainda intacta e fechando-a de novo, cuidadosamente, em sua casca, uma vez lançada em terra, todos os frutos que daí nascem trazem escrita essa mesma palavra. Quanto a mim, Filotéia, nunca aprovei o método de certas pessoas que, para reformarem o homem, começam pelo exterior: pelo semblante, pelos vestidos e pelos cabelos. Parece-me, ao contrário, que se deva começar pelo interior.

Convertei-vos a mim, diz Nosso Senhor, de todo o vosso coração. Meu filho, dá-me o teu coração.

E, de fato, o coração é a fonte das ações e são estas exatamente qual é o coração. O divino Esposo, convidando a alma para uma perfeita união, lhe diz:

Põe-me como um selo sobre o teu coração e sobre o teu braço.

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O Sofrimento do Purgatório

Sofrimento e Penas do Purgatório

Sofrimento Terrível

Meditação para o dia 06 de Novembro

Exclamava Jó, o profeta, e com ele repetem as santas almas do purgatório: Miseremini mei! Saltem vos amici mei, quia manus Domini tetigit me! — Tende compaixão de mim! Tende compaixão de mim! Ao menos vós que sois meus amigos, porque a mão de Deus me feriu! Sim, a Justiça de Deus fere as benditas almas para as purificar e santificar e torná-las dignas do esplendor da glória celeste e da visão de Deus. E que sofrimentos incríveis padecem elas! Que fogo devorador! Fogo que acrisola o ouro e prepara os eleitos para a visão divina, a glória eterna! Sofrer é a condição das almas do purgatório. Pertencem elas à Igreja Padecente. Desde que o pecado entrou no mundo, só pela cruz Jesus nos salvou, e só pelo fogo do sofrimento chegamos ao céu. O purgatório foi chamado o oitavo sacramento do fogo. Sacramento da misericórdia na outra vida. As almas do purgatório, diz o Pe. Faber, estão num estado de sofrimento que a nada se pode comparar e nem se pode fazer uma ideia. Segundo Santo Tomás e Santo Agostinho, quanto ao sofrimento, as penas do purgatório são análogas às do inferno.

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