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Tag: almas do purgatório

O Purgatório, a Razão e o Coração

Anjo do Senhor libertando uma alma do Purgatório

Razões do Purgatório

Meditação para o dia 05 de Novembro

Qual a razão de ser do purgatório? É o pecado. É o obstáculo que impede a alma de entrar no céu sem estar purificada e digna da visão beatífica. O pecado mortal leva ao inferno. Separa para sempre a alma de Deus. Entretanto, veio o perdão pela infinita misericórdia e o pecador arrependido muda de vida e não mais volta aos seus desvarios. Todavia, não fez a devida penitência, não reparou o seu crime neste mundo por uma penitência. Fica-lhe ainda uma dívida a pagar à Divina Justiça. O pobre pecador culpado de muitas faltas veniais passa desta para outra vida, vai prestar contas a Deus. Aquele Deus de todo santidade, o Santo por excelência, a Justiça mesma, não quer condenar a quem já perdoou, não há de perder quem, embora manchado de leves culpas, de muitas imperfeições, não é todavia inimigo de Deus. Que há de fazer? Levá-lo para o céu, onde nada pode entrar manchado? Impossível! Seria ter uma noção errada da santidade e da infinita pureza de Deus, admitir este absurdo. Condenar às penas eternas quem, embora tivesse pecado, não chegou à culpa mortal e não se separou do Senhor porque não perdeu o estado de graça? Então para onde irá a alma assim manchada e não de todo santa e perfeita para o céu? Eis a razão a nos dizer: há de existir uma purificação além desta vida entre as duas eternidades, um purgatório que nos livre do inferno e que seja o vestíbulo do paraíso, uma expiação necessária para as almas. Pode-se ir para o purgatório por três motivos: primeira, pelos pecados veniais não remidos ou perdoados neste mundo; segundo, pelas inclinações viciosas deixadas em nossa alma pelo hábito do pecado; terceiro, pela pena temporal devida a todo pecado mortal ou venial cometido depois do batismo e não expiado ou expiado insuficientemente nesta vida.

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O Purgatório

Almas do Purgatório, mosaico

A Justiça e a Misericórdia

Meditação para o dia 04 de Novembro

Existe o purgatório, isto é, um lugar de expiação onde se purificam as almas para a visão beatifica. Quem é digno de subir à Montanha Santa? Quis ascendit in montem Domini? Quanta santidade e pureza de vida exige o Senhor dos que há de admitir à Sua presença, à presença daquele Deus três vezes Santo, ante o qual os serafins cobrem as faces com suas asas e os céus repetem: Sanctus, Sanctus, Sanctus — Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos! A pobre criatura humana tão miserável nem sempre, ao deixar a terra, é bastante pura e santa e merece a presença do Senhor, a visão beatífica. E também como há de ser condenada às chamas eternas a alma que, embora não tivesse pago a dívida dos seus enormes pecados na penitência desta vida, não é todavia merecedora do castigo eterno? Há de entrar no céu? Não. Lá só se encontram os santos e os puros de coração. E que pureza angélica requer a divina Justiça para o céu!

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Depois da Morte…

Cemitério de São Patrício, em Londres
Cemitério de São Patrício, em Londres (St. Patrick's Cemetery)

Com a morte tudo se acaba?

Meditação para o dia 03 de Novembro

Sim, é verdade, com a morte tudo se acaba. Lá se vão as riquezas, as honras, o luxo, as glórias terrenas e até nosso pobre corpo tão miserável se transforma num monturo asqueroso e horrível. Vamos ao pó donde viemos. Tu és pó e em pó te hás de tornar. Seremos quanto ao corpo, nada, pó, um punhado de lodo. Todavia, temos uma alma imortal, criada à imagem e semelhança de Deus, e esta não se acaba. É espiritual. Separa-se do corpo que ela vivificou, mas não morre. A morte não é mais do que a separação da alma do corpo. Então nem tudo se acaba na morte. Fica o principal, a alma. Fica tudo — uma alma remida pelo Sangue de um Deus. Não somos um bruto que nasce, cresce, morre e desaparece num monturo para sempre. Um amigo de Sócrates, o célebre filósofo grego condenado à morte, perguntou-lhe antes que o veneno da cicuta arrebatasse a preciosa vida:

— Tem algum deseja para que o cumpramos? Porventura alguma disposição sobre o enterro?

— Que querem? Meu amigo, pensam então em me sepultar? Podem enterrar meu corpo, mas a mim não poderão sepultar.

Resposta de um pagão consciente da sua imortalidade.

