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Tag: escravidão

Escravidão do pecado

Escravidão do pecado, Tesouros de Cornélio à Lápide

O pecado faz-nos escravos

Escutai aquilo que diz o mesmo Jesus Cristo: Em verdade, em verdade, Eu vos digo, todo aquele que peca, é escravo do pecado: Amen, amen dico vobis, quia omnis qui facitpeccatum, servus estpeccati (Jo 8, 34). Ó miserável servidão!, exclama Santo Agostinho; o escravo de um homem, cansado dos duros tratamentos de seu dono, pode algumas vezes achar repouso na fuga; porém, o escravo do pecado, onde poderá ocultar-se? Em qualquer parte onde se esconda, faz-se traição a si mesmo. A má consciência não pode fugir de si mesma, não há lugar onde possa ir para ser livre; persegue-se, ou melhor, sempre está ali; porque o pecado está em seu interior[1]. Prometem-se a liberdade, diz o Apóstolo São Pedro, quando, de fato, eles mesmos tornam-se escravos da corrupção; pois quem é vencido por outro, deste mesmo vencedor toma-se escravo: Libertatem illis promittentes, cum ipsi servi sint corruptionis; a quo enim quis superatus est, hujus et servus est (2 Pd 2, 19).

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A liberdade para a qual Cristo nos libertou

Dom Henrique Soares da Costa

Meditação XXVII - sábado da IV semana da Quaresma

Por Dom Henrique Soares da Costa

Reze o Salmo 118/119, 41-48:
41Desça sobre mim, SENHOR, a tua bondade; salva-me, segundo a tua promessa! 42Darei, então, resposta aos que me insultam, porque confio na tua palavra. 43Não me tires da boca a palavra da verdade, porque pus a minha esperança nas tuas sentenças. 44Assim, cumprirei continuamente a tua lei, para todo o sempre. 45Andarei seguro no meu caminho, porque busquei as tuas instruções. 46Diante dos reis falarei dos teus preceitos e ninguém me há-de envergonhar. 47Deleito-me nos teus mandamentos, que muito amo. 48Levanto as mãos para os teus mandamentos e meditarei nas tuas leis.
Leitura da Epístola de São Paulo aos Gálatas 5, 1-12:
1Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes, e não vos sujeiteis outra vez ao jugo da escravidão. 2Reparai, sou eu, Paulo, que vo-lo digo: se vos circuncidardes, Cristo de nada vos servirá. 3Uma vez mais o atesto a todo o homem que se circuncida: fica obrigado a cumprir toda a Lei. 4Tornastes-vos uns estranhos para Cristo, vós os que pretendeis ser justificados pela Lei; abandonastes a graça. 5Porque nós, é em virtude da fé, pelo Espírito, que aguardamos a justiça que esperamos. 6Pois, em Cristo, nem a circuncisão vale alguma coisa, nem a incircuncisão, mas sim a fé que actua pelo amor. 7Corríeis bem. Quem foi que vos deteve, impedindo-vos de obedecer à verdade? 8Uma persuasão assim não vem daquele que vos chama. 9Um pouco de fermento faz fermentar toda a massa. 10Eu, a respeito de vós, tenho confiança no Senhor, de que de maneira nenhuma ireis pensar de outro modo. Mas quem vos perturba sofrerá a condenação, seja ele quem for. 11Quanto a mim, irmãos, se eu ainda prego a circuncisão, porque sou ainda perseguido? 12Acabou-se, portanto, o escândalo da cruz. Aqueles que vos inquietam, o que eles deviam era castrar-se.

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Desprendimento

Capítulo 7. Desprendimento - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen PARECE banal e insípida a vida para muita gente. Admiram-se por que não progridem ou se desenvolvem, por que não se aperfeiçoam ou aprendem. Julgam ter caído em marasmo e gostariam de saber como sair dele. É simples a resposta a este problema, embora a sua aplicação não seja fácil. É de desprendimento que tais homens e tais mulheres precisam. O desprendimento é uma questão de quebrar todos os laços que nos prendem à terra, permitindo assim que a nossa alma voe livre para Deus. Somos como balões. E podemos estar presos à terra tanto por cabos de aço, como por débeis fios de teias de aranha; mas, se não são cortados, nunca estaremos livres da prisão das bagatelas, que, cá em baixo, nos prendem e escravizam.

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O Inimigo Infernal

Meditação para o Dia 25 de Setembro

1. "E logo que saltou em terra, veio ter com Ele um homem que estava possuído do demônio havia já muito tempo, e não vestia roupa alguma, nem habitava em casa, senão nos sepulcros"... "gritando e ferindo-se com pedras". Assim é que o demônio trata os homens; mas, não obstante isso, sujeitam-se-lhe pelo pecado. O pecado despe a veste da inocência; prende a alma, vulnera-a; profana o sangue de Jesus, afronta a Deus e leva ao inferno. Quantas vezes, cego por uma paixão ou extremamente leviano, não preferiste todos estes males ao amor de teu Deus!

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