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Tag: consolações

Sobre a Aparição de Jesus a sua Mãe depois de ressuscitado

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Alegria de Maria vendo seu Filho ressuscitado

Consideremos o Salvador saindo do sepulcro, vencedor da morte e do inferno. Ainda que não consta expressamente do Evangelho, podemos contudo piamente crer que Sua divina Mãe foi a primeira pessoa a quem Jesus se mostrou neste estado glorioso. O respeito que tributava a esta augusta Mãe, o amor que lhe consagrava, a ternura de Maria para com seu divino Filho pareciam pedir tão honrosa distinção. Mais do que ninguém havia ela tomado parte nas dores da Sua Paixão; era justo, pois, que fosse a primeira que participasse da alegria do seu triunfo. Deste modo proporciona Deus os seus favores e consolações aos trabalhos que por Ele sofremos. Amemos o Salvador, compadeçamo-nos de Suas dores, levemos a Sua cruz, sigamo-lO até ao Calvário, e seremos como a Santíssima Virgem participantes da Sua alegria e triunfo.

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Securas e Esterilidades Espirituais

Parte IV Capítulo XIV

Esse tempo tão belo e agradável não durará muito, Filotéia; perderás tanto, às vezes, o gosto e o sentimento da devoção, que tua alma se parecerá com uma terra deserta e estéril, onde não verás nem um caminho, nem uma vereda para ir a Deus e onde as águas salutares da graça não correrão mais para a regar no tempo da seca, o que a tornará árida e desolará completamente. Ah! Bem digna de compaixão é a alma neste estado, sobretudo se o mal é violento; porque então ela se nutre de lágrimas, como David, dia e noite, enquanto o inimigo lhe diz por escárnio, para a levar ao desespero:

Ah! Miserável, onde está teu Deus? Por que caminho o poderás achar? Quem te poderá dar jamais as alegrias da graça?

Que farás, nesse tempo, Filotéia? Vai à fonte do mal. Muitas vezes essas esterilidades e securas se originam de nós mesmos.

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As Consolações Espirituais e Sensíveis e Como nos Devemos Portar Nelas

Parte IV Capítulo XIII

Deus só conserva a existência deste grande mundo por uma contínua alternativa de dias e noites, de estações que se vão sucedendo umas às outras e de diferentes tempos de chuvas e de secas, dum ar tranquilo e sereno e de vendavais e tempestades, de modo que quase não há um dia igual ao outro: admirável variedade, que tanto contribui para a beleza do universo! O mesmo se passa no homem, que, na expressão dos antigos, é um mundo abreviado. Nunca ele está no mesmo estado e sua vida passa sobre a terra como as águas de um rio, numa continua variação de momentos, que ora o levantam a grandes esperanças, ora o abatem ao temor, já o inclinam à direita com a consolação, já à esquerda com a tristeza, de sorte que nunca um de nossos dias, nem mesmo uma hora sequer é inteiramente igual à outra.

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