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O Dia dos Mortos

Dia dos Fiéis Defuntos
Dia dos Fiéis Defuntos, pintura de William Adolphe Bougereau (1825-1905)

Dia de Finados: os Fiéis Defuntos

Meditação para o dia 02 de Novembro

É o dia dos fiéis defuntos em toda Igreja. Uma lembrança dos que já passaram e dormem o sono da paz. Qui dormiunt in somno pacis. Toda a Liturgia recorda o dogma do purgatório e pede-nos orações pelos nossos mortos. A Igreja se cobre de luto e os sacerdotes podem, neste dia, celebrar três vezes o Santo Sacrifício. As multidões afluem aos cemitérios. É a lembrança de nossos mortos despertada. Avivam-se as saudades. Finados! Dia dos mortos! Lembramo-nos deles apenas com algumas flores e umas lágrimas que com o tempo se vão estancando, ou procuramos sufragar-lhes as pobres almas que talvez ainda estejam sofrendo no purgatório? Este dia nos foi dado pela Igreja, não para as pompas e manifestações de um sentimentalismo estéril, mas para sufrágio dos mortos. Como se esquecem disto muitos cristãos! Multidões que enchem os cemitérios, sorrindo e até brincando muitas vezes, sem orações, sem um pensamento sobrenatural dos mortos! Santifiquemos este dia. Seja, sim, o dia da nossa saudade, mas principalmente seja o do nosso sufrágio.

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Dia de Finados

Meditação para o Dia 02 de Novembro

1. A infinita justiça e a incompreensível pureza de Deus não admitem no céu nada que não seja perfeitamente puro. As almas do purgatório sofrem males terríveis. Querendo arremessar-se a Deus, qual flecha ao alvo, são sempre repelidas, crescendo-lhes a saudade infinita que sentem sem cessar. Sofrem, além disto, penas que excedem as maiores desta vida. Acham-se entre estas almas talvez parentes teus, que com as outras bradam:

"Compadecei-vos, ao menos vós outros que sois meus amigos, porque a mão do Senhor me feriu"

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O Mês das Almas

Novembro: Mês das Almas do Purgatório

Meditação para o dia 01 de Novembro

Novembro é o mês consagrado pela nossa devoção ao sufrágio das almas do purgatório. Ainda estamos no Mês do Rosário, porque S. S. Leão XIII, quando estendeu a toda Igreja o Mês do Rosário, quis que a rainha das devoções a Maria fosse compreendida na devoção dos fiéis como a devoção que une as três Igrejas. Vai o Mês do Rosário até 2 de Novembro, para que o tesouro da rainha das devoções marianas possa beneficiar a Igreja padecente. Novembro é dedicado ao culto dos mortos, à devoção às almas do purgatório. De primeiro a trinta deste mês, vamos relembrar nossos deveres de justiça e de caridade para com nossos defuntos, vamos sufragar-lhes as pobres almas que estão sofrendo no purgatório. Como é bela e utilíssima esta devoção! Nos dois primeiros dias, unidos à Mãe Santíssima do Rosário, comecemos devota e fervorosamente o Mês das Almas. Mês da saudade e mês do sufrágio. A Igreja nos dá cada ano alguns meses destinados a incentivar algumas devoções: Março, o mês do querido Patriarca São José; Maio, o belo mês de Maria. Cantamos o louvor de Nossa Senhora e estimulamos nosso amor e devoção à Mãe de Deus e nossa Mãe. Junho traz-nos a piedade do Coração Santíssimo de Jesus. É o mês do fervor, do amor d’Aquele Coração que tanto amou os homens, mês de reparação. Outubro, o belo mês do Rosário pelo qual a Igreja quer incentivar nos fiéis zelo e amor pela rainha das devoções a Maria. Finalmente, aí vem Novembro, o mês das Almas. Porque em Novembro? Outubro veio a ser o mês do Rosário porque nele está a festa da Virgem do Rosário. Em Novembro temos a festa da Comunhão dos Santos — e o dias dos mortos. Que mês seria mais próprio para o mês dos mortos, o mês das almas do purgatório?

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Maria Santíssima socorre os seus devotos no Purgatório

Nossa Senhora do Monte Carmelo e as Almas Santas do Purgatório

Gyrum coeli circuivi sola, et profundum abyssi penetravi - “Eu só rodeei o giro do céu, e penetrei a profundidade do abismo" (Eclo 24, 8)

Sumário. Felizes de nós se formos devotos da Santíssima Virgem! Ela não só nos socorrerá na nossa vida, mas também depois da morte, aliviando-nos e mesmo livrando-nos do purgatório. Oh, quantas almas subiram diretamente ao céu pela intercessão de Maria! Procuremos, pois, crescer sempre no amor desta querida Mãe, e aos outros obséquios que em sua honra praticamos, ajuntemos mais este: de orar pelas almas que penam no purgatório, porque, sendo elas esposas de Jesus Cristo, são também filhas de Maria.

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A multidão faminta e as almas do purgatório

Multiplicaçãoo dos Pães e Peixes

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Primeira Meditação para o 4º Domingo da Quaresma

Unde ememus panes ut manducent hi? - “Onde compraremos pães para que estes comam?” (Jo 6, 5)

Sumário. A tenra compaixão que moveu o Senhor a multiplicar os pães para dar de comer à multidão que o seguia, deve mover-nos a socorrer as almas do purgatório, que são muito mais numerosas e muito mais famintas de seu alimento espiritual, que é Deus. O meio principal de que devemos usar para lhes levar socorro é a santíssima Eucaristia. Em sufrágio dessas almas, visitemos frequentemente a Jesus sacramentado; aproximemo-nos da mesa da comunhão, e, se não podemos mandar celebrar missas, ouçamos ao menos todas as que as nossas ocupações nos permitam ouvir.

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