“Ai! Depressa! Onde está o amoníaco?!”Jorge era que cuidava da farmácia portátil. Francisco, que soltara tais gritos, tivera a desgraça de ser picado por uma abelhinha, justamente na ponta do nariz. Por isso, aquele barulho infernal. De nariz inchado saltava e pulava, enquanto segurava na mão o atrevido inseto morto.
“Veja só, que animal estúpido é a abelha, enquanto age tão inteligentemente em outras coisas”, começou o professor, quando amoníaco tinha aliviado um pouco as dores do rapaz. "Tola foi ela, quando lhe aplicou a ferroada, não sabia que o ferrão havia de quebrar e, com isso, estava condenada à morte. Sabem que a mesma abelha, em outros assuntos, por exemplo, na alta matemática, é mais versada do que muito bacharel?” “Na matemática? A abelha e matemática? Como pode rimar isso?” “Sentem-se, e ouçam”