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Os Vasos Sagrados

Os Vasos Sagrados

Capítulo XVI

O sacerdote, ao dirigir-se para o altar, leva nas mãos os objetos que servem no Santo Sacrifício. Estes igualmente têm cada um a sua significação mística. Os principais vasos sagrados usados no serviço divino são os seguintes: o cálice, a patena, o cibório ou píxide, e o ostensório ou custodia. O cálice é de todos o mais importante, porque é nele que o vinho se transforma no Sangue de Jesus Cristo. É impossível saber ao certo a matéria e a forma dos vasos de que se serviram Jesus e os Apóstolos na Última Ceia.

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Regras que devemos observar nas Visitas

Meditação para a Nona Sexta-feira depois de Pentecostes. Regras que devemos observar nas Visitas

Meditação para a Nona Sexta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Continuaremos a meditar sobre as visitas, e estudaremos as regras que devem observar-se antes delas, durante elas e depois delas. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De fazermos todas as nossas visitas com um espírito cristão, com o fim de agradar só a Deus; 2.° De nelas nos guardarmos de dizer ou fazer coisa alguma que cheire a espírito do mundo. Conservaremos como ramalhete espiritual a palavra, com que Nosso Senhor nos diz o objeto de sua visita a este mundo:

"Vim para terem vida, e para a terem em maior abundância" - Veni ut vitam habeant, et abundantius habeant (Jo 10, 10)

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O Sacerdote e os Paramentos

O Sacerdote e os Paramentos

Capítulo XV

A corôa do sacerdote significa a corôa de espinhos que os soldados teceram e puseram na cabeça sacrossanta do Salvador.

Os Paramentos

Chega o sacerdote. Vem paramentado como ministro e representante do Filho de Deus. Cada uma das sagradas vestes representa um objeto ou circunstância da Paixão. O Amicto que o sacerdote coloca sobre a cabeça e sobre o pescoço, representa o véu com que os judeus vendaram os olhos de Jesus em casa de Caifás, dizendo-lhe, por escárnio:

«Profetiza, Cristo: quem foi que te bateu?»

Lembra-nos a cena horrível da soldadesca brutal a escarnecer o Filho de Deus.

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Perigo das Visitas

Meditação para a Nona Quinta-feira depois de Pentecostes. Perigo das Visitas

Meditação para a Nona Quinta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre as visitas que fazemos uns aos outros na sociedade, e estudaremos os seus três principais perigos: 1.° As intenções raras vezes são cristãs; 2.° Os pecados nelas são frequentes; 3.° Corre-se o perigo de perder nelas todo o espírito cristão. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não fazermos senão as visitas que exige o decoro; de as abreviarmos quanto possível, e de pormos a nossa felicidade na vida doméstica; 2.° De nos acautelarmos, nas visitas indispensáveis, dos perigos que provêm de frequentar a sociedade. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de um antigo filósofo:

"Todas as vezes que estive entre os homens, voltei menos homem" - Quoties inter homines fui, minor homo redii (Sêneca)

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Cerimônias da Missa

Cerimônias da Missa

Capítulo XIV

Jesus Instituiu o ato essencial do Sacrifício; a consagração. Aos Apóstolos e à Igreja deixou o cuidado de desenvolver e cercar das cerimônias rituais este ato tão simples mas tão sublime: a Consagração. Para fazer realçar a grandeza infinita, a indizível majestade do dom divino, a Igreja que tão bem conhece e atende as necessidades dos seus filhos, que não podem elevar-se à meditação dos mistérios sobrenaturais sem o auxílio das coisas sensíveis, estabeleceu ritos exteriores, relativos à majestade do Sacrifício e conformes às nossas necessidades. Assim determinou que certas partes da Missa fossem celebradas em voz baixa e outras em voz alta; empregou as cerimônias mais variadas, as bênçãos, o canto, o incenso, as luzes, os ornamentos sagrados e outras instituições semelhantes, sancionadas pela disciplina eclesiástica.

