Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

Instruções

Instruções

Assuntos variados a respeito da fé católica como: doutrina, dúvidas, notícias, textos escolhidos, palavras do Papa e escritos dos Santos e muito mais!

Tu, alimento no caminho

Por Dom Henrique Soares da Costa Todos estamos a caminho, saibamos ou não, para o Horeb, para a Pátria, para a Cidade de Deus – encontrar o Senhor, viver na luz da Sua Face bendita, é o destino de todo ser humano que vem a este mundo. Estar a caminho – chamamos a isto de vida. Viver é caminhar, é peregrinar pelos tempos deste mundo. E tanta vez não se vê direito onde o caminho vai dar, tanta vez bate a solidão, a tristeza, a tremenda e apavorante falta de um sentido... Afinal, nesse caminho chamado vida há dia e há noite, há frio e há calor, há riso e há pranto...

Meditação para São Pedro e São Paulo

São Pedro e São Paulo Apóstolos
São Pedro e São Paulo Apóstolos
Por Dom Henrique Soares da Costa
“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.
Estas palavras que o Missal propõe como antífona de entrada desta solenidade, resumem admiravelmente o significado de São Pedro e São Paulo. A Igreja chama a ambos de “corifeus”, isto é líderes, chefes, colunas. E eles o são. Primeiramente, porque são apóstolos. Isto é, são testemunhas do Cristo morto e ressuscitado. Sua pregação plantou a Igreja, que vive do testemunho que eles deram. Pedro, discípulo da primeira hora, seguiu Jesus nos dias de Sua pregação, recebeu do Senhor o nome de Pedra e foi colocado à frente do colégio dos Doze e de todos os discípulos de Cristo. Generoso e ao mesmo tempo frágil, chegou a negar o Mestre e, após a Ressurreição, teve confirmada a missão de apascentar o rebanho de Cristo. Pregou o Evangelho e deu seu último testemunho em Roma, onde foi crucificado sob o Imperador Nero por volta do ano 64.

Várias ocupações, um único fim

Por Dom Henrique Soares da Costa
“As palavras de nosso Senhor Jesus Cristo nos advertem que, em meio à multiplicidade das ocupações deste mundo, devemos aspirar a um único fim. Aspiramos porque estamos a caminho e não em morada permanente; ainda em viagem e não na Pátria definitiva; ainda no tempo do desejo e não na posse plena. Mas devemos aspirar, sem preguiça e sem desânimo, a fim de podermos um dia chegar ao fim” (Do Sermão 103, de Santo Agostinho).
Meu caro Amigo, pense um pouco nestas belíssimas palavras do Doutor da Graça. Ele fala em multiplicidade das ocupações deste mundo e afirma que, no meio delas, somos movidos por aspirações. Aspiramos o tempo todo, a vida toda. No fundo, aspirar quer dizer desejar, ter saudade, sentir necessidade... Aspiramos...

Ele vem ao nosso encontro…

Por Dom Henrique Soares da Costa
"Ao cair da tarde, os discípulos desceram ao mar. Entraram na barca e foram em direção a Cafarnaum, do outro lado do mar. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles. Soprava um vento forte e o mar estava agitado. Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros, quando enxergaram Jesus, andando sobre as águas e aproximando-Se da barca. E ficaram com medo. Mas Jesus disse: “Sou eu. Não tenhais medo”. Quiseram, então, recolher Jesus na barca, mas imediatamente a barca chegou à margem para onde estavam indo" (Jo 6,16-21).
A tarde cai; a noite chega. O mar é profundo, o vento é forte, o mar está agitado. E lá vai a barca dos apóstolos, a barca da Igreja... Como hoje, nestes dias de noite e agitação...

A sentença da alma culpada no juízo particular

Juízo Particular

Discedite a me, maledicti, in ignem aeternum, qui paratus est diabolô et angelis eius - “Apartai-vos de mim, malditos para o fogo eterno, que está aparelhado para o diabo e os seus anjos” (Mt 25, 41)

Sumário. Desgraçada da alma cuja vida no juízo não for achada conforme à de Jesus Cristo! Sem demora, o divino Juiz pronunciará contra ela a sentença de condenação eterna – Aparta-te de mim, maldita, para ires arder eternamente no fogo. Meu irmão, agora vivemos em segurança e com indiferença ouvimos falar do juízo; mas quantos há que assim viveram e agora estão no inferno! E quem nos assegura que o mesmo não sucederá conosco? Se a morte nos surpreendesse na primeira noite, qual seria a nossa sentença?

Notas sobre a Eucaristia

Jesus Cristo, nosso Redentor (Pintura de Raúl Berzosa)
Jesus Cristo, nosso Redentor (Pintura de Raúl Berzosa)
Por Dom Henrique Soares da Costa A Eucaristia é o Sacramento por excelência. Nela está realmente presente como Vítima sacrifical ao Pai e de comunhão para nós não somente a graça, mas o próprio Autor da graça. De tal modo a sagrada Eucaristia é o Sacramento santíssimo que se pode afirmar que os demais sacramentos somente são sacramentos em relação com o Eucaristia. A palavra “eucaristia” significa “ação de graças". Na Celebração eucarística os cristãos fazem memorial da Páscoa de Cristo Jesus – síntese de toda a salvação que o Pai nos deu pelo Filho no Espírito -, tornando presente o mistério da entrega que Cristo fez de Si ao Pai para a salvação do mundo inteiro através da Sua paixão, morte, ressurreição, ascensão ao Céu e do dom do Espírito Santo. Assim, cada vez que se celebra a Eucaristia torna-se presente a nossa salvação.

Devoções das 9 primeiras sextas-feiras e dos 5 primeiros sábados

Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria

NOVE PRIMEIRAS SEXTAS-FEIRAS

A Grande promessa está contida na carta escrita em maio de 1688 por Santa Margarida Maria à Madre Saumaise:
“Em uma sexta-feira, durante a Santa Comunhão, Ele falou essas palavras para sua indigna serva, se não me engano: Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que amor todo-poderoso dele concederá, a todos aqueles que comungarem em nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas, a graça da penitência final; eles não morrerão na minha desgraça, nem sem receber os sacramentos e o meu divino Coração será o seu asilo seguro no último momento.”

Coração de Cristo, coração do mundo

Solenidade do Coração de Jesus Por Dom Henrique Soares da Costa No mês de junho o afeto do povo de Deus cultua de modo especial o Coração do Cristo Jesus. Na antropologia bíblica “coração” indica o interior do homem, a sede de seu caráter, de sua personalidade, ali onde nascem os pensamentos e sentimentos mais profundos. O coração é a sede das decisões do homem. Dizer “coração” é referir-se ao homem como ser que reflete e toma decisões com conhecimento de causa.

A Parábola do Fariseu e do Publicano

Parábola do Fariseu e do Publicano

Catequese do Santo Padre, o Papa Francisco

Quarta-feira 01 de Junho de 2016 Queridos irmãos e irmãs, bom dia! Quarta-feira passada ouvimos a parábola do juiz e da viúva, sobre a necessidade de rezar com perseverança. Hoje, com outra parábola, Jesus quer nos ensinar qual é a atitude correta para rezar e invocar a misericórdia do Pai; como se deve rezar; a atitude correta para rezar. É a parábola do fariseu e do publicano (cfr Lc 18, 9-14). Ambos os protagonistas vão ao templo para rezar, mas agem de modos muito diferentes, obtendo resultados opostos. O fariseu reza “estando de pé” (v.11), e usa muitas palavras. A sua é, sim, uma oração de agradecimento dirigida a Deus, mas na realidade é uma exposição dos próprios méritos, com sentido de superioridade para com os “outros homens”, qualificados como “ladrões, injustos, adúlteros”, como, por exemplo, – e aponta aquele outro que estava ali – “este publicano” (v. 11).

Exortação Amoris Laetitia: Alegria do Amor. Uma síntese de cada capítulo

Papa Francisco - Amoris Laetitia Publicada no dia 08 de Abril, a Exortação Apostólica Amores Laetitia - a Alegria do Amor - é um texto resultante dos dois Sínodos dos Bispos sobre a família, que ocorreram em 2014 e 2015. Esta Exortação do Papa Francisco que conta com mais de 300 parágrafos, dividido em nove capítulos, cita documentos papais, contributos de conferências episcopais e de várias personalidades, onde já nos primeiros 7 capítulos evidencia a plena consciência da complexidade do tema. Abaixo o resumo de cada um dos capítulos escritos pelo nosso Santo Padre:

Capítulo I. À luz da Palavra

No primeiro capítulo o Papa articula a sua reflexão a partir das Sagradas Escrituras, em particular, com uma meditação acerca do Salmo 128, característico da liturgia nupcial hebraica, assim como da cristã. A Bíblia "aparece cheia de famílias, gerações, histórias de amor e de crises familiares” (AL 8).