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Regras que devemos observar nas Conversações

Meditação para a Nona Quarta-feira depois de Pentecostes. Regras que devemos observar nas Conversações

Meditação para a Nona Quarta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos: 1.° Como devemos portar-nos para com as diversas classes de pessoas com quem temos de conversar; 2.° Qual deve ser o objeto mais ordinário das nossas conversações. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De antes querermos falar com os pobres, os simples e os pequenos, do que com os grandes; 2.° De intrometermos sempre nas nossas conversações alguma coisa que edifique ou utilize, e de nada dizermos que a virtude não aprove. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Espírito Santo:

"O sábio faz-se amável pelas suas palavras" - Sapiens in verbis seipsum amabilem facit (Ecl 20, 13)

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Os Templos Cristãos

Os Templos Cristãos

Capítulo XIII

Os Judeus tinham pelo seu Templo a mais profunda veneração. Vinham várias vezes no ano, das mais remotas regiões da Judeia, visitá-lo e adorar a Jeová, no Seu grande santuário. Com que alegria não o contemplavam, quando, ao cabo de trabalhosa jornada, avistavam de longe os seus muros e torres tão santos! Ainda hoje é coisa patética e comovente ouvir os lamentos com que os judeus choram a ruína da Cidade Santa e do seu Templo. Os devotos muçulmanos suspiram pelo dia em que possam visitar a sua Cidade Santa, Meca, berço de Maomé, onde se ergue a Caaba, santuário do islamismo. Empreendem longas viagens, por entre imensos perigos, com grandes despesas e fadigas, para entrarem, ao menos uma vez na vida, na grande Mesquita. Na Caaba nunca falam, nem cospem, nem olham para os lados e, para não voltarem as costas ao Santuário, saem a recuar. Mas não é só em Meca que dão provas desta reverente devoção; em todas as suas mesquitas mostram o mesmo respeito, mesma piedade. E nós, cristãos, como é que veneramos tão pouco os nossos templos santificados, não uma vez, mas sempre, pela presença verdadeira e constante do Grande Deus e onde, todos os dias, é celebrado o sacrossanto Sacrifício do Calvário, ao qual vêm assistir os Anjos do Céu?

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Defeitos e Virtudes das Conversações

Meditação para a Nona Terça-feira depois de Pentecostes. Defeitos e Virtudes das Conversações

Meditação para a Nona Terça-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos: 1.° Sobre os defeitos que devemos evitar; 2.° Sobre as virtudes que devemos praticar nas conversações. Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos resguardarmos desses defeitos, e de santificarmos as nossas conversações com as virtudes opostas; 2.° De nos lembrarmos durante a conversação, que Deus está presente, que ouve todas as nossas palavras, e nos obrigará a dar conta delas. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

"Sede santos em todas as vossas conversações" - In omni conversatione sancti sitis (1Pd 1, 15)

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Ouçamos a Missa todos os dias

Ouçamos a Missa todos os dias

Capítulo XII

Os minutos de cada dia em que assistimos aos santos Mistérios são mais preciosos que todos os outros. São verdadeiramente minutos privilegiados e tudo aquilo que então fazemos torna-se um tesouro para nós. As outras horas do dia comparadas a estes minutos não são senão vil metal ao lado do ouro mais puro; pois que todos os bens temporais têm infinitamente menos valor que uma só Missa. Oh! Se vós, Cristãos, refletísseis nisso como seríeis assíduos em assistir ao Santo Sacrifício! Quanto ganham durante meia hora, o camponês que cultiva o seu campo, ou a costureira dando pontos? Uns vinténs apenas. Insensatos, pois, se invocam os seus afazeres para fugirem à Missa! Por uma só Missa enriquecer-se-iam de tal forma que o ganho chegaria para comprarem o Céu, e sacrificam esta fortuna a um trabalho pago com duas ou três moedas de cobre! Digamos, porém, mais: beneficiariam por todos os lados, pois que, na sua liberalidade, Deus compensaria a meia hora de cada dia tirada ao trabalho tornando depois este mais proveitoso.

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Maneira de fazer as nossas Refeições Santamente

Meditação para a Nona Segunda-feira depois de Pentecostes. Maneira de fazer as nossas Refeições Santamente

Meditação para a Nona Segunda-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre o espírito de humildade e de mortificação com que devemos fazer as nossas refeições. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De dizer com exatidão e piedade as orações para antes e depois da comida; 2.º De fazer todas as nossas refeições com este espírito de devoção, de humildade e de mortificação. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

"Ou vós comis, ou bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" - Sive manducatis, sive bibitis, sive aliud quid facitis, omnia in gloriam Dei facite (1Cor 10, 31)

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